Como deveria me sentir?
Sou como o cravo, mas sem a rosa.
Sou fogo, mas sem o calor...
Tão pouco pude ser,
Mudei várias vezes...
E somente hoje pude saber.É como ser incompreendido.
É saber que logo serei esquecido.
Manifesto aqui, esse meu abismo.
Onde por hora, são apenas memórias...Então sou menor...
Poeta que saiu do pó.
Zelando por um dia,
Que pode não acontecer.
Sei disso muito bem...
Às vezes erro também,
Mas não me arrependo de nada que fiz.Me sinto culpado,
Mesmo sem ser acusado.
De tal feito,
Comigo carrego o legado.
Deveria ter aceitado ajuda,
Na madrugada escura,
Onde anjos vieram me acolher...Mas também, ou talvez não.
Queria mais, ter seu perdão.
Restaram apenas, eu e a solidão,
Que converto tudo em uma poesia.
Lágrimas convertidas nas linhas...O poço da minha alma transborda,
Com o vél do meu passado.
Tantos buracos nesse barco,
Fazendo eu, assim afundar.
Eu nado, nado, nado...
E nada acontece...
Fazendo me afogar nesse mar sem prece.
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Manifesto de um Poeta
PoetryDe uma terra onde tudo poderá crescer, a poesia veio a nascer...