Desembarcar nunca foi tão prazeroso quanto está sendo neste momento, mesmo com a movimentação agitada da saguão para pegar minhas malas de volta.
Eu me sinto aliviada por estar em solo italiano, porém, impaciente enquanto a esteira arrasta dezenas de malas etiquetadas dos passageiros.
— Eu deveria ter esperado até setembro pelo menos. — Grunhi baixo, insatisfeita com a lotação do ambiente.
É verão, alta temporada em Veneza.
Nunca se sabe o que eu realmente quero, ou o que eu sinto. Até então, estava aliviada por estar fora do maldito avião e, agora, estou prestes a deixar a maldita bagagem para trás, por mera falta de paciência.
Estou completamente arrependida nesse momento, eu deveria ter pego uma mala menor, daquelas que cabem nas cabines acima de nossas cabeças na aeronave, mas pensando bem, eu não iria trazer metade do que eu trouxe.
Exagerada?
Óbvio!
Eu jamais deixaria um look incrível no guarda roupa. Eu estou preparada para qualquer coisa que Veneza irá me proporcionar.
E pronto, já estou sorrindo, imaginando as coisas boas que vou vivenciar, os vinhos divinos, a culinária italiana de categoria e tudo isso ao lado de uma das pessoas que mais me proporciona conforto, segurança e amor.
Ao avistar minha mala, grande e exagerada, como eu sou, me lanço em cima dela na esteira, verificando a etiqueta para que não ocorra nenhum equívoco.
Vou arrastando ela até a saída do desembarque e, quando atravesso a porta, vejo ele com um grande cartaz branco anunciando "DEUSAS POR AQUI". Meu sorriso é tão largo que não consigo esconder tamanha felicidade, planejamos tanto minha vinda até aqui, foram longos meses de espera, e aqui estou eu.
Larguei minha mala e corri até seus braços, saltando em seu colo e entrelaçando as pernas em sua cintura. Ele me abraça e seu cheiro tão familiar invade minhas narinas, me fazendo sorrir feito boba.
— Eu senti sua falta. — Digo com emoção afagando em seu pescoço, e, como resposta, ele me aperta mais.
Ele também sente a minha, mas o conheço o suficiente para saber que até mesmo ele, com todo o seu dom nas palavras, está sem o que dizer agora. E eu entendo sua reação. Ele esperou tanto quanto eu e preparou tudo nos mínimos detalhes.
Abro meus olhos vagarosamente vendo as pessoas à nossa volta olharem curiosas, talvez estejam julgando, ou até mesmo se sentindo bem com a cena romântica que estamos proporcionando, mas eu não me importo, que se dane o que pensam, porque para mim, é tudo que importa, estar aqui, agora e com ele.
— Você está estonteante como sempre, meu amor. — Ele me põe no chão me analisando com um sorriso lindo.
— Eu estou horrível. Foram longas 13 horas dentro daquela porcaria. Meus pé estão me matando e minhas costas nem existem mais. — Ao final da minha reclamação, percebo que ele se aproxima e toma meus lábios com um selinho casto. Me tirando todo o estresse no mesmo instante. Senti falta desses lábios fartos.
— A cidade está cheia e quente. — Ele anuncia.
— Eu deveria ter comprado a passagem para setembro. — Suspirei desanimada.
— É alta temporada, amor. Julho é um verdadeiro inferno. — Foi sincero, mas ainda estava animado. — Você se acostuma!
— Estou com fome.
— Eu sabia que diria isso. Então, senhorita, tomei liberdade de reservar uma mesa em um restaurante que vai lhe agradar muito.
— Tem vinho? — Perguntei manhosa. Faço isso porque sei que ele vai me mimar até o último instante.
— O melhor vinho da cidade. — Ele sussurra no pé do meu ouvido enquanto aperta minha cintura. Com isso, eu sinto um arrepio imediato, são meses na espera, eu já não aguentava mais.
— Podemos passar na sua casa primeiro? Preciso de um bom banho. — Faço um bico me fazendo de vítima. Sei que ele adora isso, esse meu lado tão dissimulado. Ele concorda e vai em direção a minha mala que está abandonada no meio do saguão.
...
Meu banho não demorou tanto quanto eu imaginei, mas o calor permanece no ar, chega a ser um pouco desconfortável, parece impregnado em mim.
Enrolei a toalha em volta do corpo e passei a mão no vidro do espelho embaçado, tendo a visão do meu reflexo ainda distorcida.
Decide não lavar o cabelo, por hora ele ainda está limpo e não há essa necessidade.
Quando atravesso o flat em busca da minha mala, vejo que estou sendo observada por ele, seus olhos me encaram fixamente e em seus lábios um sorriso travesso que acelera meu coração.
— O que foi? — Indaguei envergonhada.
— Nada. — Ele responde. — Apenas contemplando essa cena.
Eu sorrio com toda sinceridade do mundo, sem dúvidas corada pela fala tão direta dele. Mas eu já deveria estar acostumada, ele sempre é tão desmesurado quanto se trata de me elogiar.
— Precisa de algo, amor?
— Por enquanto não. — Digo enquanto tiro uma peça íntima de uma das pequenas bags que tem dentro da mala. — Só estou morta de calor. — Ele solta um riso nasal e então sei que ele vai responder a isso.
— Own, meu amor. O ar condicionado está com defeito, mas vou providenciar para você um ventilador.
— Você não costuma usar? — Perguntei por curiosidade. Minha resposta é negativa, ele balança a cabeça em um não, e logo se justifica.
— Estou acostumado com as temperaturas altas nesta época.
— Sei. — Sorrio sem mostrar os dentes.
Antes de colocar minha calcinha, sou surpreendida por ele, que solta minha toalha a fazendo cair no chão. Estou completamente nua, sabendo exatamente o que vem daqui para os próximos instantes. O que eu não negaria, nem mesmo estou reclamando. Eu posso ser um pouco reclusa nessas ocasiões, sempre esperando para que o outro avance primeiro.
Ele encaixou nossos corpos quando me abraçou por trás, beijou minha nuca com seus lábios tão macios a ponto de me fazer arrepiar e ficar molhada imediatamente.
— Que saudade. — Digo suspirando. Ele tem um efeito forte sobre meus sentidos, me fazendo ficar ainda mais úmida.
Se é que é possível.
— Eu estava louco pra tocar você. — Sua mão direita desliza para baixo passando pelo meu abdômen e, em seguida, meu monte de vênus que, segundo ele, é abundante. — Que vontade de encher de mordidas aqui. — Confessou apertando o local com as pontas dos dedos grossos.
É inevitável não estremecer ao seu toque, e quando ele se aprofunda tocando sutilmente meu clítoris melado, meu cérebro entra em parafuso. Jogo meu corpo para trás tentando conter a sensação que quase não me deixa ficar em pé. Seu toque é ligeiro e delicado, mas a reação que tenho demonstra que vai além de tudo. Sou tomada por espasmos causados pelo atrito assertivo, é eletrizante, como pequenos choques que irradiam toda a minha buceta e sobe pela minha espinha. Mal consigo me manter em pé.
Ele, percebendo o quão prazeroso está, acelera o ritmo do toque com precisão, em uma sequência rítmica que me faz sair da órbita.
Mal consigo respirar.
Meu amor não deixa de dar atenção a outros lugares. Minha nuca tem uma atenção especial em sua boca e um dos meus seios é massageado com rigor. Estou extasiada com tanta atenção, me segurando ao máximo para não derramar meu mel tão rapidamente. No entanto, a forma como ele me toca, só faz com que meus gemidos se espalhem pelo flat, gemidos nada tímidos e cheios de tesão.
— Já vai gozar, sua cadela? — Ele rosna enquanto intensifica os movimentos de propósito e para sem nenhum pretexto.
Quero reclamar, mas estou tão inundada pela excitação que apenas balbuciei um descontentamento.
Maldito seja.
Ele me arrasta pelo braço junto dele, me sentando de costas em seu colo. Abro minhas pernas por instinto para que ele retorne o que estava fazendo. E, assim ele faz, mas desta vez, esfregando toda a minha buceta, lambuzando ela e seus dedos com todo o meu mel viscoso.
— Que xota deliciosa, amor. — Exclamou. — O sabor deve estar delicioso.
Sua mão deixa minha intimidade por um momento, sendo levada até sua boca, saboreando como uma iguaria.
Mesmo sendo impaciente, ainda assim, gosto de ouvir seus murmúrios de satisfação ao provar o meu gosto. É um dos prazeres que aprecio com devoção. Me deixando ainda mais acesa.
Eu não poderia também, deixar de notar o volume que cresce abaixo da minha bunda, pressionando ela cada vez mais.
Rebolei em seu colo devagar, para que ele sinta como estou louca por seu pau duro. Quero ele em mim o quanto antes, adentrando seja lá qual cavidade for.
Preciso ser preenchida por ele.
Assim que entende o recado, cessa os movimentos, arqueia seu corpo comigo sendo um peso a mais e retira sua parte debaixo com pressa. Seu pau agora exposto roça em minha pele, a textura é rígida e quente, uma temperatura instigante. Seus suspiros atrás de mim denuncia sua ansiedade, ele quer tanto quanto eu quero, e não demora a encaixar sua glande na entrada úmida que ele encontra, minha boceta. Não vou enfrentá-lo, eu também tenho pressa para senti-lo inteiro. Subitamente, seu pau me invade de uma só vez, me alargando com propriedade.
Marcando sei território.
Estou tão molhada que sinto meus fluidos melarem a nós dois, escorrendo em sua base e melando entre a minha bunda.
Comecei a gemer deliciosamente para ele e todos que estariam dispostos a ouvir. O prédio não é tão grande e tenho certeza que as paredes são igualmente finas.
E que se foda.
Estarei no inferno morrer.
Mas não vou me segurar.
Não hoje.
Mesmo que eu esteja sendo uma vadia exibicionista.
Por instinto, vou movimentando o quadril de um lado ao outro sentindo a leve dorzinha no fundo da minha vagina. É prazeroso e sofrido ao mesmo tempo. Quando me acostumo melhor, vou quicando em cima de seu pau robusto, sem sair totalmente. Meu amor me sustenta com as duas mãos em cada lado das minhas coxas e me suspende, me abrindo mais para aproveitar esse momento, pois ele movimenta forte até o talo, socando de baixo para cima enquanto urra de tanto tesão.
— Filha da puta desgraçada!!!! — Me amaldiçoou em meio aos gemidos. — Gosta de receber meu pau desse jeito, não é mesmo?!
— Soca mais forte, seu maldito!!! — Joguei a cabeça para trás ao receber estocadas violentas na boceta.
— Quero arrombar esse teu rabo depois, sua cadela dos infernos.
— Hummm... caralho.
É tudo muito intenso, uma troca forte de energia sexual, algo que me faz delirar.
Quero muito sentir ele no meu rabo.
O desgraçado sabe exatamente o que eu gosto, dar meu cuzinho pra ele me faz uma mulher muito feliz.
De repente, ele sai em busca de proteção, deixando minha boceta vazia e carente, e assim que retornou, fez questão de segurar meu cabelo com uma de suas mãos grandes e com a outra estapear meu rostinho inocente.
— Você é uma vadia completa! Não me engane com essa expressão de boa moça. Sei bem a puta miserável que você é, desgraçada.
Eu mudo a expressão após sua fala, fazendo a cara que ele tanto conhece, oblíqua e dissimulada.
No momento em que ele veste a camisinha, automaticamente, me ponho de quatro na cama, dando a ele a visão mais espetacular que posso.
— Sua vagabunda! — Ele enche a boca para me insultar. E, cá entre nós, sou fascinada nisso.
Uma sequência de tapas são desferidos na minha bunda, tapas fortes que deixam a minha pele judiada, do jeito que eu amo.
Quando ele tenta entrar, é impossível relaxar completamente, a passagem é estreita demais, faz tempo que não sou preenchida dessa forma. Afinal, mesmo amando sexo anal, não é qualquer um que seja merecedor.
Ele puxa meu cabelo com força para trás e me ameaça em tom macio, passivo agressivo. Depois esfrega minha boceta e mela meu cuzinho com o meu próprio fluído. Consigo relaxar por um instante, e assim, ele insiste novamente, mas dessa vez com o polegar que invade com facilidade meu rabo. Ele me prepara muito bem, fazendo um vai e vem enquanto eu gemo grave pra ele, é enlouquecedor. A massagem tão pontual no meu cuzinho me faz relaxar muito mais.
No momento que ele percebe que estou pronta, retira seu dedo, abaixa seu rosto e me chupa de quatro, babando minha boceta e meu rabo. Consigo sentir seus lábios molhados me devorarem com veracidade e volúpia.
— Amo quando me devora! — Exclamo para os ares, sei que ele escutou, pois sorri nasal e aperta uma das minhas nádegas.
Eu finalmente estou pronta para recebê-lo, me exibindo por natureza após ele se afastar e vislumbrar a visão.
Quero seu cassete mais que tudo.
Ele não perdeu tempo e posicionou seu pau que entrou com facilidade, se tornando bem vindo alargando vagarosamente meu cuzinho até me preencher inteira. É a sensação mais extasiante do mundo. Eu amo me sentir tão quente com o rabo ocupado.
Sou tão impaciente que começo a me movimentar, rebolando de um lado ao outro até ele segurar firme na minha cintura e se afundar indo e voltando com firmeza.
— Puta que pariu, sua filha da puta!
Eu sorrio em todo o processo, gemendo de tanto prazer, louca pra gozar como eu gosto.
— Que pica gostosa! Arromba meu cuzinho com ela, vai! — Amo estar dando o melhor de mim quando se trata de anal.
Ele leva uma de suas mãos em volta do meu pescoço segurando firme, me trazendo para mais perto dele e deixando minha bunda mais empinada, em uma posição que ele consiga ir mais fundo. Eu reviro meus olhos e contorço o dedo dos pés com sua ação.
O ritmo se torna frenético, ele entra e sai com vontade me fazendo ficar bamba. No processo, me xinga puxando mais meu cabelo, me forçando a virar o rosto e encaralo. Seu olhar é tão profundo, quase sombrio inundado por prazer.
— Me olha no olho, porra! Mandei me olhar!
— Ahhhhhh, isso! Mais forte, isso! — Encarei sua face tão expressiva enquanto me comia com vontade. — hmm,
— Oooh, sua... cadela... assim eu aaah...caralho... ooohhh — Ele até tentou me repreender, mas não aguentou, chegando ao ápice sem precedentes, e, eu, apenas por estar sendo enrabada de um jeito delicioso e ouvindo ele urrar enquanto esporra, também não aguento. Gozando como uma louca, contraindo seu caralho inteiro no meu rabo.
Ele está sobre mim agora, gemendo com dificuldade enquanto se recupera.
— Eu te odeio, sua puta do caralho. — Ele sorri com ironia.
— Você me ama! Isso sim! — Sorrio convencida, antes de relaxar e sentir ele dando um selinho no meio das minhas costas.
...
Veneza tem uma beleza peculiar, diferente do que é visto nas fotos e vídeos em redes sociais. Tem pessoas comuns, comércios comuns, mesmo cheia de turistas.
Assim que brincamos um pouco, nos arrumamos rapidamente e saímos do flat, e a julgar nossa performance tão baixa, mesmo em nossa língua nativa, os vizinhos pareceram entender o que aconteceu naquele momento. Fomos surpreendidos por olhares de julgamentos de algumas das pessoas que encontramos nos corredores e escadas do pequeno prédio. Mas, eu me importei? Jamais!
Eu faria novamente, gozaria como louca mostrando a eles o quando eu sou feliz por ser bem comida. Até deixaria que assistissem a nossa performance.
— Você é tão ousada, amor. — Ele me acusa com um sorriso malicioso.
— Que se foda essa gente! — Sorri de orelha a orelha.
Não foi necessário andar por muito tempo, pois o restaurante era pertinho. Entramos e fomos até nossa reserva, sendo servidos como cortesia um bom vinho e uma boa bruschetta. Eu me deliciei em cada pedaço que mordia e em cada gole do vinho branco fino.
— E então ? — Ele pousa uma mão sobre a minha e acaricia devagar.
Ele espera que eu esteja satisfeita. Antes de responder eu sorrio com os olhos.
— É a melhor refeição do mundo. — Respondi suspirando com satisfação. Com a boca cheia.
— Sabia que amaria! A primeira vez que comi aqui, tracei a meta de te trazer quando pudesse.
— É incrível, amor. Obrigada. — Estamos de frente um para o outro na mesa com toalha branca. O lugar fica localizado ao lado do rio que cruza a cidade, a vista é reconfortante.
...
Os dias passaram em uma lentidão terrível, eu não quero ir embora, mas também não quero ficar, foram dias que passaram arrastados, o tempo aqui é lento pelo que parece, uma eternidade para amanhecer e outra para anoitecer. Não digo que não quero ficar por ele, jamais, eu só sou um pouco ansiosa e impaciente, e contando também que, monotonia não combina nada com a minha vida.
Um lado meu está triste por deixá-lo, mas nossas vidas são opostas, ele sabe disso e eu também.
Veneza me conquistou, com suas ruas e arquitetura tão específica. Com certeza agora, ela se torna um dos meus lugares favoritos no mundo.
Enquanto termino de organizar minha mala, vou relembrando de todos os passeios e acontecimentos por aqui.
Os bares chiques, as casas de show simples, a comida de rua, o clima de amor, como se Afrodite fosse a verdadeira dona desse lugar. Em suma, tudo me conquistou, até mesmo as coisas ruins. Todo lugar tem. Entretanto, o mais fascinante, foi controlar os meus instintos perto dele. Recordo-me bem dos últimos dias e, em especial, de 3 noites atrás, quando saímos na madrugada para bebermos algo, e nos deparamos com uma vontade incontrolável de fuder. Quando demos conta da situação, estávamos em um beco da cidade trocando carícias. Fui induzida pela minha vontade e fiz um boquete ali mesmo, babando toda extensão do seu pau e as bolas, levando ele à loucura.
— Cretina. — Foi a única coisa que ouvi antes de ser encostada em uma caçamba e ter a xota invadida com vontade.
Nós fomos tão baixos e insanos. Totalmente contra as regras de pudor. Correndo o risco de sermos pegos e presos.
Ele me causa esse efeito.
Fecho a mala com lágrimas nos olhos. Quero ir, mas quero ficar, é tão confuso.
Nossa despedida foi pela manhã, o último ato de amor antes de eu partir. Vou me lembrar bem, da sensação de segurança que senti quando estava em seus braços na cama enorme.
— Pronta?
— Sim. — Respondi tristinha. Ele se aproximou e me consolou com um abraço e um beijo no topo da minha cabeça.
— Da próxima vez você pode ficar mais tempo. Até lá o ar condicionado vai estar funcionando. — Ele sorri tentando me arrancar um humor.
E consegue.
...
Antes de entrar na sala de embarque, eu abraço ele com força. Sou tão feliz por ter ele em minha vida, por receber apoio mesmo estando há milhares de km de distância. Ele faz total diferença nos meus dias, mesmo por mensagem.
— Obrigada por tudo! — Sorrio em prantos.
Odeio despedidas, elas me quebram de dentro para fora.
— Eu que agradeço, meu amor. Foi uma honra ter você aqui. — Ele toma meus lábios confirmando o agradecimento.
— Eu preciso ir. — Me afastei para olhá-lo.
— Droga! — Agora ele tem lágrimas pelo rosto.
— Eu te amo. — Digo com certeza.
— Eu amo muito mais. — Ele sorri.
Eu segurei a alça da minha mala, olhei ele e o beijei pela última vez.
Eu preciso ir.
Vou indo em direção a porta que separava o saguão comum com o de embarque, e antes de passar por ela, espiei diversas vezes, não quero me despedir, mas preciso.
Ao atravessar a porta, o destaque no painel anuncia o horário da minha próxima viagem. Ainda preciso despachar minha mala, então caminho até o balcão da companhia para fazer o check-in.Atenção senhoras e senhores, o voo 4566 com destino a New York, está autorizado no portão.