Nefasto Querubim - Kokujin no Tenkousei

Prólogo 2: Planejamento

Após uma ótima noite de sono por conta de não dormir no inferno branco, ele acorda e mantém tudo organizado, prática que ele pegou por ser a desculpa de descanso, mesmo que desse somente 30 segundos ou 1 minuto, também adveio da disciplina adquirida no local citado acima, Kaede se surpreende pela organização do garoto normalmente desorganizado, ela estava orgulhosa do filho que criou e feliz por manda-lo pro acampamento, Hiroki se arruma pra escola, deixará o planejamento do grande plano para mais tarde, quando estava saindo Hiroki encontra Kanoko, a mesma cora, lembrando dos elogios de ontem, por ser a irmãzona ela ignora a vergonha e fala com Hiroki.

— Tchau e boa aula — Fala Kanoko apressada, tentando fugir da vergonha.

— Tchau irmã, também, além disso, quer marcar de sair comigo algum dia? Tomar algo, comer algo pra passamos um tempo juntos — Hiroki tem a intenção de agilizar a missão do Deus, ele já demostrou não ser muito paciente, claro que não espera conseguir algo nesse encontro, mas antes dois passos mais próximo do que nenhum, além de expotaneamente querer passar um tempo com a irmã.

— Sim, é vamos, tchau — Kanoko fala apressada pra sair da situação e poder pensar melhor

Mesmo depois de todo estudo, mesmo depois de tanto pensar nisso, não consigo entender porquê fazer isso, por que me trair? Éramos todos tão inocentes, "vamos nos encontrar com a desgraçada da Nao para ir pra escola", mesmo xingando Nao mentalmente, ele foi buscar ela na porta de casa, efeito do trauma, no fim eles ainda não terminaram e ela não o traiu aqui, quis buscar Ayumi porém desistiu depois de Nao o chamar de maníaco, foram direto para a escola, Hiroki se preocupa, estavam quase chegando e não acharam Ayumi no caminho, tantos tiques de ansiedade para tentar conter o que estava sentindo, apenas para quando chegar na entrada da escola ela está lá, "graças a Deus", *eu não fiz nada*, "tô falando do que realmente se preocupa", *vou te deixar a mercê dele então*, "você venceu, peço que não", o Deus faz jus ao título, completo sádico, após uma aula chata ocorre uma palestra na escola sobre racismo e respeitar as diferenças, o colégio teve de organizar essa palestra pela repercussão racista com o estrangeiro, mudou em pouco ou nada a diferença de praticantes de racismo da repercussão, e Hiroki raciocina "e se o estrangeiro criou esse complexo de inferioridade pela desvalorização do racismo, isso explicaria o porquê dele vim me encher o saco, eu era o mais forte além de ter uma vida boa e estável, seria como, olha o que o negro consegue fazer com o mais forte de vocês, desgraçado me usou para um fim inútil", Hiroki espumava de raiva mais se segurava em demostrar, Deus estava animado pela raiva dele, quanto mais raiva, melhor a vingança, iria ser um deleite, um baquete magnífico aos olhos, ele planeja manipular um pouco a realidade para essa linda vingança, apesar de se irritar com o contrato com Hiroki, quando ele escolheu a segunda opção, foi criado um contrato em que Hiroki tinha que obedecer a ele e em troca ele não poderia manipular de forma alguma as garotas, exemplo, se ele quiser matar Nao, terá de espera o mundo fazer isso, não pode destruir o planeta pra matar ela, não pode mandar o Hiroki matar ela, até mesmo apagar da existência não é possível, isso faz ele se sentir limitado, espero que seja um entretenimento decente, voltando a Hiroki, ele estava indo a biblioteca da cidade, lugar silencioso para ele pensar, "tenho que aproveitar amanhã, será o dia de sua chegada, o que quer dizer não conhecer ninguém, não haverá uma alma preocupada em o achar, nunca pensei que diria isso, contudo o racismo será de grande ajuda, vai fazer as pessoas criarem desprezo pelo caso, todavia, essa vingança lenta ocasiona problemas como, alguém ver eu o espancando e vir repreensões tanto da escola como da polícia, além de ainda sim ser muito leviano pro Deus", *meu camarada, criei uma cabana em uma zona rural próxima, prenda-o lá, assim pode fazer a vingança sem consequências, além de poder fazer de forma muito mais pesada*, "entendi o plano, se ele não fosse uma merda, como eu vou levar ele da área urbana até a rural sem dar merda", *calma que vou explicar os detalhes, manipularei o motorista para o deixar numa zona rural próxima da cabana, as 03:00 em ponto, não deixarei passar um único carro na pista até 03:20, aí você o sequestra e joga na cabana e saberá no momento o que fazer, os problemas com a polícia não intervirei, já que planejou de uma forma boa o suficiente*, "tudo planejado, só colocamos em prática e receber a glória da justiça",* já expliquei que você é o errado da situação, eles ainda não fizeram nada*, "ele quer me fazer arrepender da situação, pro seu azar escolhi o meu caminho que não será mudado", com tudo planejado, Hiroki sai da biblioteca a noite, iria pra casa, mas resolveu mudar o trajeto, foi a cabana verificar a base de operações, cabana de madeira no estilo Americano, linda, contudo é estranho essa cabana em uma floresta asiática, o terraço estava puro, não havia segundo andar e no centro do chão havia um alçapão para o porão, ele entra e não acredita no que ver, uma sala vazia com piso e paredes de pedra lisas, tão frias quanto o possível, resolveu voltar pra casa, já estava noite e a família dele não deixou de se preocupar com ele nessa linha do tempo.

— Chegou tarde por quê? — Pergunta Kanoko irada — mamãe tá quase pra infartar, andado de um lado pro outro, eu já ia te procurar — Fala ainda irritada mais deu pra sentir o alívio na voz.

— Hiroki, peço pra avisar quando chegar tarde, sei que ná tá grandinho mais ainda me deixa preocupada — Kaede ainda demostra tiques de ansiedade, mas o alívio fez passar o nervosismo

— Desculpa, tive que fazer algo urgente, fiquei responsável de receber o estrangeiro — Fala Hiroki de cara lavanda, mentindo tão fácil quanto respira.

— Estrangeiro? — Kanoko pergunta curiosa.

— Vai vim um estrangeiro para a cidade amanhã de madrugada, vou recebê-lo e mostra a cidade até 06:00, aí ele decidirá se fica ou não — Hiroki fala a verdade em partes, perdeu o problema de se explicar porquê sair de madrugada e aliviou a culpa de não ter avisado.

As duas ficam super felizes de seu filho/irmão está sendo tão responsável, deixando a questão de lado, "quando eu era pequeno na outra linha do tempo você não se preocupava", *são contextos diferentes*, "não importa", *ainda é a mesma criança de antes*, "vamos deixar esse assunto de lado", Hiroki não conseguiu dormir, estava sem sono pela ansiedade e mesmo que dormisse teria pesadelos, já que não estava mentalmente exausto como no primeiro dia de volta, "ele conhecerá o inferno outro eu, eu prometo"