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Fui com a Lia para a sala de treino. Ela já estava alegre porque ia treinar. Cheguei e peguei algumas cordas, sacos de treino e pesos pequenos para ela. Arrumei a corda, deixando-a esticada e baixa para ela andar, e preparei os pesos para colocar nos pés e nas mãos.

Paul: Olha, Lia, vou colocar esses pesos nos seus pés. Você vai ter que se equilibrar em cima da corda, mantendo o equilíbrio do corpo e calma.

Ela pegou os pesos de 5 quilos cada e colocou nos pés. Tentou andar, mas acabou caindo sentada no chão. E o que um pai faz?

Paul: Hahaha, caiu sentada! Hahaha.

Ela olhou para mim e também começou a rir.

Lia: Hahaha, foi engraçado. Agora me ajuda, pai, eu te frito depois.

Do nada, senti um arrepio. É bom ajudar, né? Não é medo, é só porque sou pai.

Paul: Vem, vou colocar você na corda. É difícil, mas você consegue. Vou te dar trinta minutos para conseguir andar pelo menos um pouco, certo?

Lia: Sim, pai. Mas o que você vai fazer?

Paul: Eu vou treinar meu corpo e minha força. Vou me equilibrar na corda mais alta e depois usar aqueles bastões para melhorar meus movimentos de espada.

Lia: E depois que eu acabar aqui?

Paul: Bom, você vai começar a fazer manobras na corda, certo? Então vamos lá.

Ela concordou e começou a tentar, enquanto eu comecei meus exercícios.

Autora:

A Lia estava começando a pegar o jeito de como se equilibrar. O mais difícil para ela era o peso nos pés, mas rapidamente ela pegou o jeito. Após trinta minutos, ela começou a tentar fazer acrobacias, pular, ficar de um pé só, de cabeça para baixo, entre outras coisas que conseguiu.

Já o Paul começou a alongar o corpo com abdominais, polichinelos e uma corridinha. Depois, ele começou a treinar movimentos com o bastão, simulando uma espada. Seus ataques eram potentes, capazes de rasgar um pouco o saco de treino. Ele fazia movimentos ágeis e precisos em vários pontos.

Assim que terminou, ele foi ver a Lia e se surpreendeu, pois ela era realmente uma prodígio nata, ainda mais para a sua idade de 4 anos. Ele estava orgulhoso dela pelo seu empenho.

Lia:

Assim que subi na corda, percebi uma diferença maior do que no chão. Meu equilíbrio não era igual, ainda mais quando eu tentava fazer movimentos diferentes.

Lia: Como faço para parar aqui em cima? Quando tento andar, a corda se mexe. Só consigo me mexer no ritmo da corda, mas se eu fizer isso, caio. Bom, só preciso me concentrar e pensar que estou andando no chão.

Comecei a me concentrar e olhar para um ponto fixo para me equilibrar, e percebi que estava dando resultado. Isso era bom.

Paul:

Terminei meu aquecimento e olhei para a Lia. Parecia que ela estava se saindo bem, mas estava na hora do próximo passo para ela.

Paul: Lia.

Chamei-a e o inesperado aconteceu. Ela se desconcentrou e caiu. Consegui juntar minhas forças o mais rápido que pude e segurei a cabeça dela para não bater.

Paul: Filhota, se machucou?

Lia: Não, obrigado, pai, por me segurar. Se não, eu teria me machucado feio.

Paul: Bom, eu ia te colocar em mais um treino, mas vou deixar para amanhã. Hoje você já aprendeu muita coisa, certo?

Ela balançou a cabeça concordando.

Paul: Que tal nós sairmos um pouco para o shopping?

Lia: Vamos!

Ela rapidamente se animou, parecendo que nem estava cansada. Isso me deixou feliz.

Paul: Primeiro vamos tomar um banho, certo? Só não corre.

Já era tarde demais, ela já estava correndo. Fechei a porta da sala e fui tomar um banho para me refrescar. Olhei no telefone, eram 10:40. Tempo bom, já que começamos a treinar às 6 horas.

Lia: Pai, anda logo, eu quero sorvete!

Paul: Já estou indo.

Eu em lookism.Onde histórias criam vida. Descubra agora