𝐏𝐎𝐕𝐒 𝐒𝐎𝐂𝐂𝐄𝐑 ࿐

𝐇𝐄𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐅𝐎𝐑𝐓

𝙿𝚎𝚛𝚜𝚙𝚎𝚌𝚝𝚒𝚟𝚊 𝚍𝚎 𝚂/𝚗:

— Isso é muito ruim, tem Rum aqui? — Com certeza eu deveria ter feito a careta mais feia desse mundo depois de dar um gole cheio da bebida oferecida por Nick.

Aquilo estava horrível.

— Um pouco só. — O garoto de cabelos negros falou, assim quê pus o copo na mesa à sua frente, pegando-o novamente me forçando a beber, me fazendo negar várias vezes. — Experimenta, vai! Acabei de fazer exclusivamente para você.

— Nick, já falei que não quer... — Sou interrompida por um cara alto, que empurra Nick com brutalidade fazendo-o cair diretamente no chão, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam próximas.
— O que é isso?

Suspirei de exaustão ao reconhecer aquela maldita tatuagem no antebraço direito do garoto... mas era óbvio, tinha que ser aquele garoto estúpido, Hector Fort.

— É a última vez que você cruza o meu caminho. — Ele cuspiu palavras autoritário. — Pega o seu Jeep e sai daqui antes que eu te mate. — Hector não é o único a agir bem. Tanto Nick, como eu, sabemos que ele poderia jogar um ataque inteiro aqui, bem como machucar seriamente o cara se ele realmente quisesse, então Nick se levanta, indo embora do local.

— Por que vocês resolvem tudo na violência? — Pergunto a Hector, fazendo ele se virar e olhar para mim revirando os olhos. — Concordamos em ficar fora do caminho um do outro. Ou você esqueceu, han? — Ainda me mantenho à sua frente, procurando algo que me chamasse atenção olhando para qualquer direção, claramente tentando evitar encontrar seus olhos que no momento estavam me fuzilando.

Pego o copo de bebida novamente, induzindo a ingeri-lo novamente, mas Hector o joga no chão.

— Por que fez isso?

— Aquele filho da puta põe drogas nas bebidas das garotas nas festas. — A voz de Hector foi exalada com uma pitada de amargura enquanto ele expressava suas preocupações.

— O que? Merda, Merda!! — Gritei limpando a minha boca diversas vezes.

— Anda, vou te levar pra casa.

𝙿𝚎𝚛𝚜𝚙𝚎𝚌𝚝𝚒𝚟𝚊 𝚍𝚎 𝙷𝚎𝚌𝚝𝚘𝚛:

Agarro as mãos no antebraço de S/n tentando escapar da multidão de pessoas. A música estava no auge e todos ao meu redor ainda estavam dançando como se não houvesse amanhã. Não vou mentir, alguns momentos atrás eu era um deles, mas depois de ver aquela garota naquele estado, em má forma, decidir que era a melhor coisa a fazer para leva-lá para casa. Cercados por estranhos suados e altos, percorremos o caminho através dos corpos, tentando chegar ao fim.

— Não me toca, eu sei andar sozinha, sabia? — S/n falava com a voz descompassada tentando sair dos meus braços já que ajudava ela a andar, assim que finalmente conseguimos sair do caos.