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Notas da autora :

Continuação pedida por uma leitora, Demorou mais chegou, espero que Gostem.

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Em uma noite fria de domingo, Dazai estava em sua casa, correndo contra o tempo. O lugar estava um completo chiqueiro, mas ele tinha um motivo especial para arrumar tudo: Chuuya o havia levado para sair mais cedo e, em agradecimento, Dazai decidiu recompensá-lo com uma festa do pijama. Ele sabia que Chuuya ficaria surpreso ao ver a casa arrumada, já que Dazai raramente se preocupava com a limpeza.

Antes de Chuuya chegar, Dazai pegou um álbum de fotos antigas, pensando em compartilhar memórias e risadas durante a noite. Com um sorriso ansioso, Dazai terminou de arrumar a sala no último minuto. Ele havia combinado com Chuuya para passar a noite ali, numa festa do pijama improvisada. De repente, ouviu batidas na porta e correu para abrir, encontrando Chuuya quase congelando no frio.

Assim que a porta se abriu, Chuuya, sem perder tempo, pulou nos braços de Dazai, reclamando do frio cortante. Dazai riu, sugerindo que morrer congelado poderia ser uma aventura, mas recebeu um peteleco de Chuuya, que ameaçou revivê-lo só para poder bater nele se tentasse algo do tipo.

Chuuya insistiu para que Dazai se sentasse e escolhesse algo para assistir na TV, enquanto Chuuya mesmo preparava o chocolate quente. Chuuya sabia que Dazai não era o maior fã de bebidas quentes, mas também conhecia o conforto que um bom chocolate quente poderia trazer em uma noite fria como aquela. Enquanto mexia o leite e adicionava o chocolate em pó, Chuuya pensava em como, apesar de não ser fã de doces, faria qualquer coisa para ver Dazai confortável e sorridente.

Tão concentrado estava que não notou Dazai se aproximando por trás, apenas percebendo sua presença quando sentiu as mãos do moreno em sua cintura e a cabeça dele descansando sobre a sua.

— Vai fazer brigadeiro? — Dazai perguntou, sua voz soando divertida ao ouvido de Chuuya.

Chuuya virou-se, surpreso com a proximidade, e respondeu com um sorriso:

— Não, é chocolate quente. Mas podemos fazer brigadeiro mais tarde, se você quiser.

— Ótimo, agora me solta antes que eu use essa colher de um jeito que você não vai gostar — Chuuya brincou, e Dazai se afastou rapidamente, rindo e chamando Chuuya de "pinscher raivoso".

Chuuya pegou uma colher e fingiu jogá-la em Dazai, que desviou, rindo junto. A risada de Dazai ecoou pela casa, e Chuuya sorriu, sentindo uma onda de carinho pelo moreno. Mas o momento foi interrompido pelo cheiro de chocolate queimando, e Chuuya correu para salvar o que podia, enquanto Dazai ria da situação do outro cômodo.

Chuuya, após salvar o que pôde do chocolate quente, serviu duas canecas fumegantes, entregando uma a Dazai, que já havia se acomodado no sofá com uma manta sobre as pernas. O moreno pegou a caneca, deixando escapar um suspiro satisfeito ao sentir o calor reconfortante nas mãos.

— Sabe, Chuuya, você deveria fazer isso mais vezes. — Dazai comentou, um sorriso brincalhão nos lábios enquanto tomava um gole cuidadoso.

— Fazer o quê? Salvar chocolate quente ou te aguentar? — Chuuya retrucou, mas havia um tom de brincadeira em sua voz.

Eles passaram a noite assistindo a filmes antigos, discutindo sobre os melhores detetives da ficção e, eventualmente, sobre quem dos dois seria o melhor detetive na vida real. Chuuya insistia que sua atenção aos detalhes o tornaria superior, enquanto Dazai argumentava que sua capacidade de pensar fora da caixa era inigualável.

Happy face- SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora