" releмвre ! "

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Se lembrava de como aprender a costurar ferimentos, afinal, as vítimas poderiam ter sua pele rasgada, como ele.

Cellbit não aguentava, ele precisava descontar aquela fúria enorme que sentia, ele estava cansado, ele queria rasgar as peles dos malditos pecadores que chamavam de funcionários da federação, queria sentir a pele, sangue e carne.

Ele tinha fome, sede e raiva.

Fome, fome de sangue, violência e ódio, queria ver o sangue pintar seu rosto, sentir a maldita carne dos funcionários da maldita ordem que antes fazia parte, ele não se seguraria mais.

Sede, sede sangue e restos mortais dos funcionários, queria ver os corpos pegarem fogo junto com essa maldita empresa desconhecida, queria sentir o líquido carmim e viscoso em suas mãos.

Raiva, raiva de ver todos os funcionários sorridentes enquanto ele estava nesse estado sem filho e felicidade, ele não podia mais retornar ao seu amado, não nesse estado grotesco, uma fúria era necessária em seu corpo.

Por que a vida era assim consigo?

Ele caminhava na noite matando todos que via pela frente, os funcionários sorridentes tinham seu rosto rasgado deixando um rastro grotesco, nenhuma pessoa que conhecia andava nesse horário tão tarde.

Fazia um dia que viu sua... A menina de seus sonhos diramos assim, ela não era sua irmã.

Ele ouviu um barulho de galho sendo quebrado, ele correu atrás de uma árvore, ouvindo um resmungo em uma língua que não entendeu.

Ele viu uma sombra passando pela árvore que estava escondido, ele ficou atrás da pessoa, assim, a puxando o homem prendendo contra o pedaço grande de madeira.

Por instinto mordeu a parte lateral do pescoço do homem, vendo um queixo bem definido.

Ele saboreava a carne doce e açucarada do homem, ouvindo um grito alto, logo vindo de um gemido de dor.

Era muito doloroso para as orelhas felinas de Cellbit, não entendeu a ação de seu corpo, o corpo e instinto gritava para largar o homem rapidamente.

Ele afundou mais ainda os caninos contra a pele bronzeada da pessoa.

O homem soltou um gemido alto de dor, ouviu um pedido de socorro baixo, por algum motivo ele reconhecia o pedido.

As vozes gritavam contra as ações de Cellbit.

ELE É-

CELL, LARGA ELE AGORA!

LARGE ANTES QUE SE ARREPENDA!

CELL, ELE É O-

NÃO FAÇA ISSO COM O-

CELL!!

Ele afrouxou a mordida deixando o homem respirar, podia sentir as lágrimas do garoto desserem dolorosamente de seus olhos.

- Dói, por favor, Cell, dói muito. - Ele no mesmo momento afrouxou mais ainda a mordida, aquele era?

Não, não, não pode ser.

- Cell! - Ele gritou choroso respirando ofegante, com a mão na ferida.

Cell já olhava para o rosto de Roier, ele mordeu Roier. Ele olhava as próprias mãos com desgosto e nojo, as mãos tinham o sangue de Roier, ele antes apertava muito a parte esferior da cintura de Roier, fazendo um corte na cintura defenida.

Roier chorava, arrasando o coração de Cellbit, Roier chorava desesperado e ofegante, ele gritava fortemente, os gemidos de dor só almentavam com o tempo, logo diminuiu, Roier caiu no chão com a feriada aberta sentindo o corpo adormecer.

Cellbit olhava a cena com lágrimas nos olhos, ele rapidamente pegou Roier no colo correndo em direção de seu castelo, ignorando os funcionários que olhavam a cena. ”

Roier se lembrava dessa cena, sorrindo. Ele olhou a cena de seu marido cortando o homem desconhecido que ameaçou tocar em Roier e torturando o cara só trazia uma boa sensação em Cellbit.

O mesmo olhou para o marido, com um sorriso com o melhor sorriso, se aproximou com suas vestimentas sujas com o líquido viscoso e pegajoso.

- Guapito... - Disse se aproximando, colando seus corpos em um abraço carinhoso e quente por parte de Cellbit.

- Gatinho, vamos dormir, ok? Tá tarde. - Sugeriu ao meio gato, que assentiu, soltando levemente Roier para trancar a porta do porão.

Logo se uniu novamente a Roier beijando a palma da mão de Roier, o guiando para o quarto com aroma confortável.

Roier tirou a camisa do pijama de Homem-Aranha pelo calor que estava a noite, deitando do lado do marido.

Beijou as pálpebras doces de Roier, assim passando segurança.

Cellbit segurou a perna do mexicano, assim fazendo ela ficar em cima do felino, eles se beijavam com carícias e carinho.

Roier estava com a cabeça em cima da testa de Cellbit, respirava calmamente perto das orelhas felinas de Cellbit, assim fazendo as orelhas balançando e ouvindo o ronrono do gatinho.

Deu um sorriso doce ao perceber isso.

Ele pode ter sido um monstro mas,
Ele é tão doce e gentil consigo.

Ele ama o que mordeu,

Ele ama ser mordido, não.

Mas, nada muda esse amor.

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" ρσɴтσs ᴅᴇ cσsтυʀᴀ "Onde histórias criam vida. Descubra agora