Mentiras

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Sai a mil daquela praça e fui em direção a minha casa.

Cheguei e a casa tava um silêncio como sempre. Subi para o quarto da vagabunda e lá estava ela deitada na cama. Peguei ela pelos cabelos.

Janaína: não por favor, chega não me bate- falou chorando

Leandro: eu já descobri a verdade sobre a Luiza o que você tem a me dizer sua vadia?- joguei um verde e a idiota caiu feito um papatinho.

Janaína: a-a culpa não foi minha, foi toda da Estela ele queria separar vocês dois, a Luiza nunca te traiu. Me desculpa eu fiz por amor.

Leandro: amor? Você fez isso por amor? Você é uma vagabunda mesmo- meti um tapão na cara dela.

Leandro: OU DIDI- gritei o meu vapor que logo entrou no quarto- leva essa filha da puta pro quartinho e manda raspar a cabeça dela. Da um pau nela e bota pra correr do morro.

Janaína: não Leandro por favor não deixa eles me baterem, eu não aguento mas eu vou morrer. Eu juro que eu vou embora e você nunca mais vai me ver.

Leandro: que morra- dei de ombros e sai mais rápido possível daquela casa.

"O menor era meu filho."

"Luiza nunca me traiu."

Essas duas frases não saiam da minha mente.

Voltei pra praça, o pessoal continuava lá. O menorzinho tava sentado no colo do Deco.

Menor: aí elogia a morena pra você vê uma coisa.

Menor disso pro Sombra.

Sombra: aí moleque sua mãe é linda pra caralho hein- o menor fechou a cara na hora.

Lorenzo: qual foi tio minha mãe né pro seu bico não.

Geral da mesa gargalhou e o menor continuou lá de cara fechada.

Sentei na mesa e fiquei pensando em como conheci a morena, como que ela era guerreira pra caralho. Como fui mente fraca e deixei ideias erradas serem plantadas na minha mente. Eu tenho um filho, minha coroa ia ficar felizona quando soubesse, ela sempre quis ser avó.

Do nada a mesa ficou em um completo silêncio, todos olhavam para algo atrás de mim. Quase todos pareciam surpresos menos o Deco e o Menor, foi até que eu ouvi.

Lorenzo: mamãe você demorou.

Luiza: desculpa amor o trânsito tava caus- aquela voz era dela.

Me virei para trás devagar e meus olhos pararam nela. Na mulher que eu amo e não confiei, na mulher que eu humilhei e machuquei. Ela tava do mesmo jeito, não tinha mudado nada continuava a mesma de quatro anos atrás. E todo amor que eu sentia por ela voltou da mesma forma de quatro anos atrás.

(Imaginem ela com essa roupa e na praça.)

Continua

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Continua...

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