[EM ANDAMENTO]
𝑪ansado da rotina estressante e a fim de dar adeus ao caos que surgiu na sua vida após o fim do seu relacionamento e o começo do divórcio dos seus pais, Park Jimin viaja para o interior da Europa com destino a fazenda dos avós. A pac...
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A brisa leve dos ventos provenientes da montanha álgida, balançava com certa delicadeza a relva alta da clareira.
O céu límpido reluzia os pequenos raios solares atravessando a mata verde. Pássaros cantavam escondidos por entre as folhas e galhos de árvores, alguns pequenos animais como os coelhos se alimentavam tranquilamente da relva, porém, se mantinham atentos a qualquer ruido suspeito.
Os campo alpinos também recebiam o suave passar do vento, flores rasteiras desabrochavam para adquirir um pouco da claridade do sol, acompanhadas por borboletas e beija-flores.
O clima estava agradável, a brisa gelada mesclava com o calor do sol tornando o ambiente favorável para os animais e as plantas silvestres.
Poderiamos dizer que tudo se encontrava em perfeita harmonia, a natureza apenas estava sendo ela mesma.
Não muito distante, é possível avistarmos uma cerca na cor branca já bem desgastada. Esta mesma cerca separa a pequena fazenda da floresta, tendo uma única porteira velha e enferrujada que faz acesso entre os dois lados, porém, tal porteira nunca forá utilizada.
É raro pensar que um lugar tão bonito, e, aparentemente, pacífico esconde possíveis segredos obscuros. Ninguém arriscaria morar perto da floresta ou da montanha, as pessoas acreditavam que aquele lugar era amaldiçoado, e que criaturas malignas habitavam a grande montanha.
Muitos achavam que os proprietários da fazenda "Mountain Air" não tinham noção do perigo que a própria montanha apresentava, apesar de serem só rumores contados pelos moradores de Nervina, um vilarejo localizado mais ao norte com a maior parte da população sendo constituída por fazendeiros e agricultores.
Ao longe depois da extensa floresta, a grande montanha se mostrava resplendorosa passando dos pinheiros com uma altitude de três mil metros.
A montanha Cervine não é considera um bom lugar para passeios, por, primeiramente, a floresta que a rodeia ser o lar de várias matilhas de lobos famintos, tendo árvores e arbustos frutíferos venenosos assim como insetos e rãs tóxicas, junto as trilhas de animais, cujo o chão, era repleto de buracos camuflados por galhos de árvore secos, sem mencionar as armadilhas que outrora foram posicionadas e esquecidas por caçadores desavisados.
O rio que desce a montanha e corta a floresta esta cheio de rochas escorregadias, além disso, o sentido das correntezas pode mudar há um nível mais alto a qualquer momento, formando corredeiras e redemoinhos assustadores, sem contar o fato da água ser extremamente gelada por conta da camada de neve e gelo derretido.
Sem dúvidas, Cervine é um lugar traiçoeiro onde só os fortes sobrevivêm. O ar gelado trazia consigo perigos inimagináveis, como as vozes do vento que atormentava qualquer um que se aproximasse, tipo um mau agouro anunciando a chegada do desastre.
Eram poucos aqueles que ousavam desbravar seus mistérios, nas redondezas e na sua extensão o lugar abrigava lendas que pouco sabiam ser reais. De fato, coisas estranhas eram vistas e ouvidas daquela montanha.
Subi-la não era considerada uma opção por muitos, adentrar seus domínios significava morte certa, alguns diziam.
Todavia, existiam alguns corajosos que enfrentavam seus medos ao adentrar a floresta e dirigir-se a montanha, a desafiando afim de prova para todos que os rumores só se passavam de mitos criados pelas pessoas velhas do vilarejo, com a intenção de assustar as criancinhas que ousavam desobedecer os pais.
No entanto, eles não sabiam que ir até montanha era uma viagem só de ida.
Porém, diante tantos perigos, Cervine também possuia seus encantos, mas, ninguém ainda os tinham conhecido...
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Num segundo toda a calmaria se forá, a floresta agitou-se aos ruídos e o alarme dos pássaros que fugiam alvoroçados, farfalhando as folhagens nas copas das árvores.
O som de cascos pesados amassando galhos e calcários por entre a terra fofa dava para ser ouvido, as folhas dos pinheiros e arbustos sacudiam-se misturados ao sons abafado das pisadas na terra.
Algo se aproximava rapidamente.
Logo era notado que pisadas mais leves pareciam seguir as primeiras e mais pesadas, uma perseguição? Não dava para saber ao certo, eram muito sons para distinguir.
Percebia-se apenas rosnando raivosos e grunhidos estridentes, galhos quebrando e folhas sendo amassandas, corvos grasnando e o vento forte adentrando a floresta densa, balançando a vegetação.
