PEDRI
Acordei com o som do mar batendo contra a costa e uma luz suave do sol atravessando as cortinas do quarto do hotel. Era nosso primeiro dia oficial no Brasil, e a excitação no ar era palpável. Levantei-me rapidamente, pronto para começar a explorar.Descemos para tomar o café da manhã no hotel, onde Ronald nos ajudou a conhecer o hotel. Ele tinha sido criado na fronteira entre Uruguai e Brasil e falava português fluentemente, o que provou ser uma grande vantagem.
— Ronald, pergunte se eles têm suco de laranja fresco — pedi, tentando decifrar as placas em português, quando chegamos ao restaurante do hotel.
— Claro, um momento — ele respondeu, sorrindo.
A senhora atrás do balcão sorriu para ele enquanto Ronald fazia o pedido em português fluente. Era impressionante ver como ele mudava de língua com tanta facilidade. Após o café, voltamos para os quartos para pegar nossas coisas, prontos para explorar a cidade.
Às 8 da manhã, saímos do hotel com um itinerário improvisado. Frenkie, sempre precavido, estava armado com pelo menos 3 vidros de protetor solar, enquanto Ronald liderava o grupo, apesar de tbm estar na cidade pela primeira vez, guiando-nos pelas ruas movimentadas. A cidade tinha uma energia vibrante, com pessoas indo e vindo, música em cada esquina e o sol brilhando intensamente.
— Então, pra onde primeiro? — perguntou Ferran, ansioso.
— Praias, claro — respondeu Frenkie sem hesitar. — Não podemos estar no Brasil e não visitar as praias.
Concordamos rapidamente e pegamos um táxi até a praia, já que, se fôssemos a pé, Frenkie viraria um camarão na metade do caminho. O motorista era amigável e conversou com Ronald durante todo o percurso, enquanto nós três admirávamos a cidade através das janelas.
Quando finalmente chegamos à praia, fomos recebidos por uma visão paradisíaca. A areia branca se estendia até onde a vista alcançava, e as ondas do Atlântico quebravam na costa. O sol já estava alto, e a praia começava a encher de gente.
Frenkie, sempre preocupado com a pele, passou uma quantidade generosa de protetor solar e se instalou sob uma sombrinha.
— Vou ficar por aqui mesmo — disse ele, rindo. — Não quero me transformar num camarão.
Ronald e Ferran, por outro lado, corriam em direção ao mar como duas crianças, deixando suas pegadas na areia. Eu observei a cena por um momento, rindo da empolgação deles, antes de me dar conta de que estava com sede. Resolvi me aventurar até uma das barracas de praia para comprar uma água de coco.
— Ronald, onde posso comprar uma água de coco? — perguntei antes que ele sumisse de vista no mar.
— Ali, naquela barraca — respondeu ele, apontando para uma estrutura de madeira não muito longe.
Decidi me arriscar no meu português básico. Caminhei até a barraca, tentando lembrar as poucas palavras que sabia. Quando cheguei lá, um senhor simpático me atendeu.
— Oi, bom dia! Como posso ajudar?
— Bom dia. Eu quero... um... água de coco, por favor — respondi, meio hesitante.
Ele sorriu e começou a preparar a bebida.
— Com ou sem canudinho?
Fiquei um segundo confuso, não fazia ideia do que era aquela palavra, e acabei apenas concordando com a cabeça.
Paguei e peguei minha água de coco, satisfeito com minha pequena conquista linguística. Voltei para a praia, sentindo-me revigorado pela bebida gelada. Foi quando vi Ferran saindo do mar, os cabelos molhados e um sorriso enorme no rosto. Ele se juntou a um grupo que jogava altinha na areia, não muito longe da água.
Ferran se aproximou e foi recebido com entusiasmo. Eles o convidaram a jogar, e ele não hesitou em se juntar a eles. Eu me aproximei e sentei na areia para observar.
A gente ali era muito simpática e receptiva. Havia uma energia contagiante na maneira como jogavam, rindo e se divertindo a cada passe. Ferran, sempre carismático, rapidamente se integrou ao grupo, mostrando suas habilidades com a bola.
Enquanto assistia, não pude deixar de sentir uma onda de felicidade. Era maravilhoso estar ali, em um país tão vibrante e cheio de vida, onde até um simples jogo na praia podia transformar o dia em algo especial.
— Ei, Pedri! — Ferran me chamou. — Vem jogar com a gente!
Levantei-me, ansioso para me juntar à diversão. Corri até o grupo, sentindo o calor do sol e a brisa do mar no rosto. Aquele era apenas o nosso primeiro dia no Brasil, mas eu já podia sentir que essa viagem seria inesquecível.
_20 minutos_
Vinte minutos, acho que isso era o máximo de tempo que havia se passado até agora e nós continuávamos jogando, e quando eu disse que sentia que a viagem seria incrível, eu não pensei que seria tão rápido, porque, esse garoto é de tirar o fôlego de qualquer um.
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Altinha na praia
FanfictionPedro gonzalez, ou Pedri, um jovem espanhol, vai para o Brasil em uma viagem de férias com os amigos, ele só não esperava se apaixonar por um garoto que jogou altinha com ele na praia