Primeiros Passos - Minsung

04 - Peixinhos

Em uma tarde ensolarada de sexta-feira, Minho e Jisung decidiram explorar um pequeno riacho que corria pelo bosque próximo à escola. Estavam animados com a ideia de descobrir novos lugares juntos e passar um tempo ao ar livre.

Minho e Han saíram da escola com um sorriso animado no rosto, empolgados com a ideia de explorar o pequeno riacho que descobriram recentemente. Caminharam juntos pela rua, as mochilas balançando nas costas, enquanto conversavam sobre o que poderiam encontrar no riacho.

— Estou ansioso para ver o que mais podemos descobrir lá no riacho, Jisung. A última vez foi tão divertida!

— Com certeza, Minho! Acho que podemos encontrar alguns peixinhos ou talvez até mesmo alguns sapos desta vez.

Minho riu, imaginando as possibilidades. — Seria incrível! Vamos torcer para vermos algo assim.

Ao chegarem ao riacho, ficaram maravilhados com a beleza tranquila do local. A água cristalina corria suavemente sobre as pedras, criando pequenas poças claras onde os peixes brincavam.
Eles correram para a margem, o som suave da água corrente os cumprimentando calorosamente. Minho pegou uma pedrinha lisa do chão e a jogou na água, fazendo pequenas ondulações se formarem.

— Veja só, Jisung! Vamos ver quem consegue pular pedra mais longe.

— Desafio aceito, Minho!

Eles passaram algum tempo competindo amigavelmente, rindo e se divertindo enquanto tentavam superar um ao outro. Depois de um tempo, decidiram explorar ao longo das margens, curiosos para ver o que mais o riacho tinha a oferecer.

— Olhe, Jisung! Aqui parece um bom lugar para procurar conchinhas.

— Boa ideia, Minho! Vamos ver quantas conseguimos encontrar.

Eles se ajoelharam na margem do riacho, examinando atentamente o leito rochoso em busca de conchas coloridas. A cada nova descoberta, eles gritavam de empolgação, mostrando um ao outro suas preciosas coleções.

— Olhe só, Jisung! Esta aqui tem um desenho de estrela.

— Que legal, Minho! Eu encontrei uma que parece um caracol.

Eles trocaram sorrisos calorosos, sabendo que aquele momento especial no riacho seria lembrado para sempre em seus corações. Juntos, eles aprenderam que a verdadeira beleza da vida está nos momentos simples e nas amizades sinceras.

Jisung sorriu, sentindo-se feliz por compartilhar aquele momento com Minho. – É tão bonito aqui, Minho. O que você acha..?

Minho olhou ao redor, os olhos brilhando com admiração. — É incrível , Jisung. Eu nunca teria descoberto esse lugar sem você.

Eles caminharam ao longo do riacho, pulando de pedra em pedra, rindo e conversando animadamente. Minho notou que Jisung estava usando um par de seu tênis de cada cor, e teve uma ideia.

— Jisung, espera um minuto.

Ele correu até a margem do riacho e começou a catar algumas pedrinhas lisas e bonitas. Depois de alguns minutos, ele voltou e se aproximou de Jisung com um sorriso travesso no rosto.

— Aqui, Jisung. Vou fazer algo especial para você.

Jisung olhou curioso enquanto Minho começava a arrumar as pedrinhas na margem do riacho, formando letras no chão úmido.

— O que você está fazendo, Minho?

Minho não disse nada, apenas continuou a arrumar as pedrinhas com concentração. Quando ele terminou, Jisung olhou para baixo e viu as palavras "Jisung é incrível" escritas em letras grandes e claras.

Jisung ficou sem palavras, os olhos se encheram de lágrimas de felicidade. — Minho, isso é tão fofo! Obrigado!

Minho sorriu, sentindo-se feliz por ter conseguido fazer Jisung sorrir. — Você merece, Jisung. Você é o melhor amigo que alguém poderia pedir.

Jisung abraçou Minho com força, sentindo-se emocionado com o gesto. — Obrigado, Minho. Você é o melhor amigo que eu poderia ter.

Eles ficaram ali abraçados por um momento, desfrutando da amizade um do outro e da serenidade do riacho. O sol brilhava sobre eles, pintando o cenário com tons dourados, e eles souberam que aquele seria um momento para sempre lembrado em suas memórias.

Minho olhou para Jisung com um brilho nos olhos. — Vamos guardar este momento para sempre, Jisung. Nossa amizade é especial demais para ser esquecida!

Jisung sorriu, sentindo-se grato por ter Minho ao seu lado. — Para sempre, Minho. Para sempre.

Enquanto a tarde avançava, Minho e Jisung continuaram explorando o riacho, pulando de pedra em pedra e observando os peixinhos nadando nas águas cristalinas. A cada nova descoberta, eles compartilhavam risadas e comentários animados, como duas crianças curiosas e cheias de energia.

Minho se divertiu ao observar Jisung tentar imitar os movimentos dos peixes, balançando os braços e as pernas de forma desajeitada na água rasa. Ele não conseguia conter o riso ao ver a expressão determinada no rosto de Jisung, que estava completamente envolvido em sua brincadeira.

— Você parece um peixinho, Jisung! - Minho exclamou, rindo alegremente.

Jisung piscou para ele, os olhos brilhando com diversão. — Então você é o pescador, Minho! Vamos ver quem consegue pegar mais peixes!

Eles continuaram sua brincadeira, competindo amigavelmente para ver quem conseguia capturar mais peixes imaginários. Cada momento compartilhado era repleto de alegria e camaradagem, e eles se sentiam verdadeiramente livres e felizes.

À medida que o sol começava a se pôr no horizonte, Minho e Jisung decidiram que era hora de voltar para casa. Com um último olhar para o riacho, prometeram voltar novamente para mais aventuras no futuro.

Jisung se despedia de forma gentil para os peixinhos e plantinhas que tinham no riacho — Tchau plantinhas, tchau peixinhos! Até outro dia.

Minho, por sua vez, achava essa ação de Jisung adorável, e um sorriso se formava em seus lábios.

Enquanto caminhavam de volta pela trilha do bosque, Minho e Jisung seguraram as mãos, desfrutando da sensação de união e amizade que os envolvia. Para eles, aquele dia no riacho seria lembrado como um dos melhores de suas vidas, um momento mágico de inocência e amizade verdadeira. E, enquanto o sol se punha no céu tingido de laranja e rosa, eles souberam que haviam encontrado um tesouro precioso um no outro, uma amizade que duraria para sempre.