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📍𝗆𝖺𝗇𝗁𝖺𝗍𝗍𝖺𝗇, 𝗇𝗈𝗏𝖺 𝗂𝗈𝗋𝗊𝗎𝖾

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📍𝗆𝖺𝗇𝗁𝖺𝗍𝗍𝖺𝗇, 𝗇𝗈𝗏𝖺 𝗂𝗈𝗋𝗊𝗎𝖾

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sep/06, 6pm

Outra tarde normal e calma na cafeteria onde trabalho. Gosto desse trabalho, meus colegas são legais e meus chefes são muito tranquilos.

Não tinha necessidade de eu estar trabalhando, mas eu optei por arrumar um emprego aqui em Manhattan depois de um tempo morando, estou fazendo faculdade para me formar em contabilidade e conseguir assumir a empresa da família.

Quando comecei, meus pais achavam loucura minha trabalhar pois eu já tinha meu futuro investido e eles estavam bancando a faculdade. Expliquei que não tava fazendo pelo dinheiro, e sim para poder criar uma rotina.

Hoje já faz 2 anos que trabalho aqui, nos primeiros semestres eu estava ocupado com muitas garotas me dando atenção, se compreendem. Não que eu não tenha parado de receber essa atenção e ter várias ao meu pé, mas acho que não sou tão pegador igual ao início.

Meu melhor amigo, Ryan, me estranhou no começo. Só que depois, quando a fama de pegador ficou nele, ele me entendeu.

Algumas garotas são doidas para serem a dar vez, e isso soa até doentio, mas se me deixarem explicar, eu sou realmente desejável demais no meio das garotas da Columbia ou por aí, e até senhoras pela rua.

Estava perdido em meus devaneios até ouvir o sino da cafeteira soar. Indicando que alguém acaba de chegar.

Mesmo com uma certa distância da porta e até algumas coisas na frente, consigo enxergar quem acaba de adentrar o estabelecimento.

Minha perdição dos últimos meses.

Ela é uma garota admirável e baixinha, que sempre vem na cafeteria todas as tardes, quase todo dia, com um livro em mãos. Se senta na mesa 10, na última mesa do canto, e ali permanece por um tempo. Pede sempre um chá gelado ou capuccino, sei bem pois sou quem prepara as bebidas do café. Sua beleza é esplêndida, e além disso, faz curso na mesma universidade que a minha.

A alguns meses vi ela em uma festa, e antes disso, quando cheguei à faculdade. Inevitável que achei ela bonita, inegável que sua beleza, só que ela nunca correu atrás de mim. O que eu entendi depois que reparei melhor. Ela sempre está lendo, quieta pelos cantos e como se fosse intocável.

E nesse meio tempo de admiração, não consigo tirar-lá dos meus pensamentos em várias noites. Outro motivo para não ter ficado com tanta gente.

Sei que ela é amiga do apartamento Sofia, já vi as duas juntas. Santino é minha ficante premiun, digamos assim. Temos meio que uma amizade colorida. Difícil explicar. Sofia é premiun pois é a única que já passou de 6 meses. Ia descartar ela, mas não tivemos sentimentos e nosso sexo é bom, então fizemos um combinado.

Eu sou romântico e tudo com as garotas com quem eu saio, porém não passo de 3 meses ficando com alguma. No máximo 6 meses, 3 meses é o desenvolvimento certo da paixão, e 6 do amor. E eu não sirvo para isso.

Sofia me entende. Acho que amigos de foda nos definiria, mesmo sendo sem rótulos.

— E ai, Gallagher. Ei! — Lily, uma colega do trabalho, me chama enquanto passa a mão na minha frente.

— Desculpe Lily, pode falar

— Um capuccino 'pra mesa 10. Dois cafés para a mesa 2, e um croissant.

— Pode deixar comigo

Eu bem sabia que o capuccino era para ela, é de fato seu pedido mais frequente e a mesa 10 é onde ela se senta.

Preparo tudo e logo o tempo passa, chegando no fim do meu expediente.
Me despeço dos meus colegas e sigo até meu carro estacionado e dirigi rumo ao meu apartamento, onde moro com Ryan.

Adentro, o local da garagem, desligo o carro e pego o elevador até o último andar. Giro a chave na maçaneta e entro na cobertura.

Me taco no sofá e logo Ryan aparece em minha frente. Mesmo meu trabalho  sendo apenas das quatro da tarde até oito da noite, fico cansado.

— Fala imundo

— Não começa não, Ryana — o chamo pelo apelido que uso quando quero encher a paciência dele, e funcionou, fazendo ele me encarar e revirar os olhos.

— Amanhã tem ensaio da banda, 'tá lembrado né?

— Claro, não sou você sem cérebro

Recentemente, em meio a loucura de umas das inúmeras festas, um garoto novo entrou para a banda. Noah Schnapp, ele tem pouco tempo na banda e já se mostrou ser muito eficiente para nosso grupo. E super dedicado.

— Ou, não é minha culpa que esqueço das coisas com facilidade!

— Não é mesmo não, é do seu meio neurônio

— Credo, que mal humorado você,  Gallagher. Eu aqui, sendo um bom amigo, e você me fazendo ficar triste

— Ah, não vem não moleque. 'tô cansadão

— 'Tá, 'tá. Eai? Viu sua cinderela hoje, gato de botas? — ele não é normal.

— Qual foi o sentido, animal?

— Não sei, só me responda inferno.

— Eu 'tô indo tomar banho — termino de falar cantarolando enquanto vou subindo para o outro andar, deixando meu tênis perto do sofá e Ryan na sala.

— ISSO AIDAN. VAI FUGINDO, COVARDE! Logo, logo ela vai descobrir sobre essa sua paixonite. Aí eu quero ver — gritou para eu escutar, o que não adiantou já que finjo não ouvi.

Depois do meu banho apenas me jogo na cama, e adormecendo no mesmo instante. Apenas esperando pelo dia de amanhã.

𝗠𝗂𝗇𝗁𝖺 𝗗𝗈𝖼𝖾 𝗟𝖾𝗂𝗍𝗈𝗋𝖺 ʷⁱᵗʰ 𝖠𝗂𝖽𝖺𝗇 𝖦𝖺𝗅𝗅𝖺𝗀𝗁𝖾𝗋.Onde histórias criam vida. Descubra agora