☆Capítulo 2: A amizade em flor☆

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Nos dias que se seguiram ao primeiro encontro, Lucas sentia seu coração pulsar com uma energia nova. A conversa com Ana não apenas dissipara um pouco de sua timidez, mas também lhe dera coragem para buscar mais oportunidades de interagir com ela. Com o passar do tempo, os dois começaram a trocar mensagens e, eventualmente, passaram a se encontrar em eventos sociais e atividades comunitárias da igreja.

Em um desses encontros, em uma tarde de sábado, Lucas foi surpreendido por um convite inesperado. Ana o convidara para um passeio pelo parque próximo à cidade. Era um lugar que ela adorava, e queria compartilhá-lo com ele.

Quando chegaram ao parque, foram recebidos pelo som tranquilo do rio que corria nas proximidades e pelo canto dos pássaros. O parque estava em plena primavera, e as flores coloridas que enfeitavam o caminho faziam o lugar parecer um quadro vivo. Lucas e Ana caminhavam lado a lado, conversando sobre suas vidas, sonhos e medos.

"Eu sempre venho aqui quando preciso pensar," disse Ana, parando ao lado de uma árvore frondosa. "Este lugar me traz paz."

Lucas sorriu, sentindo-se privilegiado por ela ter compartilhado esse espaço especial com ele. "É realmente bonito. Obrigado por me trazer aqui."

Eles se sentaram em um banco de madeira, observando o movimento suave das folhas ao vento. A conversa fluiu de maneira ainda mais natural do que na igreja. Lucas descobriu que Ana amava literatura e sonhava em ser escritora. Ela, por sua vez, ficou fascinada ao saber que ele tocava violão e tinha uma paixão por música.

"Eu adoraria ouvir você tocar algum dia," disse Ana, com um brilho nos olhos.

"Eu adoraria tocar para você," respondeu Lucas, sentindo uma confiança que há muito tempo não experimentava.

Naquele momento, o vínculo entre eles se fortalecia. Eles se viam cada vez mais como amigos, mas Lucas sabia que seus sentimentos iam além da amizade. No entanto, ele estava disposto a esperar o momento certo para expressar isso.

À medida que a tarde avançava, o céu começou a se tingir de laranja e rosa, anunciando o pôr do sol. Eles decidiram voltar para a cidade, mas antes de partir, Lucas tirou de sua mochila um pequeno caderno de notas. "Eu escrevi algo para você," disse ele, com um leve rubor nas bochechas.

Ana pegou o caderno, surpresa e curiosa. Ao abri-lo, encontrou um poema que Lucas havia escrito, inspirado pelo tempo que passaram juntos:

"Nos campos de primavera, encontrei teu sorriso, 
Um raio de sol que ilumina meu caminho, 
Cada palavra tua é uma brisa suave, 
Que acalma meu coração, que sempre esteve sozinho."

Ela leu o poema em silêncio, e quando terminou, olhou para Lucas com os olhos brilhando. "É lindo, Lucas. Muito obrigada."

O gesto tocou Ana profundamente, e ela guardou o caderno com cuidado. Para Lucas, aquele momento era um marco. Ele sabia que ainda havia um longo caminho a percorrer, mas sentia que estava no caminho certo. Sob o céu estrelado daquela noite, a amizade entre Lucas e Ana florescia, e ambos sabiam que estavam apenas no início de uma jornada cheia de possibilidades.

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