20

65 1 0
                                    

OLÁAAAAAA POVO LINDO 

LEMBRANDO QUE VOLTO EM JUNHO HEEEMMMMM 

APROVEITEM ESSE CÁP, relevem o inicio meio clichê MAS EU PRECISO QUE VCS CHOREM GENTE

BYEEEE

Acordo vendo um local florido e um sol irradiante. Percebo que não sinto mais dor em meu útero e não estou com sangue ao meu redor, tenha sido um sonho, Deus, por favor.

Vejo uma mulher de costas à mim e parece que ela está segurando algo em seu colo; A mulher se vira para mim e vejo ser minha mãe, com um bebê em seu colo.

- Mãe? A senhora... -sem conseguir completar a frase, me derramo em choro, correndo até ela e a abraçando tomando cuidado com o bebê em seu colo. -Eu sinto tanto sua falta, me perdoa por não ter feito nada para impedir isso mãe, eu te amo tanto.

- Filha, você sabe o quanto eu te amo. Me perdoa por não ter te contado sobre o Matheus, filha, era um assunto do qual eu não gostava de falar, me perdoa. 

- Ta tudo bem, Mãe, não precisa pedir desculpa. Quem é esse bebê?

A mesma se calou e mostrou o rosto do bebê, era minha cara, menos o nariz, era igual o do Noah.

- É sua filha, ela é sua cara. O nariz é do Noah, mas o resto puxou você. 

- Eu perdi ela né?! -Lágrimas caem pelo meu rosto quando vejo minha mãe acenar com a cabeça.- Eu posso pegar ela no colo?

Minha mãe me entrega minha filha e me sento no chão com a mesma em meu colo. 

- Você ainda vai ver ela pessoalmente, filha, mas não vai ser agora. Você precisa resolver tudo no mundo dos vivos ainda.

Admiro cada detalhe da minha filha, chorando culposamente. Eu perdi ela, e a culpa era minha, apenas minha.

- Ela vai se chamar Hanna. 

- Por que Hanna?

- Significa flor, e a primeira vez que a conheci ela estava em um campo florido. Meio besta, eu sei.

- Não é besta, filha. Ainda tem um significado especial pra você. - Minha mãe olha para o céu e em seguida se levanta. - Você precisa voltar, ainda não é seu momento de vir morar aqui comigo. Me entregue a Hanna, prometo cuidar bem da minha netinha.

Me levanto com Hanna no colo e me despeço da minha filha deixando um selar em sua testa. A entrego para minha mãe.

- Eu te amo, mãe.


Acordo e vejo umas luzes, viro para o lado e vejo que estou em uma sala de recuperação. Vejo Noah e Matheus sentados nas cadeiras que aviam na sala.

- Noah, Matheus. -Ambos olham pra mim e correm até onde estou.

Noah: Como você tá, Vita mia?

Matheus: Você ta sentindo alguma dor, filha?

- Eu estou bem e não sinto nenhuma dor. Eu só quero ir pra casa. -passo a mão inconscientemente em minha barriga e lembro do que sonhei. -Eu perdi o bebê, né?!

Noah apenas assente e não fala nada. O choro me irradia novamente e o rosto de minha filha aparece em minha mente. A culpa era minha, minha, minha, apenas minha.

Meu Inimigo de InfânciaOnde histórias criam vida. Descubra agora