Capítulo 31

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DIEGO BERNARDES

Mas que merda, espero que seja realmente algo urgente. Estava deitado no conforto da minha cama, eu odeio ser interrompido. Chego na frente da casa da família Torres. O portão abre imediatamente. A casa esta um breu por completo. Estaciono o carro e saio acionando o alarme. Caminho até a entrada da frente. Bato a mão na porta, mas percebo que se encontra aberta. Apenas a luz do escritório de Miguel ilumina um pouco o ambiente. Caminho em direção ao escritório, que está com a porta entre aberta.

A porta abre brutalmente, Miguel sai correndo desesperado ---- correeee ---- ele grita, mas nesse momento três disparo o atinge nas costas, o fazendo cuspir sangue antes de cair de joelhos no chão

Há uma figura parada atras dele, segurando a arma. O rosto dela é iluminado com a luz da sala ---- olá senhor Diego ---- mas que merda, essa piranha não estava morta? Me viro e saio disparado correndo. Ela atira duas vezes, mas passa de raspão. Corro até a porta da frente, quando a abro outra figura está parado me impedindo de passar

--- eita porra ---- do passos para trás, e ergo as minhas mãos ---- vocês me pegarão de jeito. --- mel da passos na minha direção ainda apontando a arma na minha cabeça. Recupero o ar. foi um grande susto. caminho até o sofá, enquanto as figuras me seguem logo atras. Me sento ---- o que esta acontecendo aqui? Espera --- falo soltando um riso --- pela sua cara --- aponto para a mel ---- é vingança? Fala sério melzinha. Foi só uma surra, não exagera ---- reviro meus olhos

----- é melhor pensa duas vezes, antes de se dirigir a minha mulher ---- uma voz roca chega até os meus ouvidos

--- ta certo, eu que não vou querer deixar vossa senhoria irritado. Sabe --- cruzo minhas pernas ---- não quero terminar igual certas pessoas --- aponto com o queixo para o difundo no meio do corredor. Esses dois adolescentes, realmente acham que são criminosos?

A minha mini arma, está na cintura tudo o que preciso fazer é pegá-la para acabar com esse showzinho todo.

Olho para os dois, cada um de um lado. Se eu atirar primeiro no homem, a mel com certeza vai descarregar a arma em mim. mas se eu atirar primeiro nela, ele terá que escolher entre socorrê-la ou me deter. Pego a arma da cintura, com um movimento discreto, a aponto e atiro na barriga da mel, com o baque ela cai de costa. Mas ao contrário do que pensei, homem voa na minha direção e acabamos em uma luta corporal. Ele segura com força meu pulso, tentando me fazer solta a arma. Ele disfere dois socos no meu maxilar. A arma foge dos meus dedos, deslizando pelo chão.

Eu o acerto um soco em cheio. Mas é como se o desgraçado não sentisse dor, ele me acerta outro, seu punho é como pedra---- tudo bem seu bosta ---- ergo minhas mãos em guarda de luta ---- cai dentro --- igualamos na força, a cada soco que eu dou, recebo um mais forte. Olho para o chão a procura da arma. Preciso derrubá-lo. Mas derrepente alguma coisa acerta minha cabeça. Mas que carai está acontecendo?

20 MINUTOS DEPOIS

Barulho de risada. Abro meus olhos, minha nuca está latejando. Mel esta parada na minha frente. --- deixa eu advinha ----falo com um pouco de dificuldade ----- colete a prova de bala? --- ela ergue o moletom mostrando o colete --- porra que vacilo, por que não mirei na cabeça? ---- mecho meu maxilar que está dolorido por conta dos golpes. Olho em volta estou pendurado, a mais ou menos um metro do chão pelos braços. Movo o meu corpo e escuto o barulho das corrente. Olho para cima, os filhas da puta me prenderão num gancho, olho para baixo e percebo que estou apenas de cueca ---- não sabia que gostava de sadomasoquista ---- falo sorrindo ---- se meus comparsas me vessem agora, iriam me zoa pra cacete. Como que dois adolescentes conseguirão derrubar um homem como eu?

---- você ainda não perguntou o que queremos ---- mel fala se aproximando, em sua mão existe uma faca grande com respingos de sangue. Olho em volta e percebo que estamos no porão

----- Era para mim pergunta? ---- solto o ar ---- o que as mocinhas querem? ---- minha boca se enche de agua, cuspo e percebo que é sangue. porra aquele cara sabe da um soco

---- que você confesse ---- ela solta um sorriso. Essa louca é psicopata é?

---- confessar o que? ---- a encaro nos olhos

---- todos os seus pecados ---- não aguento segura a gargalhada

-----Você é padre agora? Quem é que não tem pecado ----- a desafio com o olhar

---- se arrependa enquanto dá tempo ---- ela continua me encarando com aqueles olhos arregalados

---- vai se ferrar ---- falo lentamente cada palavra.

Louco Por Você +18 [ Livro 1 ]Onde histórias criam vida. Descubra agora