deitado em minha cama,
olhando o teto, a lágrima escorre,
me sinto insuficiente,
o coração implora, o peito não socorre.pensamentos vagam, sonhos desfeitos, nunca serei um homem para a sociedade,
por mais que eu mude,
por mais que eu lute,
a vida parece perder a validade.o que mais quero, inalcançável,
um desejo impossível de atingir,
esforços em vão, mudanças fúteis,
no abismo da alma, me vejo a cair.e então, sem sentido, a vida passa,
o desespero no silêncio se instala,
nas sombras do quarto, a solidão abraça, na escuridão, a esperança se cala.