Peças (re)encontradas

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AVISO: POSSÍVEIS GATILHOS! RECOMENDADO PARA MAIORES DE 16 ANOS!






Stella:"Nunca pensei que a estrelinha viria me buscar na escola."

Sae:"Eu não vim aqui para te buscar."

Stella:"Não veio?"

Ela continuava agarrada no rapaz, mas por algum motivo, ele não parecia incomodado com isso.

Stella:"Por que você está aqui então, estrelinha?"

Sae:"Descobri que eu trabalho perto da sua escola, então quis dar uma passadinha aqui."

Stella:"Então você veio me ver!"

A criança tinha um sorriso inocente e caloroso, não se importava com o joelho que estava ralado e nem para a cadeira de rodas de Sae Itoshi.

Steven:"Filha?"

Stella:"Papai! Você veio!"

A menininha se afastou e correu até o próprio pai, até que a carregasse no colo.

Steven:"Olá, filha. Por que seu joelho está ralado?"

Stella:"É que eu fiquei muito feliz em ver a estrelinha, então corri e cai no chão."

Steven:"Você é muito desastrada. Tome cuidado da próxima vez."

Stella:"Okay!"

A sensação de sonolência começou a surgir na garota, até que ela apoiasse a cabeça no ombro do pai. Steven se aproximou de Sae e começaram a conversar.

Steven:"Senhor? O que está fazendo aqui em uma hora como essa?"

Sae:"Eu queria conversar com você. Também... Senti falta da Stella."

Steven:"Ah, é mesmo. Ela sempre gostou muito de você, senhor."

Sae:"Eu sei."

Sae manteve-se distraído por um momento, mas logo voltou a olhar para Steven e a sair do lugar.

Sae:"Você deveria ir para minha casa para cuidar da Stella. Sei que você não tem muitos medicamentos em casa."

Steven:"Ah, sim! Muito obrigado pela preocupação, senhor. Desculpe ter que te atrapalhar no seu horário de descanso."

Sae:"Você sabe que não precisa se desculpar por nada."

Eles continuaram o caminho calmamente, sem se importarem com a distância. Quando chegaram, Sae abriu a porta e logo procurou pela caixa de medicamentos.

Enquanto isso, Steven se sentou no sofá com sua filha no colo.

Steven:"Obrigado, senhor. Eu não sei o que faria se tivesse outro chefe. Ninguém nunca me ajudou tanto quanto o senhor."

Sae:"Não precisa me agradecer."

Ele dizia cada palavra com o mesmo tom de sempre. Frio, insensível, neutro e desanimado.

Até às palavras mais doces seriam ditas com um tom de irrelevância quando saiam da boca de Sae Itoshi.

Sae:"Aqui está."

Steven:"Muito obrigado, senhor. Cuidarei dos machucados dela."

O rapaz se aproximou e movimentou-se até que pudesse sentar no sofá. Ele suspirou e apoiou a cabeça na parte superior do móvel.

Sae:"Provavelmente vou acordar com gritos na minha cabeça, não é?"

Steven:"Eu sinto muito por isso. Não queria que o senhor tivesse que acordar com os gritos da minha filha."

O Bar (Itoshi Sae/Fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora