Código de fogo

capítulo 1: Chamado

A chuva batia com força contra as janelas da cabana isolada de Alex nas montanhas, ecoando a tempestade que rugia dentro dele. O ex-agente especial estava sentado diante da lareira, mergulhado em pensamentos sombrios, quando uma batida insistente na porta interrompeu sua solidão.

Alex hesitou por um momento antes de se levantar, seus passos pesados ecoando no chão de madeira. Ao abrir a porta, deparou-se com Sara Blake, uma figura encharcada pela chuva que desafiava a noite escura.

-"Alex, precisamos conversar", disse ela, sua voz firme e determinada cortando o silêncio.

Ele a encarou com uma mistura de surpresa e desconfiança. Sara era uma antiga colega do mundo sombrio em que ele costumava habitar, agora líder de uma agência secreta que operava nas sombras.

-"O que você quer, Sara?", perguntou Alex, sua voz carregada de desinteresse.

Sara ignorou a frieza em sua voz e entrou na cabana, fechando a porta atrás de si. Ela lançou um olhar ao redor, absorvendo o ambiente austero.

-"Você precisa voltar à ativa, Alex. Há algo grande acontecendo, algo que ameaça a segurança global", disse ela, sua expressão séria refletindo a gravidade da situação.

Alex arqueou uma sobrancelha, descrente. Ele havia deixado aquele mundo para trás, enterrando o passado junto com as memórias dolorosas que o assombravam.

"Não estou interessado", respondeu ele, sua voz áspera.Sara o encarou com intensidade, seu olhar penetrante revelando uma determinação inabalável.
Ela se aproximou, segurando um envelope lacrado.

-"Isso pode mudar de ideia", disse ela, estendendo o envelope para ele.

Alex relutou por um momento antes de finalmente aceitar o envelope. Ele o abriu com cautela, revelando uma fotografia desbotada de um homem cujo rosto ele reconhecia muito bem: seu antigo parceiro, Mark.

-"Mark está morto", murmurou Alex, sua voz vacilante.Sara assentiu sombriamente.

-"E acreditamos que sua morte está ligada a algo muito maior, algo que está se desenrolando agora. Você precisa encontrar respostas, Alex. E nós precisamos de você para isso."

Alex olhou para a fotografia por um longo momento, as memórias dolorosas do passado inundando sua mente. Ele sabia que não poderia escapar de seu destino, não importava o quanto tentasse.

-"Está bem", disse ele, sua voz resignada. "Eu farei isso."Sara sorriu, um sorriso que não alcançava seus olhos.

-"Ótimo. Estaremos em contato."Com essas palavras, ela se virou e saiu pela porta, desaparecendo na escuridão da noite.

Alex ficou parado na cabana vazia, o envelope em suas mãos como um lembrete sombrio de um passado que ele preferia esquecer. Mas o passado nunca fica enterrado por muito tempo, especialmente quando o presente exige sua ressurreição.Ele olhou para a fotografia de Mark uma última vez antes de guardá-la no bolso. Era hora de voltar ao trabalho.

Após alguns minutos ele se dirigiu ao seu pequeno escritório, onde mantinha suas antigas ferramentas de trabalho.Enquanto examinava as velhas pastas e arquivos empoeirados, sua mente voltou ao último caso que compartilhou com Mark. As lembranças dolorosas do fracasso ainda o assombravam, mas ele sabia que não poderia fugir para sempre.Sentando-se diante do computador, Alex começou a vasculhar os arquivos, procurando por qualquer pista que pudesse lançar luz sobre os eventos recentes. Fotos, relatórios, anotações - tudo estava lá,
congelado no tempo como uma lembrança de um passado que ele tentava desesperadamente esquecer.Enquanto ele mergulhava mais fundo na escuridão do seu passado, um nome continuava ressoando em sua mente: Dr. Elias Thorn.
Ele se lembrava vagamente de ter ouvido falar desse nome antes, uma sombra sinistra nos becos mais obscuros do mundo do crime.
__________

O carro de Alex cortava a chuva enquanto ele se dirigia para a cidade, suas luzes cortando a escuridão da noite. A tempestade rugia ao seu redor, ecoando a turbulência dentro de sua própria mente.

Enquanto dirigia pelas estradas sinuosas, as memórias do passado se misturavam com os eventos do presente, criando uma teia de emoções conflitantes. Ele se lembrava dos bons momentos que compartilhara com Mark, mas também das escolhas difíceis que tiveram que fazer juntos.

A morte de Mark pesava em sua consciência como uma âncora, puxando-o para baixo em um mar de arrependimento e culpa. Mas ele sabia que não podia se dar ao luxo de se perder nas profundezas dessas emoções. Havia trabalho a ser feito, e ele era o único capaz de fazê-lo.
Ao chegar à cidade, Alex se dirigiu para o ponto de encontro designado por Sara. Era um prédio abandonado nos arredores, escondido nas sombras da noite. Ele estacionou o carro e saiu, seus passos ecoando no silêncio da noite.
Ao entrar no prédio, ele foi recebido pelo som de vozes sussurrantes e o brilho fraco das lanternas. Sara estava lá, rodeada por uma equipe de agentes silenciosos que se moviam como sombras na escuridão.Ela se aproximou de Alex com um sorriso tenso no rosto, seus olhos brilhando com determinação.

-"Você veio", disse ela, sua voz baixa e grave.Alex assentiu, seu olhar fixo no rosto dela.

-"Estou pronto para fazer o que for preciso", respondeu ele, sua voz firme e determinada.

Sara assentiu, parecendo satisfeita. "Então vamos começar."

Alex se prepara para a missão, ele não tinha ido despreparado, levou um kit antigo de quando fazia parte da corporação. vestiu o colete, carregou  sua arma, e ajeitou um colar pequeno que tinha como pingente uma foto de um pequena garota.

-" vamos." diz ele determinado e confiante, querendo acabar logo com a missão.

O grupo entra, Alex e sara estão na frente liderando a missão.

"Sei que não é uma boa hora, mas eu vi o pingente, sua filha né ?". Pergunta sara com tom baixo.

-"Não vem a caso." Responde Alex.

-"Eu sinto muito Alex." diz sara nitidamente envergonhada e respeitosa com ele.

Alex fica em silêncio enquanto faz a varredura de perímetro na área.
Enquanto avançavam pelo corredor escuro do prédio abandonado, cada passo de Alex e sua equipe ecoava como um trovão, cortando o silêncio da noite. O ambiente estava tenso, carregado com a promessa de perigo iminente.
De repente, um estrondo ensurdecedor ecoou pelo corredor, seguido por uma explosão de destroços voando pelo ar.

Sara respira fundo e continua a andar pelo prédio. " Grupo 1 vai pelo sul, grupo 2 pelo oeste e grupo 3 vem comigo."

Os agentes reagiram instantaneamente e obdeceram.

Após alguns minutos,
empunhando suas armas e buscando abrigo contra a súbita tempestade de detritos.Alex mergulhou para cobrir Sara, sua mente aguçada pela adrenalina da batalha iminente. Ele vasculhou os destroços em busca de sinais de perigo, sua respiração controlada enquanto se preparava para o confronto que viria a seguir.
De repente, sombras surgiram dos corredores, movendo-se com uma rapidez surpreendente em direção a eles. Os agentes responderam com uma barragem de tiros, as armas ecoando pelo corredor em uma sinfonia mortal.

O ar estava impregnado com o cheiro acre de pólvora e o som estridente dos tiros ecoava pelos corredores como um trovão. Os inimigos se lançavam contra Alex e sua equipe, sua determinação tão palpável quanto o medo que emanava deles.Um soldado inimigo avançou, disparando sua arma em direção a Alex com uma precisão letal. Alex reagiu instintivamente, lançando-se para o lado e usando os destroços do chão como cobertura. Ele avançou rapidamente, seus movimentos ágeis e precisos enquanto se aproximava do adversário.

Com um movimento rápido, Alex desarmou o soldado com um golpe certeiro, sua arma caindo no chão com um estrondo surdo. Ele então lançou um contra-ataque feroz, seus punhos voando com uma velocidade impressionante enquanto ele lutava para subjugar seu oponente.
Enquanto isso, Sara e os outros agentes lutavam contra os inimigos restantes, cada um deles enfrentando seu próprio teste de habilidade e coragem.
A batalha era uma dança mortal de movimento e ação, com cada momento desdobrando-se em uma série de confrontos sangrentos.Apesar dos desafios que enfrentavam, Alex e sua equipe lutaram com uma determinação inabalável, sua mente focada apenas na vitória que esperavam alcançar.