💮GOOD OR BAD?💮

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"Yes, I'm a bitch that you can't control."

• B E A T R I Z •

Essa briga entre os dois era a pior coisa do mundo, ainda mais quando os dois tem poderes surpreendentes.

Eu realmente queria que o pai dele pagasse por tudo que fez comigo, mas não queria que o Lucas se envolvesse nisso.

É doloroso demais ver ele se machucar por minha causa.

--- CHEGA!--- Catherine gritou resolvendo parar a briga.

Ela fez algum sinal que parece ter servido de ameaça para o pai do Lucas que se afastou rapidamente.

--- Vai embora da minha casa Eduard.--- mandou autoritaria e o homem de cabelos grisalhos apenas fez o que foi mandado.

Ele tem medo dela?

Assim que o Eduard saiu pela porta, desci as escadas com um pouco de dificuldade por conta do machucado no meu estômago.

Agachei ao lado do Lucas que estava sentado no chão tampando o rosto com as mãos.

--- Lucas...

--- Eu devia ter feito mais.--- sussurrou me interrompendo.--- Eu devia ter feito ele sofrer do mesmo jeito que ele fez você sofrer.

--- Lucas...

--- Eu ainda vou me vingar, ele ainda vai me escutar.--- ele parece estar fora de si agora sem escutar nada.

--- Lucas me escuta!--- aumentei um pouco o tom de voz.--- Eu não tô nem aí pra ele, não tô nem aí se ele se machucou do mesmo jeito que ele me machucou, eu tô preocupada com você!

--- Mas eu tô bem.--- falou soprado.

--- Não, você tá machucado.

--- Isso aqui são só alguns arranhões, quem tá machucado aqui de verdade é você, e não só fisicamente.--- levantou do chão me puxando junto com ele.

--- A gente precisa cuidar da ferida dela.--- Catherine falou com a maleta de primeiros socorros em mãos.

A Catherine é uma boa pessoa, e isso dá pra notar de longe. Só que a amargura que o Eduard transmite impede qualquer um de conhecer tal lado da mãe do Lucas.

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22:57 P.M.

• L U C A S •

Entrei no quarto observando a mulher mais linda do mundo encostada no batente da porta da varanda olhando para o céu.

Ela já aparenta estar bem melhor do que quando eu a encontrei naquela montanha.

O estado dela era deplorável, e doeu demais vê-la daquele jeito. No momento eu só queria me vingar de quem tinha feito aquilo com ela mas agora eu só me importo em cuidar dela e garantir que ela está bem.

A mãe dela foi embora a algumas horas, ela até chamou a Beatriz para ir junto, mas a mesma não quis ir.

Parece que ela criou uma barreira com todos que a trataram mal. O jeito frio que ela tratou a mãe dela foi um tanto surpreendente. Mas eu até entendo.

--- Como você tá?--- abracei ela por trás ouvindo uma leve risada dela.

--- Como você ta?--- devolveu a pergunta.

--- Eu perguntei primeiro Bea.

--- To vivendo.--- suspirou e deitou a cabeça no meu ombro.--- Obrigada.

--- Pelo o que?

--- Eu não sei nem se eu ainda estaria viva se você não tivesse aparecido naquela montanha.--- sua voz voltou a ser distante enquanto relembrava do ocorrido.

--- Isso não importa mais, você está aqui, segura, e nos meus braços, é isso que importa.--- dei um beijo no seu pescoço vendo sua pele arrepiar ao meu toque.

Ficamos assim por um bom tempo, apenas observando a linda vista e a galmurosa lua que brilhava na noite escura.

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MY FAVORITE DEMON

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Esse capítulo foi apenas para apaziguar as coisas, mas no próximo, quem sabe as coisas não voltem a ficar agitadas?





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