"I don't need anyone, least of all you."
• B E A T R I Z •
--- Ele jantou na sua casa?--- Pedro perguntou com uma voz estranha.
--- Sim.--- sentei em uma das mesas do refeitório.--- Os pais dele queriam um contrato com os meus pais.
--- Contrato sobre você ou a empresa?
--- Sobre mim, parece que é pra uma revista, não prestei muita atenção.
--- Olha quem tá vindo ali.--- apontou com a cabeça para a entrada do refeitório e eu apenas dei de ombros.
--- Eu queria viver rodeado de gente.--- apoiou o queixo nas mãos.--- Parece que as pessoas não valorizam minha beleza.
--- Eu valorizo.--- Heitor chegou do nada atrás do Pedro.
--- Eca, vocês são nojentos juntos.--- levantei a fim de sair dali.
Deixei a bandeja na mesa mesmo e levantei saindo do refeitório e fui para o segundo andar da escola.
Ninguém sobe aqui, só o povo da limpeza, e muito de vez em quando.
Então aqui eu tenho paz.Entrei na última sala, do último corredor e sentei em cima de uma mesa grande que tinha no canto.
--- Por que isso parece tão estranho?--- perguntei pra mim mesma, pensando alto.
Até demais...
--- O que parece estranho?--- Lucas entrou na sala.
--- Você tá me seguindo?
--- Não.--- respondeu firme.
--- Tá fazendo o que aqui então?
--- Eu... Só.... Te vi e achei estranho vir pra cá sozinha.--- se aproximou ficando de frente pra mim.
--- Me deixa em paz garoto, só tô pedindo isso.--- levantei e sai da sala.
(...)
Entrei na sala de artes abrindo um sorriso ao ver o quadro que eu pintei pendurado na parede bem ao lado dos troféus que a escola já recebeu.
Sentei no meu lugar e meu sorriso logo sumiu quando o Lucas sentou ao meu lado.
--- Bom dia alunos.--- a professora entrou na sala.--- Hoje eu vou dividir vocês em grupos pra fazer o trabalhos de artes.
No mesmo instante em que a professora terminou de falar todos já começaram a se dividir ficando cada um com seus grupinhos de sempre, mas sempre tem que ter um porém.
--- Eu que irei dividir os grupo.--- a professora falou por fim e todos começaram a reclamar.
Ela colocou uma caixinha em cima da mesa e pediu para que cada um sorteasse um papelzinho lá de dentro e o número que estivesse no papel seria o número do grupo.
Eu peguei o número dois e no meu grupo ficou, Pedro, Heitor e eu.
Sorte?
--- Professora eu fiquei sem papel.--- a voz grossa que eu tenho tando ódio se pronunciou.
--- Sério? Achei que tinha colocado a quantidade certa.--- falou olhando em volta.--- Pode ficar com a Beatriz o Pedro e o Heitor.
Na minha cabeça o lado compreensível tá pensando: Normal até porque o nosso grupo só tem três pessoas e o de todo mundo tem quatro.
Já o lado Beatriz tá falando: Puta que pariu esse garoto chato vai ter que ficar no nosso grupo? De tanto grupo aqui por que logo o nosso?
--- Os grupos já estão todos divididos, então vocês estão liberados.--- a professora disse por fim.
Todos ficaram felizes que a professora liberou mais cedo e saíram quase que correndo da sala.
--- Ei, bruxa.--- Lucas chegou ao meu lado.
--- Bruxa? Sério?--- olhei incrédula pra ele.--- Quem tá mais pra bruxa aqui é você.
--- Eu sou um demônio, é bem diferente.--- falou com tranquilidade.
Apenas olhei para ele com os olhos arregalados, mas lembrando com quem eu estava conversando fiquei até normal.
--- Demônios são seres míticos.--- sentei em uma banco qualquer do pátio.
--- Eu não sou mítico, quem te contou isso?--- sentou ao meu lado com uma cara de ofendido.
--- A internet.
--- Você não acredita né?
--- No que?
--- Que eu sou um demônio!!
--- Não.--- neguei depois de pensar um pouco.--- Se bem que você é bem atentado.
Ele bufou e pegou no meu pulso me puxando até o andar de cima da escola e entrando na mesma sala de mais cedo.
Ele trancou a porta e começou a fazer muita coisa legal, ele voou!! Tem como acreditar nisso?
--- Agora você acredita?--- perguntou soltando uma bola de fogo na mão.
--- Esse fogo na sua mão é de verdade eu é aqueles falsos que mágicos usam?
--- Eu literalmente fiquei invisível, voei, fiz as coisas flutuarem, me teleportei, e agora minha mão tá pegando fogo e você ainda não acredita?
--- E se eu acreditar.--- sentei em cima da mesa.--- Por que você tá me contando isso?
--- Por que....--- coçou a cabeça com o nervosismo mais que a mostra.--- Boa pergunta. Também não sie porque te contei.
--- Você é estranho.
--- Me promete que não conta pra ninguém?
--- Não sei, acho que vou na diretoria falar que levei uma advertência por causa de um demônio!--- brinquei.
Pera, eu tô achando divertido ta perto desse cara?
Tô enlouquecendo de vez só pode.
--- É sério, não conta pra ninguém.--- pediu de novo.
--- Relaxa cara, eu não sou fofoqueira.--- inclinei meu corpo um pouco para trás apoiando minhas mãos na mesa.--- Seus pais também são?
--- Sim.--- se aproximou um pouco mais de mim, ficando agora na minha frente.--- Toda a minha família, a linhagem de demônios que convive entre humanos.
--- Nossa... Parece até história de filme.
--- Foi mal pelo desenho.--- falou lembrando do assunto de antes.
--- Você me pedindo desculpa? Sério?--- arregalei os olhos não acreditando no que eu escutei.
--- Você tá me irritando.
--- Prazer essa sou eu.--- sorri e desci da mesa saindo da sala.
Ele apenas soltou uma risada que eu escutei muito bem e veio atrás de mim.
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MY FAVORITE DEMON
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My Demon
FanficUm demônio entre humanos? Meio fútil, porém intenso não acha? Quando na sua cabeça se passa que você é apenas um ser humano normal em meio á um mundo totalmente desconhecido onde se é julgado a cada mísero segundo. Porém, um demônio aparece como um...