Ele sabia que nunca escaparia de sua prisão, que nunca seria o mesmo toda vez que entrasse naquela sala e a morte estivesse lá, esperando por ele.
E ele gostava tanto, ele não queria parar.
Toda vez que encontrava ele naquela sala, era tão bom.
Ver a morte todas as noites era tão errado, ele não deveria, mas ele amava se encontrar com ele, era seu maior pecado, e ele amava pecar se fosse pela morte, por ele.
Ele sabia que morreria, afinal, estamos falando da própria morte, não estamos?
Mas qual seria a graça da vida se não houvesse esses momentos?
Momentos em que só o que Megumi quer é abraçar seu destino e aceitar que nunca vai ser nada em sua vida, em que nunca seria nada sem ele. Momentos onde ele só quer se sentir vivo... mesmo que seja abraçando a própria morte.
Era sua motivação de certa forma. Ele saberia que a morte estaria esperando por ele, e sempre o aceitaria de abraços abertos.
Ele saberia que a morte o trairia um dia, o apunhalando com uma faca em seu coração.
Mas ele não se importava.
Se fosse para ver ele, nada importava.
[🐇]
Ele sentia o vento gelado cortando seu rosto, era uma noite fria, tão fria quanto as mãos que o seguravam.
- o que você tanto pensar querido?.
Lá estava aquela voz, carregada de um carinho e atenção genuíno incrivelmente doce e preocupado, mesmo que seu rosto demonstrasse totalmente o contrário do que seu tom de voz descrevia.
Sentiu ele passar suavemente a mão esquerda sobre os seus cabelos escuros, em um carinho sutil.
- Nada importante.
Megumi respondeu.
Sukuna riu levemente, em um deboche no tom da risada.
- Vou fingir acreditar.
E o silêncio reina novamente.
A morte acariciava seus cabelos carinhosamente, o segurando com todo cuidado.
Estava no colo da própria morte, se sentia seguro ali. Ele poderia morrer, mas não se importava se fosse Sukuna que o fizesse.
Seus cabelos esparramados sobre o kimono branco, sua cabeça descansando contra o ombro de seu maior inimigo, que passava a mão direita sobre sua cintura e a esquerda em um carinho terno.
- Sabe que te amo, não?
Sussurrou o rosado.
Megumi abriu os olhos levemente, observando a morte o encarar de volta.
- Mentiroso.
Sukuna sorriu maldoso, aproximando seu rosto ao do outro.
- Ainda bem que me conhece, cariño.
Ele segurou firmemente na cabeleireira preta de seu cabelo, puxando para trás, fazendo Megumi soltar um gemido em meio a dor forte que esse movimento o causara.
- você e tão bom comigo.
Sussurrou novamente, ainda com o sorriso debochado em sua face.
Ele encarava a morte com os olhos semicerrados, ele sabia o que aconteceria agora.
A maldição soltou sua cabeleireira preta segurando firmemente a cintura do homem que está em seu colo.
- já sabe o que fazer, amor.
Megumi fechou seus olhos completamente, deitando sua cabeça.
Ele estava se entregando a morte, mas nada diferente, ele sempre fazia isso.
Todas as noites ele fazia isso, nunca se arrependia.
Afinal de contas, a morte o conhece melhor do que ninguém, e ele conhece a morte mais que tudo.
O rosado passou sua mão suavemente sobre a coxa de Megumi, fazendo-o suspirar pelo arrepio que percorreu sua espinha.
colocando sua face no pescoço do outro homem.
Megumi apenas se entregava cada vez mais. Cada toque, cada palavra atingindo seu coração como um flecha.
Aquelas palavras eram todas mentiras, ele sabia disso, mas o que poderia fazer? Ele estava se entregando a própria morte afinal, não esperava menos do que isso.
- você e um ótimo mentiroso.
Sussurrou, levando suas mãos para fazer um carinho nos cabelos rosado da maldição.
Ele sorria contra a curvatura de seu pescoço, deixando sua respiração ser solta naquela área tão sensível.
- hm?.
Disse Sukuna, sorrindo, ficando levemente embargado pelo forte perfume de Megumi.
O outro nada disse, apenas suspirou em meio a tantos sentimentos e palavras, sabia que para a morte ele era apenas algo para se divertir, nunca que sentimentos seriam algo de seu aspecto.
Sukuna passava sua mão direita em seus cabelos escuros, puxando levemente em algumas áreas, apenas para faze-lo sentir dor e o arrepio ruim que sempre cruzava seu corpo.
- você vai ser um ótimo garoto para mim hoje, coelhinho?.
Megumi segurou o rosto da maldição. retirando-o da curvatura de seu pescoço, logo olhando no fundo.
No fundo dos olhos da morte. Eles eram tão lindos e hipnotizantes, talvez ajudassem na hora de faze-lo se entregar a ele, não sabe ao certo, mas Megumi ama os olhos da morte.
- Você sabe que eu sempre sou e sempre serei.
Respondeu, vendo Sukuna ficar levemente surpreso.
A maldição pareceu pensar por poucos segundos, e em seguida, Megumi escutou-o rir, uma risada sarcástica e cheia de uma malícia.
- sim, eu sei.
Sukuna respondeu.
Eles sabiam que aquela noite terminaria como todas as outras.
Sabia que sempre se entregaria a ele, não importa para o que fosse.
Dês de uma noite de carícias e palavras doces que não passavam de mentiras, até uma noite onde seus corpos ficavam quentes como o inferno e tentavam aproveitar todo o tipo de amor que pudessem.
Megumi sabia, sabia que nunca iria escapar dos sentimentos que tinha pela morte, e que a morte nunca sentiria o mesmo por si.
Mas não importava, se fosse para estar com ele, não importa.
Megumi não se importa de brincar com a morte.
E a morte não se importa de jogar com seu melhor brinquedinho.
FIM.
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OIOI AMORES! Vou ficar off temporiamente, e queria fazer um shipp q eu gosto alem de guapoduo.Espero q vcs gostem!
Inspiração em uma fanfic de chaosduo q eu vi.Bom e isso, byeew!
(972 palavras)
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𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 ♰ . Sukufushi
Фанфик𝐍𝐢𝐠𝐡𝐭 | 𝖬𝖾𝗀𝗎𝗆𝗂 𝗌𝖺𝖻𝗂𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗌𝗍𝖺𝗏𝖺 𝗍𝗈𝗍𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖾𝗇𝗍𝗋𝖾𝗀𝗎𝖾 𝗆𝖺𝗌 𝗇𝖺̃𝗈 𝖿𝖺𝗋𝗂𝖺 𝗇𝖺𝖽𝖺. 𝖤𝗅𝖾 𝖺𝗆𝖺 𝖺 𝗆𝗈𝗋𝗍𝖾, 𝗆𝖾𝗌𝗆𝗈 𝗌𝖺𝖻𝖾𝗇𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝖺̃𝗈 𝖾́ 𝗇𝖺𝖽𝖺 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖾𝗅𝖺.