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O Salão Principal de Hogwarts estava agitado com a chegada dos alunos para mais um ano letivo. Eleanor Longbottom, nervosa em seu primeiro dia, procurava ansiosamente por seu irmão gêmeo, Neville Longbottom. Enquanto ela girava em busca dele, esbarrou em alguém.

"Me desculpe," murmurou ela, olhando para cima para ver quem era.

Draco Malfoy estava diante dela, com uma expressão de surpresa misturada com seu habitual desdém. "Olhe por onde anda, sangue sujo" ele respondeu friamente.

Eleanor engoliu em seco, sentindo-se intimidada pela presença do garoto. Antes que pudesse responder, porém, uma voz familiar soou atrás dela.

"Eleanor! Finalmente te encontrei," exclamou Neville, se aproximando com seus amigos, Harry, Ron e Hermione.

Draco lançou um olhar de desdém para os novos chegados. "Olhe só, a turma do moleque que sobreviveu. Você vai precisar deles para se proteger, Longbottom?"

Eleanor sentiu sua raiva borbulhar. "Não preciso de proteção de ninguém, garoto idiota," retrucou ela, erguendo o queixo com determinação.

A discussão entre eles atraiu a atenção dos outros alunos no Salão Principal. Neville olhou preocupado para a irmã, enquanto Harry e seus amigos se aproximaram para intervir.

"O que está acontecendo aqui?" perguntou Hermione, olhando de Draco para Eleanor.

Draco e Eleanor se encararam por um momento, antes que ele desviasse o olhar. "Nada que deva te interessar o assunto, Granger."
Ele vira para a garota recente na escola, Eleanor. "Ainda acabo com você, sangue ruim. Vamos, Crabbe, Goyle," ele disse, virando as costas e saindo com seus "Minions", ou pelo menos era o que pareciam diante das ordens de Draco.

Eleanor suspirou aliviada quando ele se foi, mas o encontro deixou-a com uma sensação estranha, como se tivesse de ter acontecido aquilo. Neville, o seu irmão, colocou uma mão reconfortante em seu ombro. "Tudo bem, Ellie?"

Ela assentiu, forçando um sorriso. "Sim, estou bem. Vamos nos sentar antes que a mesa fique cheia demais" sugeriu, seguindo seu irmão e amigos para a mesa da Grifinória.

Enquanto se sentavam, Eleanor não conseguia evitar pensar no encontro com Draco Malfoy. Um simples garoto arrogante a irritando logo em seu primeiro dia de aulas? Ellie não podia pensar nisso, logo após o jantar no grande salão, iria até a sala de seu diretor, Albus Dumbledore, para descobrir a qual casa pertencia.
Para Eleanor e seu novo grupo, estava mais do que claro que ela estava destinada a ir para a Grifinória, assim como a sua mãe, sua vó e seu irmão, já que a parte da família de seu pai era trouxa.

O jantar logo se encerrou e Ellie com a ansiedade enorme disse com êxtase. "Podemos ir lá em cima ver qual é minha casa, Nev?"
Neville respondeu com um sorriso no rosto. "Claro que podemos, princesa", o mesmo estava feliz e animado por ter a irmã junto dele depois de tanto tempo. Só se viam no natal e nas férias e isso deixava ambos com uma saudade enorme. Durante os anos de Ellie em Beauxbatons, os irmãos sempre mandaram cartas um para o outro todos os dias, mas agora estavam juntos, podiam conversar ali, não é mesmo?

Neville estava ainda mais tranquilo pois tinha certeza que a irmã estava destinada a ir para Grifinória.
Logo chegaram ao grande corvo que dava entrada a sala do diretor, professora McGonagall, que estava junto com os irmãos, sussurrou uma senha que lá Merlin sabe qual é, logo se abriu uma escada.
"Subam e irão das as caras a sala do diretor Dumbledore, boa sorte, pequena Ellie."

Assim os irmãos subiram e logo viram o sujeito mais velho os esperando. "Eu estava a sua espera, Eleanor, sente-se aqui neste banco, eu irei colocar o chapéu seletor em sua cabeça e ele lhe dirá qual é sua casa, lembre-se, o nosso chapéu é muito sábio, ele não erra, se ele te colocar em qualquer casa, confie, é o lugar certo para você". Assim ele o fez, colocou o tão falado e famoso chapéu seletor sobre a cabeça de Ellie e..
"Vejamos, uma Longbottom gêmea, você tem grande inteligência, tem uma mente enorme, tem abundância de poder, manipularia o que fosse preciso para tê-lo, é ambiciosa, o lugar certo para você minha pequena.. seria a sonserina.

A garota ficou surpresa, assustada e impressionada ao mesmo tempo, sua cabeça estava em uma mistura enorme de emoções, não era a tal sonserina que seu irmão tanto temia que ela fosse? Ela tinha medo agora, o Longbottom garoto não a olhava com uma boa aparência e isso fez com que se sentisse culpada, seria ela uma vilã? Ou era apenas mais talentosa?

Neville, com sua expressão nada legal logo só saiu da sala grande do diretor sem dizer uma palavra, Eleanor ficou triste e no momento só desejou se enfiar em um travesseiro até segunda feira, era sexta, então a garota teria tempo para fazer isso. "Obrigada, diretor, exista alguém que possa me levar para a minha sala comunal para eu logo poder ir para o meu dormitório?" Ela disse, docemente, mas o senhor notou devida tristeza. "Claro, irei chamar Astória Greengrass, a senhorita vai dormir no mesmo dormitório que ela, dessa forma, ela pode te passar a senha do dormitório, o número e com quem mais dividem o seu local de descanso"

Logo uma garota um pouco mais alta que eu vem até a sala na qual eu estava e me cumprimenta gentilmente, com um sorriso leve no rosto. "Oi Eleanor, boa noite, sou Astória, Astória Greengrass, pode me chamar de Tori, vamos? Ah, que falta de educação a minha, boa noite senhor Dumbledore". Ela disse tão sutilmente, a voz da garota é doce como mel e ecoa muito bem nos ouvidos.
Ela pega em minha mão e andamos por um caminho longo até chegar em uma porta verde cobre muito bem pintada e que eu chutaria ter 6 ou 7 metros de altura.
"Sangue-puro, essa é a senha de nossa sala comunal, não ligue, não é e nunca será uma verdade, aqui todos são muito supremacistas sobre esta coisa de sangue puro ou não, nosso dormitório fica no corredor a direita, vamos". Sigo a Greengrass até uma escada espiral, subimos e segui-a até o último quarto do corredor, 905, era o número do quarto.
"A senha é Tulipa, tente, é só dizer e a porta se abrirá". Ela disse e óbvio, assim eu tentei, murmurei 'tulipa' baixinho, mas o suficiente para fazer a porta se abrir.
O quarto era absolutamente lindo, a esquerda havia uma parede com duas beliches, na parede a frente da porta, quatro escrivaninhas, duas cheias de coisas, duas vazias, havia uma janela enorme que dava vista de todas as escrivaninhas, era lindo, logo ao lado, continha dois banheiros, suponho, na parede a esquerda havia quatro armários e na última parece apenas haviam quadros antigos, mas ainda sim muito bonitos.
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1142 palavras

Esse é o primeiro capítulo e estou bem ansiosa pois para vocês, é uma história como as outras que vocês lêem, mas eu a vejo como uma distração, um lugar para me tirar do mundo real, vocês também tem essa sensação?

Espero que tenham gostado do primeiro capítulo.

Não teríamos nos encontrado assimOnde histórias criam vida. Descubra agora