Capítulo Único

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Notas da tradutora: Avisos!

A história não me pertence. Se trata de uma tradução de uma obra presente no AO3.

A obra contém mpreg(gravidez masculina).

Realizada revisão antes de postar, porém caso encontrem erros podem comentar que corrigimos.

Essa fanfic contem somente este capítulo.

***

Nesse mundo, era de se esperar que os ômegas fossem casados com poderosos alfas para ter poder, riqueza e uma linhagem benéfica, mas o que acontecia quando algum desses três motivos não era alcançado?

Na enorme e escura mansão, um concubino caminhava desanimado, um método precipitado, mas usado no caso de o ômega não conseguir conceber um filho. De relance, Harry observava o jardim, lindo mesmo com o céu nublado, o que fazia o verde se destacar. Subir as escadas só aumentava sua angústia, apesar de ser um lugar cheio de riquezas, não conseguia lidar com o alfa.

Assim que entrou, viu a sala e ficou imóvel de medo. Era fria, escura, não apenas pelo tapete verde-acinzentado, mas também pelas pesadas cortinas e outros acessórios.

- Tom.

Harry virou a cabeça na direção da voz.

- Meu alfa, você já chegou? - perguntou alegre até que parou abruptamente.

A alegria desapareceu completamente ao vê-lo.

- Você...

Os dois estavam lá, olhando um para o outro. Draco não conseguia suportar, então rapidamente adotou uma postura desafiadora, pois era comum um ômega ou alfa ficar extremamente ciumento de seu parceiro.

Na elegante sala estava um ômega, de cabelos negros e revoltos. Usava uns óculos horríveis que escondiam aqueles hipnotizantes olhos verde-oliva, uma cicatriz à direita da testa e trajava um uniforme vinho, indicando o propósito de sua chegada. Isso feriu muito o orgulho do loiro, a necessidade de ter uma prole com outro ômega por parte do Sr. Riddle o corroía por dentro.

Ambos pareciam ter a mesma idade, mas o resto era diferente, já que a estatura era cinco centímetros maior, e mesmo sendo um ômega, parecia forte. Embora Draco estivesse na defensiva, o outro parecia ansioso, surpreso com algo.

- Draco... Calma - disse uma voz grave.

- Você disse que continuaríamos tentando!

- Sim, e continuamos, querido.

- N-Não é verdade.

- Draco, eu preciso de um bebê a qualquer custo, e com você não tive sucesso.

O loiro de repente sentiu seu instinto desmoronar com aquelas palavras, o ômega havia tentado de tudo para o alfa e nunca engravidara.

- E se v-você...?

- Nada acontecerá, você só precisa me dar um filho e pronto... - respondeu o alfa se aproximando para acariciar a pálida bochecha - nós cuidaremos dele e seremos uma família.

Ele mordeu o lábio, não queria parecer fraco, mas amava tanto o alfa que doía compartilhá-lo com mais alguém, sem mencionar que se sentia inútil por não cumprir seu papel como parceiro.

- Agora vá para o seu quarto, eu irei em meia hora, tudo bem?

Uma lágrima rolou pela bochecha rosada, algo que o alfa não demorou em secar.

- Eu prometo que sempre vou te amar.

O loiro não disse mais nada e obedeceu à ordem do alfa. Quando desapareceu da sala, o caloroso sorriso deste se apagou.

O concubinoOnde histórias criam vida. Descubra agora