Soraya é uma mulher que vive no século 20,filha de pais ricos a mesma está de casamento marcado com seu grande amor,César.
No entanto,com apenas poucos dias para seu casamento,ela acaba tendo um acidente de automóvel que a deixa em coma fazendo cruz...
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-"Por que não voltamos ao salão e os dizemos de uma vez por todas sobre o nosso filho,Soraya?".(César me dizia).
A música de repente ecoou pelo salão roubando toda a minha atenção... As notas adocicadas no piano e uma voz masculina ecoou em sintonia com a canção sobre ele...
Aquela noite era um marco na carreira militar de meu pai ao ser nomeado senhor governante de um dos quartéis militares após uma árdua batalha contra Theodore Silva.
O idioma coreano ecoando pelo salão dourado...Olhei para baixo e o homem cantando para casais que jantavam e dançavam ao redor do palco...
Por que eu não conseguia fazer mais aquilo?
Estávamos sendo em poucos meses completos estranhos... Como deixamos chegar a esse ponto faltando apenas três dias para o nosso casamento?
Colocar minhas mãos sobre seu pescoço e deixa-lo conduzir meu corpo em uma simples canção era algo difícil a se fazer agora...
Depois que entreguei a ele minha virgindade eu tenho percebido que meu valor tem se perdido,pela forma que ele passou a me tratar.
-"Amor?".(Ele me pergunta novamente me fazendo o olhar com um olhar perdido).
Mais uma vez meu olhar percorre pelo salão...
-"Com licença.Eu preciso ir!".(Digo me afastando).
-"Onde você vai?".(Ele tenta me segurar).
-"Para qualquer lugar!(Digo sem entender o motivo de minha felicidade)...Para qualquer lugar que eu me sinta pelo menos uma única vez livre de verdade!".(Corro pelo salão aos olhos de muitos).
Desço a imensa escadaria e rodo alegremente com a barra de meu vestido sobre minhas mãos e sem querer me esbarro levando a pessoa a minha frente ao chão comigo...
Sorrio de olhos fechados completamente envergonhada com meu corpo sobre o seu...
-"Ai,mil perdões".(Digo sorrindo de olhos fechados).
-"Imagina...".(Ouço sua voz feminina dizer).
Abro meus olhos e a única coisa que meus olhos me permitem ver são o marrom intenso de um olhar tímido e singelo...
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