18: a morte.

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   Capítulo 18:  A morte. ______________________________________________

Os amigos estavam à espera da notícia da cirurgia, na sala de espera. Ninguém pode entrar além de Quackity que era da família, e o garoto finalmente aparece na sala. 

E por alguns segundos foi um completo silêncio, todos aguardando a notícia, e apenas o barulho de hospital de fundo, pessoas conversando, choro de uma pessoa que provavelmente perdeu alguém próximo, rodinhas de uma provável cadeira de rodas e etc. 

…. 


..




— e-ele não… — gaguejou não aguentando dizer o resto, apenas negou com a cabeça repetidamente e a abaixou se deixando derramar em lágrimas. 

Jaiden se aproximou rápido do garoto, o acolhendo em um abraço, não sabia o que dizer, um “sinto muito”, não iria fazer-lo se sentir melhor, apenas o abraçou forte, desejando que nada de mal lhe acontecesse. 

O garoto moreno também se aproximou, tudo que pode fazer foi acariciar suas costas, tentando fazer-o se sentir confortável. 

O resto apenas observou, era claro que todos se sentiam mal pelo ocorrido. 

Quackity não sabia o que pensar, não sabia como agir, só sentia ódio e tristeza. Talvez se tivesse o consolado? Porque não passou mais tempo com ele? Porque não aproveitou sua presença…? 

Só queria poder ter feito mais…. 

O “e se eu tivesse”, mas era claro que nunca mais iria poder fazer nada sobre o irmão.



~~...~~

— maninho, eu sou um pato — disse El, com um desenho dele e o irmão, os dois patos. 

— parece que eu também! Vamos ser patos juntos quack!! 





Quackity se pergunta, mas porque eu lembrei disso agora? 

A resposta é que foi ali que Quackity e El foram irmãos de verdade, talvez aquela foi a última vez. 

…. 

Jaiden resolveu ficar cuidando de Quackity nesse momento de fragilidade. 

— Roier, pode ir para casa, eu cuido dele — disse Jaiden tranquilizando Roier.

— tem certeza? 

— tenho sim. 

— tudo bem, mas eu volto logo para ver como vocês estão. 

— espero. — disse e o moreno deu de costas, saindo do recinto, indo em direção a sua casa. 

Fazia algum tempo que Roier não voltava para seu apartamento, o bom de morar com outra pessoa era que não precisava se preocupar de a casa estar bagunçada. 

O moreno abriu a porta com a chave que tinha e alertou Tina de que havia chegado.

Chegou a sala, e as garotas estavam se agarrando. 

— Que boa recepção que eu recebo, como tá Bagi? — a morena empurrou levemente Bagi quando vê Roier pondo sua mochila em cima do sofá. 

— R-roier… — disse com a cara toda envergonhada 

— em carne viva. 

— como Quackity está? — fugiu do assunto, tentando evitar as piadas que viriam a seguir da boca do moreno, mas que com certeza lembraria mais tarde. 

— não muito bem, mas Jaiden disse que vai cuidar dele, espero que ele fique melhor. — a morena acenou. 

— eu acho que já vou embora… — disse a de cabelos prateados. 

— que isso cunhadinha, fica pro jantar — disse com a cara mais deslavada da vida. 

— “cunhadinha”? — perguntou 

— Tina é minha irmã de vida, de consideração. — disse Roier como se fosse sua parceira de guerra. 

— ah, só um segundo. — Bagi foi até o corredor e gritou — O MANINHO, O SEU NAMORADO TÁ AQUI. 

— “namorado”??... — murmura Roier envergonhado. 

— R-roier? — apareceu o loiro quase que instantaneamente. 

— late mais alto cachorro — ironizou a irmã e levou um tapa de seu irmão. 

— Oi Roier! — Cumprimento-o se sentando em um dos sofás. 

[...]

Decidiram pedir comida para o jantar. O jantar foi bem agradável, e o tempo passou um tanto quanto rápido. 

— já tá tarde, vocês não querem dormir aqui? — perguntou o moreno.

— se não for incomodar.

— claro que não! — sorriu 

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⏰ Última atualização: Jul 08 ⏰

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 𝙳𝚘𝚎𝚜 𝚊 𝙲𝚎𝚕𝚎𝚋𝚛𝚒𝚝𝚢 𝚕𝚘𝚟𝚎 𝚖𝚎? // 𝙶𝚞𝚊𝚙𝚘𝚍𝚞𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora