Prólogo

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— Você parece tão pensativa, Rosalie.

— Eu só queria uma coisa nessa vida, Meredith. As vezes eu acho que me vingar não foi o suficiente, eu me senti bem, mas tiraram de mim um sonho.

— Tem algo que eu possa fazer para te ajudar?

— Você pode me devolver a chance de ter filhos?

— Sinto muito, infelizmente eu não tenho uma cura para o vampirismo.

— Eu acho tão injusto tudo isso, as vezes me acho um pouco egoísta, mas tenho inveja dos humanos. Talvez fosse melhor ter morrido, eu nunca quis ser vampira.

— Eles me tiraram tudo, Meredith — ela diz após uma longa pausa.

— Tente não continuar pensando nisso, Rose — ela segura as mãos da loira.

— Escute, tem algo errado ali, bem entre aquelas caixas.

— Talvez seja um gato de rua dormindo ali.

— Vou olhar e já volto — ela se aproxima do beco.

A loira se aproxima e olha o local, tinha uma lixeira grande e algumas coisas espalhadas, o cheiro não era muita agradável. Ela escuta um choro baixinho, parecia um choro de bebê, ao olhar embaixo das caixas ela encontra uma criança. Era uma menina de não mais que cinco meses de vida, ela tinha lindos olhos verdes, estava suja e faminta.

— Você precisa entregar esse bebê para a polícia.

— Você não entendeu? Alguém não quis ela, mas o universo me colocou no caminho dela — ela pega a menina nos braços.

— Talvez ela tenha se perdido da família.

— Se fosse isso estaria bem cuidada, tenho certeza que ela vai ficar bem ao meu lado.

— Não faça isso, você precisa pensar melhor.

— É a oportunidade que eu pedi, agora eu posso ser mãe — a bebê adormece nos braços de Rosalie.

— Ela parece tão confortável nos seus braços.

— Ela sabe que eu vou amá-la como se fosse minha, eu vou escolher um nome e alimentá-la, ela vai ser feliz como eu nunca pude.

...

— Você merece um nome digno de uma princesa, um nome nobre e forte — a loira olha o livro jogado na cômoda.

— A protagonista desse livro se chama Adalind — A pequena sorri ao escutar o nome — Acho que você gostou do nome. Adalind Hale, soa bem para mim, ninguém vai desconfiar de nada, Ada.

Rosalie tinha comprado muitas coisas para o bebê, roupas de todas as cores e modelos, acessórios infantis e até sapatos. Ela realmente tinha exagerado, mas era seu sonho ser mãe, e ela daria uma vida de princesa para a filha. Os Cullen ainda não sabiam sobre Adalind, todos tinham se dividido após deixarem Forks, e ela tinha sido a única a ficar sozinha, mas agora ela tinha Ada ao seu lado, ela nunca mais ficaria sozinha.

— Ninguém vai te machucar, princesa — ela ninava a menina em seus braços.

— Como é possível não te amar, sinto como se te conhecesse desde sempre, é como se estivessemos destinadas a nos conhecer — ela beija testa da pequena e a coloca no berço.

— Infelizmente estou destinada a viver para sempre, e essa é a parte que me machuca, te ver crescer e envelhecer, acho que seria egoísta da minha parte propor que você fosse igual a mim.

...

Uma provinha de
Maternity para vocês
Estão preparados para a história da Rose e da Ada?

Maternity - Rosalie Hale (Em andamento) Onde histórias criam vida. Descubra agora