Estagiando em uma empresa de moda excepcionalmente seletiva, Sasuke se empenhava para atender aos critérios e ser contratado por ela. Todavia, nunca esperando que seu rígido - e não menos atraente - sênior pudesse se tornar sua doce tentação.
SASUNA...
o aniversário é meu, mas o presente é de vocês! ^^ Tenham uma boa leitura, votem e não esqueçam de comentar o que acharam. ;)
ps: capítulo sem betagem! Relevem os erros, pois vou arrumar em outro momento.
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Sasuke escorou-se contra o balcão da cozinha cor-de-rosa de Sakura, fingindo costume, entoou os lábios até a borda de uma caneca delicada e ignorou a aquisição nos olhos ferozes da Haruno, tímido demais para encarar a expressão julgadora no rosto da mulher de cabelos coloridos.
Assim como esperado, o gosto do café de Sakura não era tão gostoso quanto aquele Naruto lhe preparava durante o intervalo da YK - sequenciado por provocações e beijinhos de tirar o fôlego - mas Sasuke ainda precisou de um pretexto para ver sua melhor amiga naquela terça-feira e fazer com que sua última consulta com o terapeuta não fosse em vão, tentando seguir o conselho de Kakashi e "encarar seus próprios problemas".
Para que isso fosse possível, Sasuke sabia que precisava, primeiramente, conversar com suas pessoas mais próximas e tentar resolver seus conflitos internos: fazendo com que o convite de Sakura para tomar café da manhã na sua casa viesse a calhar e então lhe confidenciando os últimos acontecimentos da semana. O que incluía o seu trabalho e, principalmente, tudo o que rolou com seu sênior durante o desfile de outono.
Depois que conversasse com ela francamente sobre tudo isso, Sasuke esperava que fosse capaz de colocar a cabeça no travesseiro e dormir de forma tranquila, ciente de que sua amizade com Haruno não estava em conflito e que ele havia conseguido resolver pelo menos um terço dos problemas que o atormentavam. Por outro lado, falar de forma clara sobre tudo o que aconteceu - sobre o que está acontecendo - ainda era difícil, e ele não tinha expectativas de que ela lhe mostrasse a melhor das reações.
Pensando nisso, ele a encarou por cima do ombro, tentando entender o que se passava por sua cabeça, e Sakura se posicionou ao seu lado esquerdo silenciosamente, ligando o registro da torneira para lavar as canecas recém utilizadas.
- Então... - Sakura começou, limpando a garganta, e o moreno foi ao seu encontro, ajudando-a a guardar a prataria de inox e os porta copos - vocês estão namorando? - Ela perguntou, tentando quebrar o silêncio de forma cautelosa, mas sem rodeios.
Embora Sasuke soubesse que todas as informações eram muita coisa para digerir, ele não estava preparado para aquela pergunta.
- Não. - Sasuke ajeitou as mangas do cardigan na altura dos cotovelos, fechou a gaveta de talheres e limpou o bigodinho de café com a ponta da língua. - A gente só se beijou algumas vezes, então receio que não seja o caso...
É verdade que, desde o desfile de outono, eles aproveitaram cada momento de privacidade para que pudessem dar uns amassos. Mas nunca foram além disso. Sasuke passou tanto tempo no celibato, que era quase como se tivesse voltado a ser virgem, justificando a razão pela qual ele dificilmente conseguia conter seu fogo incontrolável por seu sênior.
