O QUE FOI PERDIDO

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Narradora pov's

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Narradora pov's

O amor, uma vez Aristóteles disse "O amor é formado por uma única alma habitando dois corpos." Quando amamos, dois passam a ser um. Sua afirmação também poderia ser descrita como o significado de almas gêmeas, as faces do amor são múltiplas para aqueles que realmente o conhecem, e para Carl Grimes o amor significava fazer loucuras, fazer valer.

Os passos de Carl são pesados enquanto sobe as escadas até o gabinete de Pâmela, ele não pensou direito antes de arriscar tudo pela mulher que ama, ele detestava o sentimento de a ver se culpando por coisas que não são culpa dela, suas mãos soavam, e seu coração disparava no peito, mas acima de todo o medo, os olhos verdes cravados em sua mente lhe entregavam paz.

Alana pov's

Analiso a faca em minhas mãos, apoiando sua ponta em meu indicador antes de esconde-la na parte de trás da calça, já guardada em sua proteção, olho para a parede, a katana erguida, a que ganhei de Michonne e passei para Judith. Lembro de sentir orgulho ao vê-la empenhada em aprender a usa-lá.

Olho para a janela, sentindo o sol passar pelas frestas abertas iluminando mais o ambiente, um dia de escolhas, era isso que o cheiro amadeirado da manhã me lembrava. Fecho a porta atrás de mim e ando pelos corredores vazios até a porta de entra onde finalmente meu rosto encontra o sol frio da manhã de quase outono. Caminhando pelas ruas em direção a igreja eu olho para trás, analisando toda a futura metrópole. Judith estava aqui, e eu sabia disso. Conheço todas suas maneiras de fuga como se ela fosse uma parte de mim, alguém que tenho plena noção dos movimentos que vai fazer antes mesmo de pensa-los. Ela queria ficar sozinha, eu entendia o fato de que a decepcionei, entendia porque também me decepcionei. Caminho calmamente até o altar, vendo a garota de cabelos castanhos abraçada as próprias pernas.

_ Desculpa eu só...- A interrompo.

_ Queria ficar sozinha, eu entendo.- Sorrio compreensiva a olhando.- Eu tinha um lugar assim, sabe, quando queria ficar fora de casa.

Me sento no último degrau do altar, pouco abaixo dela.

_ Pra onde ia?- Me perguntou curiosa.

_ No sótão tinha uma janela, eu ia pra depois dela, no telhado. O céu ficava lindo visto de lá e eu sentia que ninguém me encontraria, eu estava longe de casa mas ao mesmo tempo ainda estava lá. Eu ia e esperava até que meus pais dormissem.

_ Ficava muito sozinha?

_ Ficava.- Admito com pesar.

_ Eu gosto de ficar sozinha, às vezes até prefiro.

_ Da tempo pra pensar.- Concordei, me levanto e vou até o lado dela me sentando.

_ Por que esperava até que eles dormissem?- Eu não esperava que uma simples pergunta fizesse meu coração parar por milésimos de segundos.

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⏰ Última atualização: Oct 15 ⏰

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