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E naquele calorzinho reconfortante, nada mais o assustava tendo Felix ao redor de seu corpo.

— Cadê Minnie? - ele perguntou, sentindo que deveria pedir desculpas por chorar e deixá-lo triste...

Seu coraçãozinho também não entendia direito por que era tão difícil se aproximar do garoto. Ele é doce, querido, um amor de pessoa. Não tinha motivos para rejeitá-lo... não aparentemente.

— Deve estar na sala. Quer falar com ele? - Felix estava esperançoso.

— Uhm - ele concordou, se levantando e arrastando seu Cupcake consigo.

A pelúcia era tão amassada diariamente que tinha um rosto mais oval do que tinha quando chegou nas mãos do pequenino. E como sempre Cupcake o acompanhou pela casa.

O garotinho estava confuso com as palavras que pretendia expressar suas desculpas por afastá-lo assim facilmente... não queria ter feito o que fez da forma que fez. Mas certas coisas acontecem sem sequer uma gota de consentimento para encostá-los.

— Seungmin, me desculpa?

Chan,Felix,Seungmin e até o querido Cupcake ficaram surpresos, com a boca aberta e um arfar baixinho saindo como fumaça naquele dia friozinho de inverno.

Seungmin se aproximou, segurando a mãozinha de dedos gelados agarrados no tecido branco de pelúcia. Os mesmos dedos da pessoinha que piscava freneticamente desesperado pela resposta do menino mais velho.

— Claro que sim,Minmin. Só não entendi o que aconteceu - ele sorriu, sentando-se no banco e puxando o menino bochechudo consigo.

Na mesma hora Felix se ocupou na cozinha, pegando pães, frios, dois tomates e um alface para preparar alguns sanduíches. Chan seguiu Yongbook de mãos abanando, não sabendo onde se enfiar para escutar o desenrolar da história e ainda assim não atrapalhar os dois que agora conversavam passivamente.

— Eu só fiquei com medo, não sei... - ele colocou Cupcake debaixo do nariz, sentindo o cheiro impregnado numa mistura de amaciante de rosas e lavanda que tanto o acalmava, estando ou não no space.

— Medo de que? - ele perguntou, sem entender o medo que perseguia aquela mente sensível.

— Medo de você sumir... Medo dos Hyungs sumirem. Medo de você contar pra mais gente. Eu tenho medo das coisas saírem de controle, e quando vejo eu saí do meu controle.. - ele explica tão calmamente que qualquer barulho além da voz doce parecia mais alto do que realmente era.

Enquanto ele falava, seus lábios formavam um bico. "Adorável"

— Não sei o que te faz ter tanto medo, mas quando sentir coisas fortes não dá pra guardar tudo sozinho... - ele deu de ombros — Conta pro Cupcake - ele apontou para a pelúcia.

 Minho riu. Deu uma risada sincera, adorando a forma que ele contornava a situação.

— Sanduba? - Felix apareceu de cara séria, um prato cheio de sanduíches montados e com uma cara deliciosa.

— Eu aceito um - Seungmin pegou um, ansioso para lembrar do sabor de comer um sanduíche feito na hora, sem ser um daqueles embalados e pobres de ingredientes que costumava comprar na padaria perto de casa.

Minho recusou, sem nem notar quando o Lee deixou a mamadeira cheia de achocolatado ao seu lado, morna, cheia até a metade e ainda com mel. A melhor forma possível que poderia querer.

Ele olhou a mamadeira, tendo uma ideia de conforto que não sabia que queria, doido para abrir os lábios e dizer as palavrinhas que queria para sentir-se amado.

— Quais as ordens? - o garoto sorriu, dando uma última mordida no sanduíche que se acabou em minutos velozes.

— Deitar e Hello Kitty? - ele fez um bico adorável após dizer o que queria, envergonhado de pedir a ele sem estar no seu espaço mental onde a vergonha costumava ficar quieta num canto escuro da mente.

— Com certeza,Minmin - ele limpou as mãos na toalha de cozinha, se apressou em pegar um cobertor fofinho e mais algumas pelúcias de Minho no quarto e levá-los para a sala, abrir o sofá e deixar tudo extremamente confortável.

— Tudo certo, majestade - ele chamou o garoto para o fofinho, ajeitando qual dos episódios de Hello Kitty colocaria dessa vez.

Minho se aproximou com a mamadeira e Cupcake nas mãos, deixando os pés tampados pelo cobertor enquanto deitava a cabeça no ombro do garoto. O mesma feliz por estar trazendo o conforto necessário para o menino.

— Hey! Eu também quero - Jeonfin surgiu com os cabelos em pé, a voz grossa e zonzo depois de seu cochilo de trinta minutos.

Ele sentou-se ao lado de Minho, bocejando e parando para assistir com os dois.

Quando menos perceberam,Jeonfin roncava caído no braço do sofá, Minho chupava o dedo enquanto apreciava o desenho e os carinhos em seus cabelos.

Nada mais se passava na mente do garoto a não ser calmaria, sabendo que as coisas pareciam estar andando corretamente agora.

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Eu não aguento mais ficar em casa,tô enlouquecendo. Mas ao mesmo tempo não quero voltar para a escola ☠️

Essa fic foi adaptada com a permissão da autora: de4d_4ng3l

Baby Lino | 2minOnde histórias criam vida. Descubra agora