Quando aprisionam sua alma, aos poucos sugam seu ser
O que resta são fragmentos do ser humano iluminado que um dia você foi.
Laura foi aprisionada ainda cedo, seu brilho sendo sugado
Quando se viu livre, apenas fragmentos do seu eu restaram, quebr...
Olá pessoal! Foi difícil bater essa meta hein? Tava só acompanhando, hoje cedo bateu a meta e aqui estou eu
Ps: Capítulo com alerta gatilho! Fiquem atentos! Meta de 15 comentários
No mais, boa leitura! Avaliem o capítulo e tchau! Volto quando a meta for batida❤️
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Henrique Zucci p.o.v
A reunião semestral corre de forma muito produtiva para quase todos os presentes na sala. Quase. Laura desde que pisou nessa sala está inquieta, as mãos não param quietas em cima da mesa, de onde estou posso ver o corpo dela balançando em um tique nervoso.
Olho ao redor da sala, vendo o gerente do comercial vidrado na minha mulher. Franzo o cenho, realmente incomodado com a atenção fixa nela.
Laura é uma mulher linda, esbelta e apesar de tudo é muito bem resolvida. Fala bem, se porta bem e é muito inteligente, mesmo tentando ser discreta ela chama atenção por onde passa
Não existe um funcionário dessa empresa que não tenha a olhado com segundas intenções, aposto que os estagiários dela devem babar nela.
Ela nunca deu abertura pra ninguém, muito pelo contrário, sempre foi reservada ao extremo.
Eu cheguei e Laura é minha, morro de ciúmes da minha mulher e quero socar a cara de cada homem que olha pra ela. Tudo bem que a gente mal deu um beijo de verdade ou dormiu na mesma cama, mas isso é detalhe!
_ Acho que estamos precisando de uma pausa -- falo vendo Laura ficar pálida
_ Não vejo necessidade_ o filho da puta secando minha mulher ainda tem a audácia de falar
_ Mas eu vejo e estou avisando que vamos dar uma pausa!_ sou enfático
Ele torce os lábios, mas um a um todos vão se levantando e o idiota não tem opção além de aceitar. Vejo que ele cogita falar algo Laura, mas antes disso já estou de pé na frente dela
_ Vem Zhao_ chamo baixinho
Pego Laura pelos braços e ela me lança um olhar desfocado, já começando a ofegar.
Sob alguns olhares estranhos tiro Laura da sala de reuniões, rebocando ela pra minha sala e fechando nós dois ali
_ Me solta…_ a ouço murmurar
_ Zhao, sou eu!_ afirmo e ela faz força pra sair do meu aperto
_ Me solta, você tá me machucando!_
A solto e ela escorrega pela parede, ofegante e pálida como um papel. Fico a encarando sem saber o que fazer, realmente assustado
Por bons minutos fico paralisado, até lembrar de minha mãe
_ Oi Henri!_ mamãe me atende no terceiro toque
_ Eu acho que a Laur tá tendo uma crise de pânico_ sou sincero
