Capítulo 6 - Acorde princesa

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(Perdoem os erros)

 Faz quase uma semana que a Delilah foi transferida e ainda não acordou, os médicos disseram que isso é normal depois do trauma que sofreu, ela vai acordar a qualquer momento, basta apenas esperar e é o que tenho feito desde então

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 Faz quase uma semana que a Delilah foi transferida e ainda não acordou, os médicos disseram que isso é normal depois do trauma que sofreu, ela vai acordar a qualquer momento, basta apenas esperar e é o que tenho feito desde então. Passo a maior parte do meu tempo com ela quando não estou trabalhando, as vezes faço isso aqui mesmo, Brian me chamou de maluco porque deixei minha vida inteira de lado para ficar nesse quarto com ela, mas não ligo, as pessoas podem pensar o que quiserem de mim, sei que estou fazendo o que meu coração manda e ela faria o mesmo por mim. Esfrego o pescoço espiando a janela, o dia está bonito hoje, diferente dos dias comuns e nublados de Seattle.

- Tem um sol incrível lá fora hoje, não parece Seattle – Sussurro para ela que permanece dormindo – Estou com um pressentimento bom, talvez você acorde princesa e sorria para mim.

- Max! – Sua voz ecoa pelo quarto fazendo meu corpo travar no lugar, um arrepio passeia pela minha pele – Max? – O tom aflito na sua voz me faz acordar, dou um passo para trás encontrando seus olhos ansiosos fixos nos meus.

- Estou aqui – Sussurro piscando algumas vezes, minha mão automaticamente encontra a sua e nossos dedos se entrelaçam – Você acordou – Aponto embasbacado.

- Estive dormindo? – Pergunta franzindo a testa, abro um sorriso puxando sua mão para minha boca.

- Esteve, por um longo, longo tempo – Sussurro em choque, o coração batendo a milhas por hora – Jesus!

- Não pragueja – Resmunga passando a língua pelos lábios – Estou com tanta sede, o que aconteceu? Onde estou? – Ela pergunta, o bipe da máquina que monitora seu ritmo cardíaco aumenta de frequência.

- Ei, relaxa! – Peço apertando sua mão com a minha – Estou aqui, está segura. Você sofreu um acidente de carro em Nova York e esteve em coma por duas semanas, mais ou menos – Explico rapidamente – Trouxe você para casa como me pediu.

- Você foi me buscar? – Pergunta, aceno que sim e ela pisca parecendo levemente sonolenta – Obrigado.

- Não me agradeça, não era desse jeito que queria trazer você de volta para casa – Aponto e ela aperta a minha mão.

- O importante é que voltei – Sussurra abrindo um fraco sorriso – Você está bonito, ainda mais bonito do que da última vez que o vi.

- Você também, continua linda – Elogio e suas bochechas coram – Eu tenho que avisar aos médicos que você acordou.

- Ok, você ainda vai estar aqui? – Pergunta baixinho, abro um sorriso e inclino beijando a ponta do seu nariz.

- Não vou a lugar nenhum – Respondo com uma piscadinha, ela acena soltando a minha mão.

Os médicos entram cinco minutos depois que aviso a enfermaria que a Delilah acordou e tudo vira uma confusão. Fico ao lado dela o tempo todo enquanto os médicos fazem todos aqueles procedimentos necessários, medem seus reflexos, os movimentos dos membros, fazem perguntas básicas e ela responde tudo ficando irritada conforme o tempo passa. Ela pede água duas vezes, ninguém parece ouvir, balanço a cabeça abrindo uma garrafa e colocando o canudinho antes de oferecer para ela que suspira aliviada.

- Obrigada! – Agradece, pisco arqueando a sobrancelha para o médico que não parou de falar até agora.

- Suas costelas devem levar um pouco mais de tempo para curarem, deve sentir desconforto por mais alguns dias – Diz ele guardando a caneta no bolso do jaleco – A maioria dos seus machucados já está quase curado, vamos tirar essa tipoia amanhã e fazer novos exames.

- Tomografias? – Pergunto com curiosidade, afinal eles têm maior preocupação com a concussão que ela sofreu.

- Sim, o último exame mostrou que o inchaço diminuiu bastante por isso retiramos os sedativos que mantinham a Delilah em coma induzido, mas quero eliminar qualquer dúvida e se os exames estiverem bons, posso lhe dar alta em um ou dois dias – Responde ele.

- Isso é bom – Aceno gostando da notícia, significa que ela não corre risco nenhum e está praticamente recuperada depois de quinze dias no hospital, sete deles em coma induzido.

Aperto as mãos dos médicos, eles deixam o quarto com recomendações para as enfermeiras. Delilah espera todos deixarem o quarto antes de apertar o botão para levantar o leito, balanço a cabeça e ela resmunga.

- Tudo bem, o que quer saber? – Pergunto apoiando minha bunda na beirada da sua cama.

- Tudo, desde o começo – Responde fechando os olhos por um segundo e levando a mão a cabeça. Ameaço levantar e ela segura a minha mão – Só um segundo, acho que passei tempo demais deitada.

- Nisso eu concordo com você – Sussurro enrolando meus dedos nos seus – Respira fundo, consegue abrir os olhos – Ela faz o que peço recostando sobre o travesseiro – Bom, oi.

- Oi – Seu sorriso se abre e não posso explicar o quanto isso é bom, olhar para ela na minha frente depois de tanto tempo, acordada e sorrindo para mim – Também senti a sua falta Max.

- Quando me ligaram, achei que perderia você e a primeira coisa que senti foi arrependimento – Sussurro nervoso – Deveria ter ido até você, sei lá...

- Max, não faça isso – Pede fechando os olhos por breves segundos – você está aqui agora, só isso importa.

- Ok – Concordo beijando a sua mão – Tudo bem, me diz o que você lembra, qual é a última coisa que você lembra?

- Não consigo lembrar de muita coisa – Sussurra puxando longas respirações – Quando tento pensar a respeito, minha cabeça doí e algumas coisas são muito confusas. Eu tenho a sensação que vi meus pais na rodovia, mas eles estão mortos então não sei o que é real. Acho que enlouqueci.

- Você não enlouqueceu princesa, são apenas flashes, lembranças talvez – Sussurro baixinho – Vou explicar o que me disseram, o que a polícia disse a respeito do seu acidente, o pouco que sabem porque as investigações ainda estão acontecendo – Explico, ela acena com a cabeça – diga se lembrar de alguma coisa.

Narro o pouco que sei, os detalhes que a polícia me contou, a rua que a Delilah pegou depois de sair do trabalho e o ponto exato onde o acidente aconteceu. Ela não lembra de absolutamente nada, seus olhos começam a piscar cada vez mais devagar. Beijo o topo da sua cabeça e ela fecha os olhos adormecendo em segundos. Passo os próximos minutos olhando para ela, quando tenho certeza que está em sono profundo levantando para pegar um café, mas ao passar pelo posto de enfermagem resolvo ir para casa tomar um banho e voltar em uma hora para passar a noite com ela.

 Passo os próximos minutos olhando para ela, quando tenho certeza que está em sono profundo levantando para pegar um café, mas ao passar pelo posto de enfermagem resolvo ir para casa tomar um banho e voltar em uma hora para passar a noite com ela

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Olá amadas, Delilah acordou e agora??

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