Conceito da História:

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Yui é uma jovem de olhos castanhos e cabelos loiros ondulados que descem até as omoplatas, com franja no lado esquerdo do rosto. Ela tem uma cicatriz muito distinta no lado direito do rosto, que se estende da testa até a bochecha. No início de seu casamento, Yui inicialmente usava o cabelo com a franja cobrindo o lado direito do rosto, onde fica a cicatriz; embora ela tenha afirmado que isso não acontecia porque ela estava preocupada com sua aparência. Após o pedido incompreendido de Gabimaru para não se preocupar com sua mancha, ela alegremente os colocou atrás das orelhas para permitir que sua cicatriz fosse mostrada. Depois de um ano, Yui deixou seu cabelo solto.

Gabimaru é um jovem com altura abaixo da média. Ele tem cabelos brancos e indomados que geralmente cobrem o lado direito do rosto, olhos vermelhos (amarelos no anime) e geralmente é visto com uma expressão facial estóica. Ele mostra ser significativamente musculoso por baixo do manto e tem cicatrizes visíveis de seu tempo em Iwagakure.

Esse é o conceito dos protagonistas👆:

Narradora On:

Aqui o Gabimaru não irá para a ilha, e teria ficado com a Yui.

Yui On:

Ele no começo parecia não saber muito bem as coisas "normais" do dia a dia. Então eu fui o ensinando, ele aprendia fácil, e logo se tornou um costume.

Eu o ensinei a preparar comida, a rezar antes de comer, agradecer a comida por tê-la na mesa, e as almas para poder elas ir para um lugar melhor ou pior, eu também ensinei antes de entrar em casa, tirar as chinelas pois ele voltava do trabalho com elas sujas, então era melhor tirar os chinelas e depois ir tomar um bom banho, que eu também tive que o ajudar, mas eu não via problema nisso.

Ele sempre voltava com seus ferimentos e cicatrizes a cada nova batalha, eu rezava para ele não morrer...Ele foi o único que aceitou com eu sou, mesmo com essa cicatriz. A maioria se enojava, principalmente os homens. Mas ele permaneceu e não reclamou, ele me aceitou como eu era, uma coisa que eu queria em meu pai.

 Mas ele permaneceu e não reclamou, ele me aceitou como eu era, uma coisa que eu queria em meu pai

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-Você não é vazio.
-Não... O apelido combina comigo. Eu me acostumei a coisas terríveis e medonhas... E elas são tudo o que eu posso lhe mostrar.

Eu o olhava, e ele estava pensativo enquanto olhava suas mãos cheias de ferimentos e cicatrizes. Eu simplesmente o abracei calmamente e seguramente.

-Isso não é verdade... Você é um homem gentil, afinal, você foi o único que não ficou enojado com o meu rosto. Você e mais ninguém- me afasto um pouco me levantando- Até que não é tão ruim estar acostumado a coisas medonhas, né?- falo dando um pequeno tapinha em seu ombro.

-Ai...

Eu o olhava atentamente enquanto pensava em um dilema em que me falavam desde criança.

- Em Iwagakure, homens são soldados e as mulheres são as que dão a luz as seus filhos. Nós não temos o direito de viver como pessoas.

Ele me olhava prestando atenção em cada palavra que eu falava.

-Sabe o que aconteceu com o meu rosto? Meu próprio pai me queimou, para acabar com os meus sonhos de ter uma vida simples e normal.
-Mas escuta, não é fácil calar o coração de alguém.

Ele me olhava, mas simplesmente ficou com uma cara pra baixo.

-Mas... Mesmo assim- ele tenta responder.

Eu fico o encarando, chegando mais perto, e fixo meus olhos nele, até que ele percebe. E em questão de segundos, eu lhe dou um pequeno selinho calmo e reconfortante. Que faz ele ficar envergonhado.

-O que que foi isso?- fala ele gesticulando com as mãos, aparentemente ele nunca haveria beijado, eu também não, mas eu diria que gostei de seu comportamento, foi engraçado e fofo. Eu começo a dá pequenas risadas enquanto vejo sua face corada e surpresa.
- Olha como você está corado! Alguém que reage assim não pode estar vazio por dentro!- falo dando um grande sorriso, que faz ele arregalar os olhos pelo o que eu disse.

Depois de suas missões, ele sempre voltava com uns brindes, mesmo eles estando as vezes ensanguentados, ou ele mesmo, eu os acolhia com o meu amor e carinho. Eu não me importava se ele era um mostro ou não, ele era o meu marido, e eu o amava.

Ele até tentou sair da organização, para viver uma vida normal comigo. Mas, meu pai o insistiu, para pelo menos fazer mais um trabalho para ele, eu nunca confiei totalmente em meu pai... Depois que ele pediu para o Gabimaru ir, nunca mais o vi novamente, ele teria sido capturado, e seria torturado. A cada momento em que passava, eu pensava nele, na dor que ele poderia está sentindo, eu o queria ao meu lado. Eu, só queria que ele voltasse para casa.

Meses se passam, e nada dele, mesmo assim, eu não iria desistir de sua volta para casa. Desde o dia que ele foi capturado, eu me isolei de todos, e não falei nada, prefira ficar em minha casa, na espera dele. Mesmo que parecesse impossível para todos, era possível para mim, e isso que valia nesse momento.

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⏰ Última atualização: Jun 15 ⏰

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