.this family is a murder

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.this family is a murder


Ela nunca conheceu seu pai realmente, memórias era tudo que possuía, mas não memórias amorosas de seus sorrisos e abraços, não, memória de sua morte. Ela ainda lembrava, do sorriso triste, como ele dizia que a amava e amava sua mãe, enquanto para as proteger, ele se matou, a varinha contra sua cabeça, os olhos perdidos da dor do adeus.

Adrian Mulciber, o primeiro traidor de sangue dos Mulciber – era assim que os puros sangues falavam de seu pai, o irmão mais novo do comensal da morte, Bruce Mulciber e um traidor da causa, segundo suas línguas.

Nenhum deles destacava a força dele para sobreviver cada dia, Amelia ressentia-se deles, se não fosse sua ambição por mais poder e a ideia tola que o status do sangue de alguém, determinava sua força, seu pai nunca estaria naquela situação.

Mas ela não podia mudar o passado e mexer com ele, era arriscado, a guerra lhe mostrou isso.

Coçando a nuca, Amélia abaixou-se diante da lápide, mãos calejadas por segurar a varinha para duelos tantas vezes, mesmo que seus dedos sangrassem, ela não parava. Era um auror, recém-admitida como auror formada, trabalhava diretamente com Kingsley Shacklebolt, era membro da ordem fênix, como sua mãe era, como seu pai desejou poder ter sido.

— Tiraram seu livre arbítrio, tiraram tudo de você. — Palavras dolorosas deixaram os lábios de Amelia, o cabelo estava curto, facilitava no trabalho, a segunda guerra estourava sobre seus ombros.

Voldemort voltou, Dumbledore estava morto, o ministério tinha mais comensais da morte, do que aurores podiam realmente lidar – quando estes, não haviam trocado de lado.

— Eu não sei se vou sobreviver a guerra, pai, gostaria de pensar que sim, mas provavelmente não, sou a última Mulciber de sangue, isso termina comigo, me pergunto, se tio Bruce pensou nisso, quando usou império em você, quando destruiu sua vida, ele destruiu a linhagem Mulciber, no final, sangue é uma grande bosta, não é? — A pergunta ficou sem resposta, Amelia ergueu-se, sacudindo a poeira do velho casaco, ela tinha que retornar para o ponto de encontro.

Estava na hora de tirar Harry Potter de casa, seu aniversário estava chegando, a proteção e o sacrifício da mãe dele havia acabado.

— Me espere do outro lado pai e... tio Bruce, vai pro inferno. — Amelia retrucou ao vento, segurando a varinha com firmeza, olhando pela última vez para a lápide de seu pai, sabendo que não tão cedo ela poderia o ver novamente, seja em vida ou na morte, tudo que esperava para ela, era a realidade do desejo de um homem louco, que acabou tirando tudo que ela amava.

Mataria o máximo de comensais da morte que pudesse, Amelia jurou a si mesma, enquanto aparatou para encontrar Alastor Moody.

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