Convite para um encontro

74 9 8
                                    

~ Minho

Trabalho, trabalho e trabalho, isso é o que me define agora. Ser chefe de uma empresa não é fácil. Sempre sonhei em um dia poder dizer "faça isso", "faça aquilo". Contudo, não é bem assim que as coisas funcionam. Os erros que acontecem são, geralmente, bem importantes, mas sempre ficam te cobrando, não importa o que você é faça. Tipo agora, eu estou sobre pressão, porque as fábricas que estão fazendo as minhas novas coleções de jóias, está faltando algumas complementações. Mas, porquê?
Isso que estou tentando descobrir agora.

As vezes, eu só queria viver dentro de um livro, onde os objetivos acontecem de acordo com o que o escritor deseja. No "meu livro", obviamente, eu desejaria ter uma uma finalidade e o típico final feliz. Será que estou sonhando muito alto? - Talvez sim - Quem liga?

Livros de romance são os que mais me fazem ficar com certas alucinações. Nunca se quer cogitei em pensar que seria tão fascinado por livros e poesias.

Me pego imaginando diversos contos romantizados, e esqueço que ainda estou em uma empresa, e, infelizmente - felizmente - sou eu o chefe. Então, saio do meu mundinho e volto para o meu trabalho.

[...]

~Jisung

As vezes acho que sou uma pessoa muito sensível - tenho certeza. - Agora pouco, estava assistindo filme com Jeongin, e acabei deixando cair algumas lágrimas. A melhor parte foi uma criança de cinco anos me consolando.
Saio do meu transe de segundos e volto a prestar atenção na criança, que falava pelos ouvidos. O menor, desde de quando eu cheguei, elogiou poucas pessoas, mas era incrível sua admiração pelo seu fisioterapeuta. Jeongin falava coisas como "ele é muito bonito, papai" - não mentiu.- " Ele é atencioso e me trata super bem". Eu achava fofo aquela compaixão pelo homem. Choi Yeonjun era realmente uma beldade, um pedaço de mal caminho. Eu entendia o porque do menor gostar tanto dele, pois, além de lindo, era super gentil. Porém, eu o vejo somente como o fisioterapeuta que está cuidando do "meu filho", nada mais além disso. apesar que, constantemente, ele me olha de um jeito estranho, não sei distinguir o quanto de estranheza que dispõe, mas, mesmo assim, é, um tanto, curioso.

Saio novamente dos meus pensamentos e volto a conversar com o meu pequeno.

[...]

~ Minho

Eu conversava animadamente com Hyunjin, mas acabo percebendo que ele habituava uma expressão tristonha. Não posso negar que a curiosidade me atiçou, então decido perguntar o que ele tinha.

_ Ei, Hyunjin - chamo a atenção dele. - O que você tem? Parece meio cabisbaixo. Me diga, você está bem?

Ele me olha e sua expressão de triste muda para curioso.

_ Na verdade, Minho, eu não sou tão bem assim. Sinto que meu relacionamento com a Lívia não flui tão bem, entende? - seu rosto volta a ficar triste.

_ Mas, como assim? Vocês não estão se dando bem? - Talvez o seu relacionamento tivesse esfriado e agora ele não tava tão bem.

_ Ela quase não fala comigo em casa, e sinto que ela já não gosta tanto de mim igual antes. Eventualmente, penso em terminar com ela. Você acha que está muito cedo para pensar nisso?

_ Eu não posso opinar por algo que eu não tenho certeza, Hyun. Você pode tentar conversar com ela sobre isso. Não tire hipóteses tão precipitadas. A Lívia pode estar confusa.

_ Vou conversar com ela hoje. Min, eu não estou com um pressentimento muito bom.

_ Olha, sendo sincero, eu sinto que você foi corno, MAS é hipoteticamente falando.

𝐌𝐞𝐮 𝐐𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨 𝐄𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬á𝐫𝐢𝐨 - minsung Onde histórias criam vida. Descubra agora