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❥ 𝐉𝐚𝐯𝐨𝐧 𝐖𝐚𝐥𝐭𝐨𝐧
Por mais que eu não seja a maior fã da Bel, o mínimo que eu posso fazer é pagar a comida dela, ainda mais quando foi eu que chamei.
Se tem uma coisa que meus pais me ensinaram foram; se você chamou, paga, se você não chamou, paga também.
E também não acho que seja um sacrifício pagar uma conta, é estranho saber que existe homem que divide conta.
Pra mim chega ser questão de caráter, literalmente cavalheirismo.
Saímos de casa e vou em direção a garagem.
— Tá fazendo o que? — pergunta enquanto abro a garagem.
— Ué? Vou pegar a moto. — digo indo em direção a mesma.
— Que? Como assim moto? — pergunta desconfiada.
— Você estava achando que iriamos como? Andando? — retiro a moto da garagem e levo para frente de casa. — E então, vai subir ou vai voando? — pergunto.
— Não vou subir nisso. — diz.
Ai Jesus
— Porque? Tá com medo? — franzo a testa.
— Medo não, mas não confio em você. — cruza o braço e me encara.
— Me senti ofendido. — coloco a mão no coração fazendo uma feição triste. — Sobe.
— Sorte sua que eu estou com fome. — ela sobe e se segura na moto.
— Olha, se você for se segurar assim, pode ter certeza que vai cair. — olho-a. — Segura assim. — pego sua mão e coloco em volta da minha cintura. — Pega o capacete.
— Vai devagar, se eu morrer, eu te mato. — ameaça.
— Pode preparar o enterro então. — brinco.
— Só vai logo garoto. — ordena.
— Sim, senhora.
Seguimos o caminho todo sem conversar, tirando quando ela mandava eu ir mais devagar com medo de cair da moto. Ela não confia em mim, não?
Chegando lá, fomos direto para o totem, afinal, estávamos morrendo de fome.
Escolho meu lanche e espero ela escolher o dela. Quando ela acaba de escolher, pago e vou em direção ao caixa, para esperar o lanche, enquanto isso, Bel vai em direção as mesas, para procurar uma para nós.