004² - Ordem do Caos

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"004² — Ordem do Caos"

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"004² — Ordem do Caos"

      Clark estava com ódio, de si, de tudo, ele ainda se acostumava com seu novo braço pesado e colocar as pulseiras no seu braço normal pareceu impossível, tipo era estranho usar uma mão que você não sente o tato

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      Clark estava com ódio, de si, de tudo, ele ainda se acostumava com seu novo braço pesado e colocar as pulseiras no seu braço normal pareceu impossível, tipo era estranho usar uma mão que você não sente o tato. Ele andava pela praia, usando folhas e pedaços de sua calça estraçalhada na barra para cobrir seu braço, o medo de ser roubado era ótimo, mas o medo da Clarisse ver é maior. Ele fez uma bolsa bolsa improvisada de folhas e cipos para carregar o braço antigo, sinceramente nem ele sabia o por que de trazer, apenas o apego emocional talvez, a dor diminuia de acordo com a luz do sol passava em sua pele, apesar de agora estar bem bronzeado. Seu maxilar estava trincado a horas, ele mal abriu a boca pra falar desde o momento que ganhou o braço novo, seu corpo estava sujo de areia, sangue seco e água do mar. Ele se sentia levemente enjoado mesmo não tendo comido nada e mesmo com fome exatamente por não ter comido nada. Ele podia se imaginar com sua família completa, incluindo os traidores, mortos e recém chegados, comendo um enorme pedaço de pizza e tocando seu violão imaginário, deixando uma leve observação mental que ele não sabia tocar violão.

      — estou enlouquecendo — ele murmurou, mesmo não sabendo reconhecer se ele falou com a própria voz ou era seus pensamentos em sua mente. Seu colapso mental não duraria o dia todo, mas ele teria que se acalmar alguma hora se não perderia a cabeça.

      Não saber quantas horas estava ali era enlouquecedor, ele não sabia se poderia dormir sem algum perigo, se seu braço pegaria alguma infecção a noite ou algo do tipo, suas roupas estavam aos pedaços, mas pelo menos não estava pelado, o que era realmente algo bom pela ventania continua.

      O homem de 18 anos fazia uma listagem mental das coisas que tentaria fazer com seu novo braço, ele estava ao menos tentando ser positivo para não se matar por depressão, tocar violão, surfar, comer, sexo, pintar, escrever, ele ao menos se forçava a pensar em algo.

      Ele podia sentir o sangue que escorria ainda de seu ombro, sentindo dor mas ele não tinha seu braço para sentir algo, como uma dor fantasma. A orla da ilha, a água banhando seus pés, ele pode observar de longe a ilha das sereias, o navio a vela aparecia ao longe com duas pessoas caindo na água, por mais que seu bom senso quisesse ajudar, saber que as sereias os mataria era óbvio. Clark teve até em mente gritar para chamar a atenção, mas revirou os olhos tendo que ajudar a dupla do mar que até o momento ele nem imaginava quem era.

WINNER - Clarisse La Rue (em Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora