Guerra Fria - Capítulo Único.

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Olá, gente, aqui estou eu de volta com uma oneshot bem bobinha de Maxley! Quero adianta-los que esse capítulo irá conter sexo explícito, drogas (apesar da frequente citação sobre tal entorpecente, não estou estimulando nenhum de vocês a usarem!) e muitas falas que são ofensivas (homofóbicas), então fiquem atentos, caso alguma dessas coisas desagrade vocês, recomendo não ler. Também quero lembra-los que Max e Bradley tem, canonicamente, 18/19 anos no filme Extremamente Pateta, eu fiz questão de pesquisar antes de escrever qualquer coisa, porque longe de mim escrever sexo com menores de idade. Enfim, espero que vocês se divirtam bastante com essa oneshot. :)

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 Os raios vibrantes do Sol adentravam intensamente pela minha janela, acertando em meus olhos que até então estavam fechados. Quando os abri, tive a visão da mesma janela que, pela fresta da cortina levemente separada, deixava a iluminação do Sol entrar. Resmunguei e me virei para o outro lado procurando meu celular e o achando no mesmo instante. Ao pega-lo, desbloqueei a tela e vi que estava na hora de começar a me arrumar para mais um dia de aula. Sentei-me na lateral da beliche e esfreguei meus olhos, tentando me recompor.

-- Acordem, já 'ta na hora da gente ir pra faculdade. -- Falei enquanto descia da beliche e ia em direção ao pequeno armário que eu e meus amigos compartilhávamos, no intuito de achar uma roupa, já que eu costumava a dormir só de cueca. Não recebi nenhuma resposta, então peguei a sandália de Bobby e taquei no mesmo. -- Acorda, porra. -- No mesmo instante ele deu um pulo e bateu a cabeça nas tábuas da cama de cima.

-- Caralho! -- A batida tinha sido tão forte que o barulho havia acordado João. -- Po, mano, sem necessidade. -- Reclamou Bobby, com a voz grogue.

-- Tantas maneiras de acordar a gente, Max... -- João esfregava suas mãos fofas pelo rosto, se levantando lentamente.

-- Irmão, se eu não acordo vocês na base do murro, é capaz de vocês dormirem até o fim do dia. -- Por fim, peguei minha toalha e fui em direção ao banheiro, ignorando os xingamentos deles.

O banho havia sido ligeiro, eu estava com tanta preguiça que tomar um banho demorado iria me fazer dormir em pé debaixo do chuveiro mesmo. Quando saí do banho, me encarei no espelho que ficava em cima da pia. Eu estava com olheiras enormes por ter passado a noite passada jogando e estava sem meus piercings por conta do trabalho, mas como aquela semana era de trabalhos finais e provas, eu estava dispensado do meu emprego por algumas semanas para que eu pudesse me concentrar nos estudos -- as vantagens de ter arranjado um emprego de aprendiz com amigos do meu pai -- então coloca-los novamente não iria fazer nenhum mal. Nesse pensamento, eu abri a gaveta da pia e achei meu potinho de plástico que guardava meus piercings e uma garrafa pequena de soro fisiológico. Joguei um pouco de soro por cima de todos eles e deixei de molho enquanto passava um algodão molhado com o mesmo soro nos furos cicatrizados do meu rosto. Coloquei um por um e percebi o quanto aqueles pedacinhos de aço cirúrgico aumentavam minha autoestima.

Quando sai do banheiro, já totalmente vestido, encontrei Bobby e João me esperando para sair.

-- Ai que homem gostosão. -- Bobby exclamou de forma brincalhona, claramente se referindo aos meus piercings. -- Cuidado que senão eu te pego de jeito, emo safado. -- Ele se levantou e puxou pela cintura, mordendo os lábios. Se não fosse Bobby, eu juraria que ele me beijaria ali mesmo.

-- Vai pra merda, cara. -- Dei risada e o empurrei. -- Vamos logo.

Saindo do dormitório e indo para os corredores da faculdade, conversávamos sobre ir fumar maconha no final da aula já que Bobby tinha comprado uma purple kush e uma seda rosa nova, então ele queria testar ambos, e como todos nós gostávamos muito de chapar depois da aula, aceitamos sem pensar duas vezes.

Guerra Fria (Maxley)Onde histórias criam vida. Descubra agora