capítulo 5: garotos bons

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Brittany! Você tá... Deslumbrante — Ava exclamou com um sorriso.

— Você gostou? — a garota pergunta, sua voz doce soando sussurrada.

Ava pegou a mão de Brittany e a girou, analisando o vestido azul celeste, longo e volumoso, com flores vermelhas bordadas no corpete. Ava planejou que elas usassem vestidos iguais com cores opostas, representando as cores da escola. O decote era em estilo cigana e seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo com duas pequenas mechas soltas, para dar um charme.

— Você tá perfeita. — Ava deposita um selinho delicado sobre os lábios da garota antes que ela passe seu batom.

— Não vai se arrumar? — Brittany perguntou, vendo, através do espelho, Ava tirar seus saltos, se aconchegando na cama queen-size.

— Não agora... Pode ir na frente, Britt! Só vou cochilar um pouco, — boceja — Estou exausta!

— Hum... Tudo bem! Só não me deixe esperando — Brittany, com dificuldade, subiu em Ava e se despediu com um outro selinho antes de sair do quarto.

Ava fechou os olhos e respirou e inspirou umas cinco vezes, um ataque de ansiedade se aproximava, mas ela não poderia deixar isso transparecer. Ela sentiu a brisa gelada adentrar as janelas do seu quarto, ouviu um farfalhar suave vindo das árvores à frente da casa Albuquerque.

Seus olhos focalizavam o vestido vermelho bordô no cabide, pendurado no espelho de sua escrivaninha. Pouco depois, adormeceu.

Os olhos de Ava se abriram lentamente, direcionados à janela

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Os olhos de Ava se abriram lentamente, direcionados à janela. Em poucos segundos, ela coçou os olhos, sentou-se na cama e sentiu uma estranha sensação de estar sendo observada.

Ignorando a tremedeira de suas mãos e a garganta seca, a loira se levantou, andando em direção a sua suíte. Ava se aproximou do espelho, plugou a chapinha na tomada enquanto tocava e esticava sua pele retirando a maquiagem, ela se assustou com as olheiras debaixo da base, esse baile havia a devorado de dentro para fora.

Tendo retirado a maquiagem, puxou sua saia e se preparou para tomar um dos banhos mais esperados de sua vida, começando preguiçosamente as preparações para o grande evento que já estava começando.

Ela bocejava quando o barulho chegou rápido aos seus ouvidos, o silêncio se tornando alto demais enquanto um arrepio subia por sua espinha.

A loira pegou seu roupão no gancho e se vestiu, os olhos arregalados, fixos na porta, enquanto pegava a pequena tesoura de unha com uma mão e a chapinha quente na outra, mesmo sabendo que não teria chance se realmente fosse um assassino.

Passo a passo, ela andou em direção ao quarto. A visão do garoto próximo à porta do quarto a encheu de uma mistura de pavor e... E... Ódio!

— O que você tá fazendo aqui, idiota? — a loira vociferou, colocando a tesoura e a chapinha em cima da penteadeira próxima a ela, endireitando o roupão em seu corpo.

Pesadelo UltravioletaOnde histórias criam vida. Descubra agora