Lan Wangji trabalha como barista em um café livraria que abriu com o irmão. Dedicado ao trabalho, o coração do jovem barista não parece estar à procura de um amor. Pelo menos é o que parece à primeira vista, mas os olhares e suspiros lançados a Wei...
Três coisas: 1 — Parceira com Inverno_Solitario 2 — Shortfic; 3 — WangXian soft. Divirta-se!
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Em meio a grande bagunça que tudo tem sido ultimamente, esse inverno encontrou no outono, inspiração e coragem para continuar a contar histórias, ainda que seja apenas de longe. Espero com carinho que possam apreciar esse pedacinho de nós duas que há aqui.
ℑ𝔫𝔳𝔢𝔯𝔫𝔬 𝔖𝔬𝔩𝔦𝔱𝔞́𝔯𝔦𝔬
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Décimo terceiro, décimo quarto, décimo quinto suspiro. Aquele que suspira é um barista e co-proprietário da pequena livraria/sebo em um bairro nobre da cidade. Um espaço pequeno dividido entre um amontoado de livros novos e usados e um pequeno balcão de cafés e tortas. O barista estava distraído, o pouco movimento o fazia olhar mais uma vez o novo funcionário da livraria, ele estava catalogando os novos livros. Seu irmão e sócio, tem claustrofobia e por isso não conseguia ficar no pequeno espaço e resolveu o problema contratando o belíssimo rapaz que arrancava seus suspiros.
Cabelos curtos, uma pequena franja que cai por sua testa, olhos acinzentados, alto, corpo malhado, bem aparente nas roupas que usa, dedos longos que passam suavemente pelos livros; lábios em um tom carmim, que sempre morde quando está concentrado demais, e por fim, um sorriso avassalador. O conjunto perfeito para lhe arrancar todos aqueles milhares de suspiros discretos. Sempre o observa em silêncio por longos minutos, perdendo-se na imensidão de todo aquele ser como um verdadeiro bobo apaixonado, mas que se nega a dizer isso em voz alta, um simples confessar, que não faz.
O barista já havia tentado uma aproximação, chamando o colega de trabalho para um café. Porém, ele não imaginou que o lindo rapaz de olhos cinzentos entenderia errado. Ele lembra de como foi e se debruça sobre os braços na bancada, gemendo por sua estupidez.
— Vamos tomar um café? — Perguntou esperançoso.
— Claro! — Aceitou de imediato indo para a pequena cozinha dos funcionários.
Não era um convite para um intervalo, era um chamado de encontro, mas ele não soube se expressar. Também o que esperava com um convite desses? Afinal, trabalhavam em uma cafeteria. "Estúpido!"
Quando adentraram a cozinha, se ofereceu para preparar o café, o outro apenas se sentou à mesa de tamanho médio colocada ali, para horários de descanso e refeições. Inicialmente houve um silêncio constrangedor, apenas o barulho do café sendo feito, ecoando pelo lugar; não sabia o que dizer, não sabia sequer como começar um assunto, e quando finalmente decidiu falar, tudo começou a desandar.