Talvez

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A raiva que me consome todo dia

Não se compara a alegria

Que eu teria se você calasse a boca.

Por mais que uma vez ou outra

Eu queria que você ficasse para sempre,

Você sempre vira um estresse pertinente, insistente,

E com um amor inconsciente,

Talvez se eu pudesse falar

Oque eu tanto queria

Você ainda me amaria?

Ou talvez não mais,

Talvez jamais,

Ou nunca mais.


É por causa de você que me sinto

Cansado,

Lesado,

Estressado,

Pressionado,

Ninguém sabe o meu estado

E você me dá medo de expressar o meu lado,

É como diz Rousseau:

"O homem nasce bom,

mas a sociedade o corrompe"

Eu nasci bom de você

Minha sociedade,

Mas mesmo assim você me consome.

Quero o seu diagnóstico de mentalidade,

Para explicar minha curiosidade

E a tranquilidade talvez

Irei sentir por perto outra vez.


Isso me corrói por dentro,

Saber que lá no fundo

Talvez eu seja seu maior peso,

Que para você eu seja um defeito

E para minha irmã um mal sujeito de má influência

Para tal perceptível falsificada inocência.


Talvez seja rebeldia da adolescência

Ou o cansaço dessa sua constante insistência,

Vai saber,

Por enquanto ainda fico.

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