| 𝐸𝑙𝑖𝑧𝑎𝑏𝑒𝑡ℎ 𝑆𝑎𝑙𝑣𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒, uma garota meia bruxa e meia vampira. Filha de Damon Salvatore com uma bruxa sangue puro. 𝐸𝑙𝑖𝑧𝑎𝑏𝑒𝑡ℎ é igual ao pai, impulsiva, rude, sarcastica e preconceitusa... Mas isso muda quando ela começa a sent...
Na madrugada eu acordo com um horrível pressentimento, acordo suada e sem Eliz em meus braços. Escuto gemidos e risadas e me levanto da minha cama e pego minha varinha iluminando tudo. Proucuro algum sinal de luz mas tudo estava escuro.
- Agora que ela morreu tudo melhorou! - Escuto a voz de Pansy e risadas. Vou seguindo o som das vozes até que dou de cara com uma pequena luz onde mostrava Elizabeth e Pansy nuas.
- Você tem razão... Ela foi apenas mais uma que eu fodia. - Liz segura a cintura de Pansy e a beijava com desejo.
Nessa altura as lágrimas já caiam e eu queria correr, mas meu corpo estava imóvel observando a cena das duas fodendo.
- Hermione! - Acordo com a respiração ofegante e vejo Eliz me segurando. Que porra foi aquilo? - O que você tem? - Ela me segura com força me fazendo agarrar nela.
Fico em silêncio e apoio minha cabeça em seu peito fazendo eu sentir as batidas do coração de Eliz. Que batiam rapidamente.
Percebo que a janela estava aberta e vejo que tinha algo alí. Me levanto do colo de Eliz e faço sinal pra els ficar quieta. Abro as cortinas e vejo que tinha um corvo alí, era o mesmo que eu vi em algumas semanas atrás.
Pego o corvo com minhas duas mãos e o mesmo tenta me bicar, Eliz dá um tapa na cabeça dele e eu rio.
- Esses animais são pervertidos. - Liz fala pegando o corvo de minha mão e o segurando. - Escuta aqui parceiro. Se eu ver você de novo eu vou arrancar pena por pena sua!
Ela solta o corvo e o mesmo bica a mão dela e sai voando. Fazendo Eliz pegar um dos meus livros e indo até a janela e jogando no corvo. O livro atinge o corvo e ele cai.
- Elizabeth! - Grito e ela ri. - Olha o que você fez! Você matou ele! -Vou até a janela e tento ver se o corvo estava alí, mas a torre era alta.
- Eu vou ver. Fica aqui. - Liz pega meu casaco e sai do quarto. Eu fico apenas observando pela janela.
Elizabeth P.o.v
Sacanagem pra caralho isso, toma no cu filha da puta. O corvo me morde e eu sou a errada por tentar o matar. Francamente, que mundo fudido é esse?
Desço as porra da escada com cuidado e torcendo pra que não fosse o Snape que estaria monitorando o castelo nessa madrugada.
Chego ao bendito jardim e começo a procurar pelo corvo, que deveria tá morto.
- O livro doeu, tá?! - Escuto uma voz grossa atrás de mim e me preparo pra socar a cara do indivíduo. Me viro e tento acerta o soco mas o homem esquiva. - Olha, você não tá sendo gentil. - Encaro ele e tento socar o outro olho dele e ele novamente desvia. - Tá legal... Olha bravura... Sei que não começamos direito mas... - Acerto meu pé em sua perna fazendo ele cair. -Não precisa de tanta violência. - Ele se levanta e me olha. - Olha, até que você tem força pra uma nanica.
Ele só podia tá de sacanagem comigo.
- Nossa... Sua sombrancelha é tão... Estranha... - Ele toca em minha sombrancelha onde tinha um pequeno corte de quando eu tinha 5 anos.
- O seu filha da puta, quem você acha que é?! - Eu já tava surtando e não sabia onde tava minha varinha.
Ele suspira e se afasta andando, eu tento procurar por minha varinha mas não a acho.
- Ela tá comigo. - Ele se vira e eu tento enxergar o rosto dele, porra, ele era preto, por quê eu não conseguia ver nada.
- Qual o nome do feitiço que faz luz? - Ele pergunta e eu reviro os olhos. - Faz pra mim. - Ele me dá minha varinha e eu acendo o Lumos. Vou direto iluminar seu rosto pra ver quem era mas quando o olho ele não estava lá.
Vejo a figura em pé no fundo do jardim, começo a correr até ele e quanto mais me aproximava mais ele se afastava.
- Volta aqui seu porra! - Falo ofegante de tão rápida que eu corria.
Não aguento mais, eu deveria tá muito longe do castelo enquanto ele se afastava muito.
- Porra. - Falo ofegante e ando de costa e acabo quase caindo. Quase.
- Você deveria prestar mais atenção. - Ele me empurra pra frente e eu ilumino seu rosto. Puta merda.
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- Você ainda continua com o mesmo semblante de quando tinha 7 anos.
Não podia ser. O que caralhos ele tava fazendo aqui?
- Ah qual é, foi tão ruim assim me ver? - Ele se aproxima de mim e eu estava sem reação, não sabia se chorava, se o abraçava, se o matava. Eu tava com milhões de emoções.
Logo minha primeira reação foi bater na cara de meu pai. Eu precisava descontar isso nele.
- Eu não esperava essa reação. - Ele fala com um tom de ironia e coloca a mão aonde eu bati.
- Por que voltou? - Pergunto abaixando a cabeça e fechando meu punho.
Ele fica em silêncio e eu já estava irritada.
- POR QUE VOLTOU?! - Grito e ele da um passo pra trás, sem saber o que dizer.
- Preciso de você... - Ele fala me abraçando. - Você é minha filha...Eu sei que fui babaca de te abandonar você sem explicações mas... Eu preciso ter você comigo.
Eu não aguentei. Desabei de chorar e ele me abraçou com força. Por alguma razão eu sentia uma sensação de segurança.
- Não estamos seguros... Querem nos matar... E querem capturar você... - Ele sussurra. - Anthony falou pra mim que você estava bem mas... Hoje é lua cheia... E eu decidir ver como você estava e a acabei... Digamos... Colocando um pesadelo na mente da sua namorada.
O corvo era ele.
O mesmo corvo que sempre nos observava era ele?
- Eu te amo. - Ele fala e eu sinto tudo ficando tonto, eu desmaiei.
Acordo na cama de Granger...
- Finalmente você acordou! - Hermione me abraça mas eu rapidamente procuro por meu pai. - O que foi?
- Cadê ele? - Pergunto me levantando da cama e indo até a janela, Hermione me abraça por trás.
- Ei, você dormiu muito. Relaxa era apenas um sonho.
Eu sonhei com meu pai?
Hermione P.o.v
Eliz tava muito estranha, nas aulas ela quase nem falou comigo. Infelizmente ela voltou a falar com a turminha do Malfoy e voltou ser a filha da puta.
Eu tava organizando meu armário até que ouço risadas e me viro de costa e vejo a turminha do Malfoy e Liz rindo.
- Oi Mione. - Liz se aproxima de mim sorrindo.
- Se for pra fazer algum tipo de zoação comigo, eu nunca mais falo com você.
- Relaxa. Vim apenas te dar oi... - Ela sorri e me abraça. Estranha. - Posso dormir com você de novo? - Ela sussurra.
- Pode... E vê se não faz alguma brincadeira de mau gosto. - Falo sorrindo e ela se afasta indo até os amigos dela.
