Ayako Aishi: Budo Masuta's Senpai.

"Ryoba Aishi"

Ayako acordava com seu pai lhe chamando, ele era sempre o primeiro a acordar, ele que fazia o café da manhã para todos da casa, não por obrigação, mas por que amava cozinhar. Jokichi pegou a mão de Ayako e o levou até o banheiro.
Abrindo a porta, Jokichi pegou Ayako no colo e o levou até a banheira, tirou as peças de suas roupas e o colocou dentro da banheira, andou pelo banheiro e até a estante de produtos. Pegou um shampoo, estava escrito "Rekomendasi Shampoo" era o shampoo que, Ayako e Jokichi usavam. Ayako se sentia acolhido por usar um shampoo, só ele e seu pai. Ayako odiava fazer bagunça banheira, então simplesmente tomou seu banho.

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– Olha, fiz omelete com tempurás, do jeito que você gosta. Vamos pra casa da tia Mizane? – Jokichi perguntou

– Sim! Sim! – Ayako não hesitou em dizer sim.

– Perfeito, quando você terminar, eu te levo lá. – Jokichi disse se virando para a geladeira, enquanto Ayako comia no balcão.

~3 minutos depois~

– Está pronto? – Jokichi ajeitou seu casaco e pegou as chaves.

– Vamos..! – Ayako pulou a cadeira e andou até Jokichi, pegou a mão dele e os dois andaram em direção a saída.

Jokichi abriu a porta e saiu junto a Ayako, se virou, novamente abriu a porta e jogou a chave lá. Jokichi pegou a mão de Ayako e os dois andaram para fora da área de café.

Chegaram na rua e começaram andar a esquerda.

– Você gosta da tia Mizane? – Perguntou Jokichi

– Ela é legal, mas acho que é dura demais com a filha dela.. – Ayako disse tentando não parecer preocupado.

Não dando muito tempo de conversa, os dois já estavam na porta da casa. Jokichi abaixou e deixou os botões da camisa de Ayako certos.

– Te amo, até mais tarde. – Jokichi abraçou Ayako, que retribuiu.

Ayako viu Jokichi se afastar, enquanto via seu pai andar, resolveu bater na porta.

Dois toques foram suficientes para escutar um grito de dentro da casa.

– JÁ VOU DESGRAÇAAAAAAAAA – Disse a voz da mãe.

Alguns segundos se passaram e a mulher de cabelos castanhos e olhos verdes abriu a porta.

– Ah.. você. Que saco, entra. – Disse Mizane revirando os olhos.

Ayako entrou e logo de cara viu Ayaka escrevendo algo, ela só era um ano mais velha que ele, como já sabia escrever? Ayako se sentou no sofá que estava ao lado do dela, ela escrevia algo como. "Quero um garoto sensível e calmo".

Se passaram alguns minutos e Ayako via tudo que ela escrevia, ainda com vergonha de perguntar como ela já sabia escrever. Mas antes que ele falasse, ela mesmo já disse.

– Você vai ficar só olhando? Quer escrever também? – perguntou Ayaka com estranheza.

– Eu..eu..não sei.. – Ayako disse com vergonha

– Você não procurou aprender? Eu aprendi sozinha, já que minha mãe é.. – Ayaka puxou Ayako para o seu lado.

– Olhe, para escrever, pode escolher uma de suas mãos, a mão que geralmente você usa ou pega as coisas.. usando essa mão, você aperta a caneta e tenta imaginar o que você quer escrever, assim.. você vai pegando o jeito, presta atenção. – Ayaka disse escrevendo.

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– Entendi! Muito obrigado senhora Ayaka! – Disse Ayako agradecendo severamente

– Senhora? VOCÊ ME CHAMOU DE QUE? – Ayaka disse parecendo meio furiosa

– Me desculpa!!! – Ayako pediu mil desculpas

– Eu sou só um ano mais.. – Os dois puderam escutar batidas na porta. Então, Ayaka se levantou e foi atender.

Ayaka andou por trás do sofá e se estendeu até a porta.
Era.. Ryoba, mãe de Ayako.

– Bom dia senhora, o que a senhora quer? – Perguntou Ayaka segurando a porta.

– O Ayako está.. – Ryoba olhou por todo o cômodo, enfim achando Ayako sentado no sofá.

– Ah, seu pai veio de deixar aqui né.. vem, vamos para casa! – Ryoba mandou

– Papai disse para eu ficar aqui, ele vem me buscar, então eu vou pra casa. – Ayako disse tentando convencer, sabendo que seria inútil.

– Eu sou sua mãe e estou dizendo para irmos para casa. – Ryoba disse entrando na casa empurrando Ayaka.

Ryoba andou até o sofá que Ayako estava sentado, ela estendeu a mão até a orelha de Ayako, puxando-a com força e puxando para fora da casa.

– Ei moça, para com isso! – disse Ayaka tentando impedir a Ryoba de parar de puxar a orelha de Ayako.

– Fica quieto, garoto. – Ryoba puxava a orelha de Ayako com força.

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Ayako estava dentro do armário escondido de seus irmãos que queriam bater nele. Era tão ruim toda aquela situação, seu pai demorava tanto para chegar, e ele tinha que ficar sofrendo ali por horas e horas.

De repente, ele escutou alguém abrir o armário. A silhueta era grande e tinha cabelos grandes também.

– Saia, vá limpar o quarto dos seus irmãos. – Ryoba disse puxando Ayako pelo cabelo.

– Eu vou, eu vou! Para de puxar meu cabelo, isso dói! – Ayako disse tentando puxar a mão de sua mãe.

– Calado, já estou te dando a chance de você morar aqui, agora sem fazer nada.. – Ryoba colocou mais força, andando pelo corredor do segundo andar chegando no quarto de Ayano e o quarto dos gêmeos (Ayato e Ayako)

Ayako se segurava para não chorar.

Ryoba abriu a porta do quarto de Ayano e jogou Ayako lá dentro, junto a uma vassoura, rodo e vários produtos de limpeza.

O couro cabeludo de Ayako estava dolorido e alguma parte de sua cabeça parecia sangrar.

– Limpe. – Ryoba fechou a porta.