Jimin é alguém cujo muitos temem, ser o consigliere da máfia italiana só trouxe inimigos para si e para pessoas que ele custa a todo momento poteger, por isso que em sua vida pessoal ele não se abre em hipótese alguma para o amor.
Frio, irresistíve...
Como o prometido, capítulo novinho, cheirosinho, gostinho e betadinho para vocês usufruírem (:
Não esqueçam de dar aquele feedback…
Boa leitura!
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Mateo estranhou a mensagem mandada pr seu irmão pedindo para ele passar os dias na casa do seu tio. Ele até entendia que Jimin estava atrás do assassino do seu pai, realmente a morte de Lorenzo era um quebra cabeça confuso, pois mediante as provas encontradas no local onde o crime aconteceu, o cantor tinha a certeza que havia algo estranho nessa história.
Ele respirou fundo e entrou no carro, já estava anoitecendo e só queria descansar da viagem cansativa. Ser alguém famoso e fazer várias coisas em vinte e quatro horas, sugava todas as suas energias e tudo que Mateueria naquele momento era ter um momento de paz.
— Vamos para o apartamento de Blue. – Otto, seu segurança e motorista particular encarou o garoto pelo retrovisor.
— Tem certeza, Picolo? – Ele sempre o chamou assim desde o dia em que foi designado a cuidar e protegê-lo com a sua vida.
— Absoluta. – Ir para a casa dos tios era a mesma coisa de ficar gritando em um incêndio. Se sentia sufocado, completamente sem saída. Os olhares julgadores eram motivos suficientes para ele saber que nunca foi bem vindo na família desde o dia em que resolveu escolher a música como profissão.
Ao contrário do que muitos pensam, Mateo sabia se defender, ele era um alfa treinado, mas detestava provar algo para alguém, então metia o foda-se para tudo e todos. Gostava do que fazia, tinha seu próprio dinheiro e não dependia de ninguém.
Apesar de ter tudo, seu coração ainda carregava o vazio de um amor frágil e ininterrupto. Sonhava para que fosse correspondido da mesma maneira, mesmo parecendo impossivel, guardaria o segredo daquela paixão a sete chaves.
Otto parou o carro na frente do prédio e seu sangue ferveu, Blue tentava escapar das mãos de dois homens, enquanto se defendia com um pedaço médio de caco de vidro. Saltou do carro imediatamente e puxou um dos caras pela gola da camisa.
Um soco foi desferido no rosto do desgraçado, o outro até tentou ir para cima, mas recebeu uma cotovelada na costela e Otto o arremessou longe.
Blue tossiu e gemeu de dor, suas vistas estavam embaçadas, mas sorriu, ele reconhecia aquele cheiro em qualquer lugar. Sentiu falta dele, Mateo não sabia, mas para o mais novo ele era seu maior vício, sua maior saudade.
