² SIBLINGS

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Familiares unidos, em lágrimas a tecer, a teia do luto, onde o amor permanece a florescer.
Em cada lembrança, um suspiro a se soltar, a ausência é a sombra que sempre irá pairar. . .

Era madrugada, o vento frio batia contra a pele escura da Sully que estava acordada no litoral da praia onde as ondas se quebravam e batiam em seus pés os molhando deixando seu corpo sentir a água gelida do mar, seus pelos arrepiaram quando novamente sentiu o vento colidir contra si, lágrimas quentes desciam de seus olhos amarelos, Kiri tenta se manter quente abraçando si mesma naquela ventania da noite, se sentia pesada por guardar e prender o luto e o sofrimento dentro de si, e quando finalmente saiu a noite por causa da insônia, derramou milhares de lágrimas,  soluços eram disfarçados pelas ondas do mar que batiam violentamente contra as paredes do recife. Apesar de dizer para seus parentes e amigos que havia superado a morte do irmão, aquilo era a pura mentira, a Omatikaya queria ver todos felizes, e dando conselhos e ajudando contra o luto ela conseguiu fazer com que seu irmãozinho superasse a morte do primogênito ou pelo menos era oque ela achava, queria fazer a família se reconciliar novamente, não aguentava aquele abismo de silêncio na hora do jantar, ou o lugar vazio de seu pai todas as noites, aquilo a corroía por dentro deixando feridas imperceptíveis, a machucava muito pois sabia que a família nunca seria completa novamente. Cansada, sonolenta, a menina se virou para seguir até seu maruí indo finalmente descansar sua cabeça, mas, um som a chamou a atenção, era um canto, um canto de um Tulkun misturado com vozes sussurrando seu nome, oque ele fazia aqui? Perguntava sobre o Tulkun. Havia se passado três dias dês da chegada dos irmãos de espírito dos Metkayina de Awa'tlu, estariam a milhares de quilômetros daqui neste momento, aquilo estava errado...

📿 ~

–Finalmente você acordou Kiri! Oque foi? Ficou acordada a noite toda pensando no Rotxo?–Lo'ak exclamava e zoava a irmã que acabará de adentrar o cômodo principal do maruí sendo a última a acordar naquele dia , sendo sempre a primeira a família est...

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–Finalmente você acordou Kiri! Oque foi? Ficou acordada a noite toda pensando no Rotxo?–Lo'ak exclamava e zoava a irmã que acabará de adentrar o cômodo principal do maruí sendo a última a acordar naquele dia , sendo sempre a primeira a família estranhou por ser a última a acordar, mas, ninguém ousou chamar a menina, acharam que Kiri precisava dessas horas a mais de sono e descanso.

–Nao viaja ta?–Riu espontânea e envergonhada.–Infelizmente tive Insônia noite passada e não consegui dormir direito Lo'ak, acabei acordando tarde hoje, desculpa.–Disse a irmã se sentando ao lado do menor que tinha uma pequena cumbuca com frutas em suas pernas cruzadas enquanto terminava de cortar o resto da última que havia pegado na cesta acima da mesa, a irmã pegou de dentro de sua cumbuca um pouco de seus pedaços de frutas.

–Ladrona! Tem frutas na cesta sabia? Deixe de ser folgada!–O irmão irritado escondeu sua cumbuca de frutas vendo a mais velha revirar os olhos e rir do irmão, inesperadamente Tuketirey havia acordado de sua soneca e agora estava sentada ao lado da mesa onde tinha a pequena cesta com tantas frutas.

Eywa's Call. (Aonunete)Onde histórias criam vida. Descubra agora