1925 | | Pt. II

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“Há reuniões casuais com estranhos que nos interessam desde o primeiro momento antes de uma palavra ser dita. ”

- Fyodor Dostoyevsky




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"Você o encontrou?"  Finn gritou.

"Não!"  A voz de Isiah soou.

"Continue olhando!"  Tommy gritou.  "Encontre a porra do meu garoto!"

"Continuem, rapazes!"  Johnny Doggs ordenou, dando um tapinha no ombro de Tommy e baixando a voz: "Vamos encontrá-lo, Tom."

Tommy assentiu, com os olhos injetados e lacrimejantes.  Eles ficaram acordados a noite toda procurando por seu filho desde que Penny percebeu que Charlie estava desaparecido - Tommy a demitiu na hora sem nenhuma recomendação, porque como diabos uma babá perde de vista seu pupilo?  Ele a contratou para ficar de olho no filho, não deixá-lo fugir!  Frances até disse que a mulher estava muito ocupada flertando com seu jardineiro do que fazendo seu maldito trabalho.

Agora seu Charlie se foi.

Seu garotinho.

Seu maldito filho.

Tommy não poderia perder outra pessoa.  Ele não poderia perder seu filho novamente.  O medo de quando o padre Hughes sequestrasse seu filho estava de volta.  Ele não pôde deixar de pensar o pior agora.  Charlie era tão pequeno que um animal selvagem poderia tê-lo pegado.  Ou um cigano errante, por mais que doesse admitir que era uma possibilidade.

"Encontrei rastros, Tom!"

A cabeça de Tommy levantou-se ao som de Curly.  Ele e Johnny fugiram através dos arbustos e da lama.  Com certeza, havia pequenas pegadas.  Tommy correu, perseguindo-os.

"Encontrei uma dessas botas!"  Johnny gritou atrás de uma roseira crescida.

"Eu encontrei o outro!"  Finn ergueu-o no ar.

O coração de Tommy disparou em pânico enquanto ele se agarrava aos pequenos pintinhos sujos do filho, sentindo o peso da situação pressionando-o.  Sua mente correu com pensamentos sobre onde seu filho poderia estar, sua imaginação correndo solta com todos os perigos potenciais que poderiam estar à espreita na floresta.  Ao olhar para os amigos, com os rostos marcados pela preocupação e pelo medo, Tommy sentiu uma onda de determinação percorrendo-o.  Ele sabia que precisava encontrar seu filho, independentemente dos obstáculos em seu caminho.  Respirando fundo, ele se levantou do chão e examinou a área em busca de pistas que pudessem levá-lo ao filho desaparecido.

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