Capítulo único, assim como cartas de anti-amor

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Oi GALERIIIISSSS

Então, primeira história de Jujutsu Kaisen da conta!! Espero muuuuito que vocês gostem!!

Essa vai dedicada a cle0607 que me pediu no grupo 💚

Boa leitura!!!

💌

Ai, o dia dos namorados.

Geto odiava com todas as forças esse dia estúpido e desnecessário. E não tinha nada a ver com o fato do seu melhor amigo ser Satoro Gojo, o cara mais lindo e cobiçado de toda a faculdade. E por ele ganhar mais de 100 cartinhas do correio elegante toda vez.

Claro que não. Também não tinha nada a ver com o ciúmes que ele claramente não sentia, deixando seu dia péssimo e cheio de tortura. Também não era sobre como os outros vinham para cima dele, pedindo de formas inusitadas para ele fazer uma ponte entre a pessoa totalmente desconhecida por si e seu melhor amigo.

Não, ele odiava o dia dos namorados simplesmente por que era uma besteira. Um dia inventado pelo comercio para gastar dinheiro. Ele nunca quis ganhar bombons, ursos de pelúcia ou então buque de flores e cartinhas de amor. Isso era tão infantil, quantos anos ele tinha? Até parece!

Sua cara estava fechada quando Gojo chegou saltitando, todo feliz e exibindo sua beleza encantadora, arrancando suspiros nada discretos ou educados. Quer dizer, precisava mesmo serem tão descarados assim? Que amassem Satoru em silêncio, muito obrigado.

— Amor da minha vida! – Gojo praticamente gritou, escandaloso que só ele. Terminou de saltitar até o abraçar apertado, beijando o topo de seus cabelos cheirosos. — Nem me esperou para virmos para a sala juntos, fiquei chateado. – E fez biquinho.

— Você estava ocupado. – Retrucou, ácido.

Sim, Gojo estava muito ocupado naquele dia. Recebendo cantadas, convites para encontros, cartinhas de todos os lados. Quando chegaram na faculdade juntos, mal pisaram dentro da estrutura e ele foi circulado por três garotas, que praticamente empurram Geto com o corpo para longe do platinado.

E Satoru não fez nada, sabe? Ele apenas continuou lá, rindo e dando atenção para aquelas piranhas. Então ele deveria o esperar? Ata.

— Mesmo assim. – Ele o abraçou mais apertado, deixando uma sequencia de beijinhos nos cabelos morenos, antes de afundar o nariz no coque e aspirar o cheiro bom. — Hmmm, cheirinho de chocolate. Meu doce favorito, sabia?

— Sei. – Resmungou, não dando a mínima.

Saturo não se deixou desanimar, sentando na cadeira ao seu lado na mesa em conjunto. Ele pegou a bolsa para abrir e puxar seu caderno e estojo para fora, e com os cantos dos olhos, Geto pode ver pelo menos 30 cartinhas de amor coloridas e perfumadas ali dentro, todas com cheiro de chocolate.

Bufou, se curvando mais sobre a cadeira, continuando a rabiscar na capa do seu caderno. Gojo sabia que quando ele começava a desenhar, principalmente aqueles seus desenhos tão obscuros e pesados, ele estava chateado com algo. E isso involuntariamente sempre estava entrelaçado com algo envolvendo o platinado.

— O que foi, amorzinho? – Ele puxou mais sua cadeira para perto de Geto, que nem o olhou. — O que incomoda minha razão de viver?

— Você. – Foi áspero e Satoru riu baixinho. — Só quero ficar na minha, me deixa em paz.

— Você fica assim todo ano. – Apontou e Suguru fingiu não ouvir. — Você nunca me contou o que aconteceu para odiar esse dia. E somos amigos há anos!

Dia dos namorados - SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora