Silencio.

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A cada movimento de sua mão, a cada empenho do mais velho ao seu lado, era um suspiro de gigante pressão no seu pulmão.

Seu coração palpitava muito forte e as gotinhas de suor já saiam da testa de cada um dos meninos sentados lado a lado do sofá, o calor debaixo daquela coberta era gigante, era muita emoção, em palavras diferentes, sentiam tesão pra um caralho.

— Fica quieto, porra. — sussurrava Lee Minho, enquanto cada vez mais empurrava seus dedos pra dentro do menor ao seu lado.

Sem capacidade de se quer responder, Han Jisung apenas revirava seus olhos enquanto mordia seu lábio, torcia a todos os Santos que não desse um gemido enorme e cheio de tesão, gritando tão alto que todos no cômodo ao lado poderiam ouvir.

— Maldita hora que chamamos nossos amigos para dormirem aqui ein. — resmungou no ouvido do outro, mesmo sabendo que toda aquela situação, dos amigos dormirem no cômodo ao lado de onde estavam, só dava mais tesão a si mesmo.

— Porra... Da pra você calar a porra da boca? — perguntou em um tom de passividade agressiva, enfatizando o "você", revirando os olhos ao sentir que depois de sua fala os dedos grossos e ágeis começaram a ir mais fundo e mais agressivo.

— Preferia estar fudendo com você do que só enfiar a porra dos meus dedos em você, porra, quero te ouvir chorar, gritar, merda... — O mesmo que profetizou as frases sujas e indecentes gemeu no final ao sentir mãos curiosas irem para o volume de sua cueca, apalpando cada partezinha do seu membro.

Suspiros, gemidos baixos e reviradas de olhos, tudo tão gostoso naquele momento.

— Caralho, quero te sentir Minho. — decidiu Han, e não quis esperar mais nenhum momento se quer.

Com suas próprias mãos, retirou o tecido que cobria o outro, e logo foi se acomodando por cima, ver a cara de surpreso de Lee o fez querer mais ainda, desceu com tudo, não quis tempo, não quis se acostumar, não quis enrolar, naquele momento, só quis sentar.

E assim fez, tendo a visão de Minho jogando sua cabeça para trás, sentindo provavelmente as paredes internas de si mesmo, sentindo o quentinho que lhe acomodava, sentindo tudo e mais um pouco, tendo a visão também maravilhosa de Han Jisung sentado em seu pau choramingando baixo, não sabendo onde deixar sua cabeça, se botava na dobra do ombro e do pescoço do maior ou se jogava pra qualquer lado.

Talvez da posição da sua cabeça não sabia, porém, sabia muito bem de algo, sabia que deveria cavalgar para satisfazer ambos, e assim fez, sem nenhum momento para respirar, quicou com toda a força que restava em suas pernas, espremendo suas pernas umas nas outras por cima para que aquele aperto fizesse um trabalho bom para o seu amado.

— Porra, tu é uma delícia. — O Lee abriu seus olhos observando, mesmo que no escuro, a TV estava ligada atrás dos mesmos, dando apenas a visão da silhueta incrivelmente abençoada de Jisung, sua cintura com seus quadris, seu corpo subindo e descendo, o cabelo que o mesmo estava deixando crescer, o deixando tão delicado... Porra, como era tão incrivelmente gostoso? Era isso que pensava Lee Minho.

E ouvir aquilo, só o deixou mais empenhado, aumentando a frequência em que sentava, tentando não fazer muito impacto com suas nádegas na coxa do maior, tentando ao máximo fazer silêncio.

— Ah... Merda, não consigo fazer silêncio Minho, não... — antes mesmo de poder terminar e gemer alto pra caralho, as mãos grossas pararam em sua boca, o silenciando.

— Deixa que eu te fodo sozinho, agora você vai ver oque é não conseguir fazer silêncio, amor. — sorriu, e por fim, jogou o corpo molinho de tesão de quatro no sofá.

———

Quem não divulgar eu vou matar mano, vai flopar horrores

Enfim, finalmente voltei e tentarei me reerguer

Até a próxima.

Silêncio | Minsung. Onde histórias criam vida. Descubra agora