Nome: Sakura
Apelido: Saki-Chan, Flor de Cerejeira / Flor (Por conta da aparência rosa)
Idade: 19 anos.
Altura: 1,70
Par:
Ativo/Flex/Passivo: Flex
História:
Música do personagem primeira infância:
Crianças, família, isso é lindo, não é mesmo? Romantizar estas relações é perfeito! Claro que é perfeito.
Romantize, romantize, romantize, a família tradicional japonesa, uma mãe educada, rígida e trabalhadora, um pai responsável e sério, uma única criança, perfeita e talentosa, lindo não é mesmo?
Claro, para manter o ideal de família japonesa perfeita, existem alguns preços a ser pagos…
Criminalise os casamentos homoafetivos, tenha como vergonha e humilhação a adoção e falta de sobrenome, faça crianças trabalharem e se destruírem em busca da perfeição inaceitável, tenha a pedófila como comércio natural da cultura, exponha sexualmente seus adolescentes menores de idade, aceite que seu país é um dos com maiores taxa de depressão e suicídio.
Sakura nasceu em uma família tradicional japonesa, ele era o primeiro e único filho da família, sua mãe era uma mulher muito ocupada e trabalhava fora, não lhe dando tanta atenção quanto deveria, o que lhe fez ficar completamente perdido e se sentindo sozinho a maior parte do tempo e dos dias em casa, tendo apenas a companhia de seu pai que trabalhava pelo computador.
O pequeno garotinho, que na época tinha 3 anos, tão solitário começou a ter muito apego pelo pai, como quase nunca via sua mãe, para ele era quase como se ela não existisse, seu pai era seu mundo, era quem lhe dava doces (“Esses são meus favoritos! Papai posso pegar 2? Eu fui muito bonzinho hoje!”), quem lhe dava carinho (“Nesse lugar a mamãe disse que não pode!”), quem lhe ajudava no banho (“Para! Não tira foto! PARAAA! *Começa a chorar*”), o único que ele tinha contato, sua reverência de vida (“Me desculpa… Vou ser bonzinho, mas para de me bater, por favor…”)
Tudo ia bem, até um pouco normal, ambos, sozinhos, dentro de uma casa, as portas trancadas, os vizinhos fora trabalhando o dia todo, porém, com seus 4 aninhos seu inconsciente já se tentava lhe dar pequenos alertas, ele começou a não gostar mais dos abraços, os beijos estavam machucando sua boca, os apertos que antes eram carinhosos agora deixavam sua pele roxa, ele não via mais a mãe, nem lembrava o rosto dela, todas as noites eram conflitantes, ele tinha medo do escuro, não queria dormir sozinho, mas quando dormia com o pai sempre sentia muitas sensações estranhas de baixo dos pijamas que quase não o deixavam dormir, as fotos que seu pai tirava enquanto ele tomava banho sempre o irritavam e faziam ele chorar gritando para o mais velho parar.
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Bem Vindo Ao Trauma (Fichas Para RPG)
FanfictionSe está aqui provavelmente escrevi muito, ou tive alguma razão especifica para isso, de qualquer forma, boa leitura.