Avistei, apaixonei! |~ Pauneiro

Só bora

Oioi! Uns avisos antes de começar: Minha segunda história de SP x RJ (Pauneiro).
Aviso de nsfw⚠️
Talvez isso te dê gatilho, ou talvez você só não goste, ok?
Um beijão, boa leitura e... Leia com moderação😻

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Certo homem estava dormindo em seu quarto, eram mais de 8:00 horas da manhã. Estava numa posição um tanto preocupante, e as vezes se remexia pra lá e pra cá na cama bagunçada. Os lençóis caídos no chão, seu rosto suado... Talvez estivesse sonhando algo muito bom, não é?

Estava em um sono leve, porém esse sono foi interrompido por uma frestinha de luz que batia em seu rosto com a maior facilidade. Isso o incomodava. Franziu as sobrancelhas, acordando bem devagar com aquela luz. Colocou a mão em seu rosto tomando um pequeno susto ao ver a diferença entre o lugar em que estava no seu sonho, para seu quarto agora.

Respirou fundo, coçou os olhos na maior preguiça. E é claro, não pode deixar de notar os lençóis no chão, então os levantou novamente, com medo que cachorrinho caramelo fizesse algo nada agradável.

Bem, já devem imaginar quem era este homem. Era Rio.

Rio... Como podemos descreve-lo?

Ele é charmoso, sua pele negra macia, seu físico de invejar, musculos fortes. Aqueles dreads que caíam muito bem nele, sua corrente que não tirava por nada... E seu sorriso que derretia qualquer um que visse.
Bem, este era Rio.

O mesmo, acordou meio pensativo, querendo beber água por conta do calor, então levantou meio sonolento e foi direto para a cozinha, avistando seu cachorro dormindo todo aconchegado no sofá. Ele deu um sorriso pela cena, e foi pegar o seu copo pra beber água. No entanto, foi interrompido por uma ligação no celular.

- Ih, começou a perturbação já?- Disse resmungando. Quase desliga o telefone na cara da pessoa, quando viu que era seu amigo, precisava atender de qualquer maneira.

- Fala tu Minas, manda o que essas horas do dia?

- Aô meu amigo Riozin! Como vai a vida sô?- Gritou, o mais baixo no celular, o que fez com que Rio afastasse o seu celular de sua orelha.

- Eu tô mec pô...

- Perfeito, porque hoje nós vai festejar demais!- Falou bem animado.

- Como assim?- Perguntou para o amigo, já colocando o copo no bebedouro de barro que ficava em sua cozinha, colocando uma quantidade absurda de água no copo.

- Vai ter uma festinha por aí, e nós vai!

- Ah é? Por mim, tudo mec.

- Hum! Sabia que ocê ia aceitar fi! Te espero as 8:00, viu? Té daqui a pouco!- Desligou o celular sem mais nem menos. Mal perguntou ao loiro se o mesmo estava bem com o horário.

Deixando isso de lado, o loiro bebeu sua água e trocou suas roupas, iria comprar pão já que estava sem em casa.

Saiu de sua casa sem levar nada, só seu celular e chaves, os mais importantes.
Andou e andou, falando com as pessoas que conhecia, já que era bem comunicativo.
Deu sinais para quase todos que passavam em sua frente ou em seus lados e até chegou a atravessar com uma senhora idosa que estava falando sobre o quão seus netos cresceram. Era boa essa vida, Rio era tranquilo e calmo. Era um homem de sorte.

Finalmente depois de andar até demais, chegou em sua padaria favorita, em que o padeiro que fazia pão e ainda ficava no balcão, o atendeu com um sorriso grande no rosto.

- Eae, o de sempre Rio?- Perguntou ao mais alto.

- Lógico pô. Manda bala.

O padeiro em concordância, pegou uma cesta de pão de sal (Também conhecido como pão francês), colocou bastante na sacola, certeza que aquilo duraria pelo menos uma semana.