𝗠𝗲𝘂 𝗰𝗵𝗲𝗳𝗲-𝗯𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆

epilogo...

any gabrielly

7 meses depois..

As crianças brincavam na areia enquanto Josh
acariciava minha enorme barriga de 7 meses. Isso
mesmo, gráida de novo, quem diria.

Sorri quanto Josh selou os lábios em meu pescoço.

- Como nossa menina está? Com fome?

Maitê.

- Ela não está com fome agora.

-E a mãe dela?

-Também não - selei nossos lábios - obrigada,
amor.

-De nada, vida.

Sorri e ele beijou meu pescoço.

- Josh, vamos fechar a fábrica por aqui né?

-O que? Não, eu quero ter vinte filhos com você,
e...

- Tá maluco? Endoidou? Fumou uma maconha
braba né? Puta que pariu, não. Não aguento mais,
não é você que fica do tamanho de uma porca por
nove meses.

-Você fica maravilhosa, sempre, você é linda, a
idéia de ver você grávida de um filho meu vinte
vezes é realmente tentadora.

- Eu sei, mas não quero ter mais.

Josh riu.

-Tudo bem, então.

Ficamos alí, vendo as crianças correndo na areia,
quando algo do outro lado da praia, nos chamou
atenção.

-Que porra é essa?

- Olha a boca, papai! Quem é aquela nulher loira?

- Entrem em casa, já está tudo fechado, qualquer
coisa... Gritem crianças, o mais alto que puderem.

-Josh não as deixe sozinhas.

- Eu não quero ir até ela sozinho, você vem comigo!

Me assustei com a raiva em sua vOz, decidi não
discutir, então esperei as crianças entrarem em
casa, dei uma última checada, e entrelacei nossas
mãos indo até lá.

- Oi...

- Não vem com essa de "Oi" pra cima da gente não,
estamos felizes e agora você vem nos perturbar de
novo.

Josh esbravejou e eu apenas fiquei quieta.

-parabéns  any!

Ela apontou para minha barriga sorrindo, como
um escudo de proteção, coloquei minhas mãos em
volta da barriga.

-Obrigada.

-O que você quer aqui?

-Vim me desculpar, fui internada em um hospital
psiquiátrico e me curei, agora sou uma pessoa em
paz, eu vou embora, nunca mais vão me ver, eu não
sou mais a mesma Alicia de antes. Enfim, é isso,
espero que possam aceitar meu perdão.

Ela soltou o ar, como se estivesse com um peso nas
costas por um tempo.

-vá!

Josh disse frio e ela olhou para baixo
envergonhada.

-Alícia - a chamei antes de ela sair - espero que
encontre paz, e espero que você seja amada
intensamente, mas antes disso, fique bem.

Josh me olhou indignado quando Alícia saiu.

- Ela quase te matou!

-Eu sei, eu só não desejo mal a ela, não sou assim.
Não posso dizer que a perdoei, mas eu espero que,
um dia, ela seja tão amada como eu sou, essa
sensação de ser amada é maravilhosa, espero que
todos possam sentir isso.

-Você é perfeita.

- Obrigada por tudo, Josh.

- Eu que tenho que agradecer, você completou
minha vida.

Selamos os lábios e as crianças desceram
gargalhando, pularam em Josh e fizeramn uma
montanha humana por cima dele.

Eu me sentei no balanço, apressiando a vista.

Ravi veio até mim, e me abraçou.

- Mamãe?

- Oi meu amor?

- Tem uma garota na minha escola... Ela é muito
legal, o nome dela é Duda, será que você poderia
pegar uma daquelas flores para eu dar de presente
para ela?

- Mas é claro! Seu pai já sabe?

- Não... Eu queria te contar primeiro e perguntar se
você poderia também, contar para ele...

- Posso sim!
Queria ter a dicção do Ravi.

Pensei sorrindo, Josh se aconchegou atrás de mim,
se ajoelhando e passando os braços pelo meu ventre acariciando o mesmo.

-Maitê se mecheu.
Eu disse quando senti ela dar um chute meio forte.

-Aqui.

Coloquei a mão de Josh onde maitê estava
chutando e ele se levantou ficando de frente para
mim.

Pela primeira vez em alguns anos, vi os olhinhos
azuis de Josh brilharem, lágrimas umidecerem os
mesmos e, segundos depois, caíram sem som.

-Ah meu amor, não chore.

-É difícil, eu te amo tanto, que é difícil guardar
dentro do peito.

- Não sei se é possível, mas a cada segundo me
apaixono mais por você... Isso é tão clichể..

Rimos em meio as lágrimas.

-Eu te amo, Josh. Para sempre.

-Para sempre...

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acabou.....
gente muito obrigada por cada pessoa que leu até aqui, foi muito bom escrever essa adaptação, e quem sabe mais pra frente não vem mais emmmm